Acabar o Encanto

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Acho que você meio que se apaixona por todo mundo que conhece. Faz parte do seu encanto. Você está apaixonada pelo amor.

Por enquanto sorrisos.
Pôr em cantos, só risos.
Por encanto, sou riso.

Encantado?
Confesso!
Como num conto de fada mais bobo Você me escolheu...
E o encanto foi tanto Que eu sem perceber Já estava em você
Mas voltei, Porque sei manipular meus sonhos
E minha alma passeia por onde quero
Mas voltando a você...
Me conte o que fez Nesse tempo que espero..;
E essa felicidade?...Sincera! O
nde estava esse olhar Que conhece o meu Sem querer me entregar J
á estou ao lado seu E assim seguirei Pelo tempo da delicadeza...

Sonho
O sonho tem um encanto
que as vezes não percebemos
É nos sonhos que somos
quem realmente queremos

O encanto de um sonho
esta no pensamento
Que revela a sua alma
o que somos por dentro

Nem todo encanto é feitiço. Nem todas nascem bruxas. Algumas nascem com o dom de encantar com um lindo sorriso e um olhar sincero.

Lembra do nosso primeiro encontro?A gente não sabia o que falar.Seu beijo, seu sorriso, seu encanto me deixou sem ar pra respirar!

Há um encanto no proibido que o torna inexplicavelmente desejável.

Tudo começara como uma página de romance. Mas agora, terminado o encanto, as coisas se apresentavam como uma realidade sombria.

Minha fonte de desejo.
Doce encanto,pura magia.
Só há prazer com teu beijo.
Seja noite ou seja dia.
Eu não fico sem você.
Ai de mim eu morreria..

A vida é a cores... mas até nos momentos em que fica a preto e branco tem o seu encanto... basta ajustarmos a nossa visão.

Tenho amigos que me valem tanto.
Ah...se soubessem,
tamanho encanto
que causam dentro de mim.

A paixão, o encanto, é a ausência de palavras, é a vida revestida de silêncio e transbordando insinuações. O amor sobrevive no mistério, no desvelamento cotidiano que nunca chega à plenitude, porque tudo o que já está pleno, já está pronto.
O amor só é amor porque é inacabado, é metade que chama, implora e pede clemência. Amar é uma interessante e bonita forma de carecer, de ser fraco, de entregar os pontos, de viver sem armas, como se por um instante, só por um instante, a luta que marca a nossa sobrevivência tivesse entrado em estado de trégua.
O encanto que sobrevive no amor só pode durar enquanto se estenderem os segredos que sacralizam a relação. E por isso é necessário retirar as sandálias dos pés, pisar com leveza, olhar com cuidado. O amor é amigo do silêncio. Sobrevive no querer dizer, na tentativa frustada de verbalizar o que é a crença da alma, o sustento do espírito.
A saudade é benéfica ao amor. Distantes, os amantes mensuram o tamanho do bem-querer. Medida que se descobre nos desconcertos da ausência, no engasgo constante da recordação, recurso que faz voltar no tempo, engana as horas, aproxima as peles, diminui as estradas, ancora os navios, pousa os aviões, faz chegar os ausentes.

Para resistir ao encanto da paixão, é preciso segurar a imaginação

Eu quero o charme, o encanto e a sedução; tudo isso é essencial.

“Meu encanto precisa da saudade...”

“Era uma vez uma menina que amava um pássaro encantado que sempre a visitava e lhe contava estórias, o que a fazia imensamente feliz. Mas chegava um momento que o pássaro dizia: “Tenho que ir”. A menina chorava porque amava o pássaro e não queria que ele partisse. “Menina”, disse-lhe o pássaro, “aprenda o que vou lhe ensinar: eu só sou encantado por causa da ausência. É na ausência que a saudade vivi. E a saudade é um perfume que torna encantados todos os que os sentem. Quem tem saudades esta amando. Tenho que partir para que a saudade exista e para que continue a ama-la e você continue a me amar...” E partia.
A menina, sofrendo a dor da saudade maquinou um plano: quando o pássaro voltou e lhe contou estórias e foi dormir, ela o prendeu em uma gaiola de prata, dizendo: “Agora ele será meu para sempre.” Mas não foi isso que aconteceu. O pássaro, sem poder voar, perdeu as cores, perdeu o brilho, perdeu a alegria, não tinha mais estórias para contar. E o amor acabou. Levou um tempo para que a menina percebesse que ela não amava aquele pássaro engaiolado. O pássaro que ela amava era o pássaro que voava livre e voltava quando queria e ela soltou o pássaro que voou para longe.”

Há um gosto de vitória e encanto na condição de ser simples. Não é preciso muito para ser muito.

⁠Por isto gosto de pegar a estrada. É bom para fazer você lembrar que o mundo é maior do que o interior da sua cabeça.

⁠As pessoas pensam em si mesmas como pontos se movendo no tempo. Mas acho que é o contrário. Estamos imóveis, e o tempo passa entre nós soprando como um vento frio.

⁠"⁠Bonedog"

Voltar pra casa é terrível, quer os cães lambam o seu rosto ou não.
Se você tem uma esposa ou apenas solidão em forma de esposa esperando você, voltar para casa é terrivelmente solitário.
De tal modo que você pensará na opressora pressão barométrica lá de onde acabou de voltar com afeição, pois tudo é pior após chegar em casa.
Você pensa nas pragas grudadas nos talos da grama, longas horas na estrada, assistência rodoviária e sorvetes e as formas peculiares de certas nuvens e silêncios com nostalgia, porque você nem queria voltar.
Voltar para casa é... simplesmente horrível.
E os silêncios caseiros e nuvens não ajudam em nada, além do mal-estar geral.
Nuvens, do jeito que elas são, são de fato suspeitas e feitas de um material diferente, do que daquelas que você deixou para trás.
Você mesmo foi cortado de um outro pano nublado, devolvido, remanescente, malfadado pelo luar, infeliz por estar de volta, esgarçado em todos os pontos errados, um terno desfiado, maltrapilho, surrado.
Volta pra casa, aterrissado da lua, forasteiro. A força gravitacional da terra, um esforço agora redobrado, desamarrando seus cadarços e os seus ombros, entalhando mais fundo a estrofe de suas preocupações em sua testa.
Você volta para casa afundado, um poço ressecado ligado ao amanhã por um frágil fio de... Enfim.
Você suspira no massacre de dias idênticos, que é melhor aceitar, de uma vez.
Bem... enfim, você voltou.
O sol sobe e desce como uma puta cansada. O clima imóvel como um membro quebrado, enquanto você não para de envelhecer.
Nada se move, além das marés de sal no seu corpo. Sua visão embaça, você carrega o seu clima com você, a grande baleia azul, uma escuridão esquelética.
Você retorna, com uma visão de raio x, seus olhos se tornaram famintos. Você volta pra casa, com seus dons mutantes, para uma casa óssea.
Tudo o que você vê agora, é tudo... osso.

(Poema Bonedog, de Eva H.D.)

⁠Suspeito de que os humanos sejam os únicos animais que sabem a inevitabilidade de suas mortes. Outros animais vivem no presente. Os humanos não podem, então inventaram a esperança.