Abstrato
O pensamento quando está no abstrato; pode ser o pior
momento de um pensador; pois está em sua encubencia
o poder de registra-lo, e a responsabilidade de passar
adiante.Lembre-se reflita sobre o poder da comunicaçâo.
Porque está na informaçâo o poder das açôes.
ABSTRATO
Eu sou o tudo...
Eu sou a busca...
Eu sou o nada!!
Em um sentido...
Dentro e fora,
Um futuro.
A descoberta,
O fascínio...
A paixão...o amor.
Eu sou a vida.
A despedida...
Eu sou a morte...
Em um adeus...
Eduardo
Fizemos um trato: íamos colecionar palavras.
Te dei abstrato, polionda, cimitarra, Pulitz.
E você veio com prato, camiseta, jarra.
Putz!
..E eu me canso de toda essa parafernália linguística que tenta definir este abstrato que é a Felicidade. Como tudo na vida é relativo, relativa também é a idéia que dela se faz. Rendo-me e escrevo mesmo assim... Não acredito na hipocrisia do “eu sou feliz”; quem é permanece e Felicidade não é inércia, é variação. É sentimento adquirido e de pouca consistência, então não se é feliz, fica-se Feliz e para ficar, não precisa ser, nem permanecer, só estar.
Quem quer “ser feliz” precisa ser imediato, consumista e perfeito e é esta perfeição que impossibilita o “ser” favorecendo o “estar”. Felicidade não é individual, é democrática; precisa de outros para acontecer. Ninguém está feliz sozinho; felicidade influencia para o bem ou para o mal quem está em volta. Consegue ser pessoal sem a obrigação de ser intransferível. É sentimento gratuito, mas precisa ser conquistado.
Felicidade não é contentar-se com a realidade que se vive e sim ter a capacidade de tornar esta realidade melhor. Felicidade é fazer acontecer ainda que seja para outros. É a tentativa nem sempre garantida de acerto. É o fracasso que traz a lição. Reconhecer que vale à pena viver é insuficiente para defini-la. É preciso vivê-la e vivê-la intensamente!
“Estou feliz, mas não o sou”.
Meu silêncio quase abstrato.
Do que eu mais precisei foi de conforto, emocional. Na vida as coisas são tão difíceis, mas escrever me salva a alma, como se o mundo estivesse a espera da minha escrita, e as pessoas estivessem gritando de vontade me ler, “Escreva, Escreva, Escreva!!”. Mas como se isso fosse possível, quando ninguém mesmo me conhece, nem eu própria sei de onde vim, ou pra que exatamente estou aqui. Mas na corrida que eu sempre me perco, há de ter alguém me esperando, há de ter alguém pra me dar um apoio emocional, ou ofensivo.
Eu espero para que todos durmam, mas na maioria das vezes eu durmo primeiro, pois não vejo a hora de chegar em casa e me deitar para me desligar da realidade, as pessoas que já não tem mais prazer em viver deveriam ser chamadas de “anti-vida”, sim, as que perderam totalmente a vontade de levantar e continuar.
Mas mesmo que o mundo acorde sempre de manhã, eu sempre vou ter amor, seja lá de quem for, ou meu próprio, sei que nasci para poucas coisas, e elas são, escrever, amar meus filhos que ainda pretendo ter, e amar o mundo com sede de viver, mesmo sendo fingimento, talvez alguém um dia consiga se acostumar com essa rotina de quem é feliz, e por se acostumar tanto, nem perceba que já se é feliz verdadeiramente, sem mentiras.
Um dia na casa mais bonita da cidade, a gente vai se encontrar, eu vou ficar em silêncio, como de costume, é o que eu mais faço, fico em silêncio, e vamos ter uma conversa silenciosa, eu e você, vida.
Vamos discutir esse estado tão vazio em que meu coração e alma se encontra, quero um dia poder ter forças pra mostrar ao mundo que a minha opinião também quer ser reconhecida, apesar de ser injusta, mas o amor que carrego comigo é para os outros, estou disposta a amar qualquer ser, a ponto de perdoar até a mim mesma. A ponto de amar uma criança e cuida-la e cria-la para ela mesma, e souta-la no mundo, depois que já se acostumou tanto comigo a ponto de me chamar de velha careta.
Sou um tanto quanto careta, na verdade beber e fumar sozinha e coisa de quem é meio viciado em solidão, eu gosto só do que me interessa, e que fique bem claro, eu odeio gírias, e tudo que se está na moda, e tudo que todo mundo usa. Adoro a diferença que alguns tem prazer em fazer, adoro contestar em silêncio, beijar na chuva e beber sozinha, sim, sem ninguém, já não basta ter que aguentar as minhas próprias opiniões formadas em relação a tudo, e todas são absurdas, sobre o amor eu já nem sei, como se já não bastasse eu, eu não me aguento quase sempre, tenho antipatia por mim mesma. E fico absurdamente feliz quando encontro alguém mais perdido que eu.
MUDANÇA
Se acaso, abstrato até do que tenho sonhado
Ainda estou neste mundo só comigo
E, sincero ao que já não serve nada
Pelo mesmo caminho, quase à metado sigo.
Domina em mim desfeito o que já contei
Como meus sonhos aberto que falava
E muito pouco daquilo que provei
O amargo e o doce do acordo programado.
Aí me solto, abro as mãos e tudo largo
E conto o tempo, nutro a minha aparência
E me confundo se fora tudo sonhado
Ou de verdades que me dói a consciência.
Se em outros lugares a vida teme aportar
E de pequena, se fazendo, triste dormir
Se por encanto a lua e o sol ficam a desenhar
As mesmas dores, esperanças pressenti.
AO OCASO À AURORA
Num abstrato sol que eu estranho
Reside a luz que emana de ti
E que me absorto por jatos de cores
Na temperatura dos teus olhos
Que se deslumbram.
Os homens preferem as noites densas
Por sobre a lua
E elas não são deles
Nem queima
Nem se origina de uma força eletromotriz
A luz avermelhada do sol
Destaca o fogo das caatingas
O maldizer de quem se amedronta e conta as horas
Face da lua toda branca e reticente
Em fases se distrai e passa
Do horizonte dividido em pedaços de estrada.
O sol tem uma estação na mesma posição
E como a velha locomotiva
Não se cansa e precisa de mais gravetos
E quem lhe alimente em sua fome voraz.
A lua renasce em partes por vezes se arremete
À terra por discos voadores.
E nós voamos também além horizontes
No dia pela amarelidão da luz
À noite pelo foco brando do luar.
O abstrato seja no horizontal ou vertical... a gente sente... percebe... esquece... aparece...sem hora e sem data... aquece... e nunca esquece.
Vivemos à procura da felicidade, mas ela nada mais é do que um abstrato sem fim. Uma busca pelo que buscar.
Na temática das discussões é necessário sabermos diferenciar o abstrato do real, do palpável – aquilo que, sobre medida, tornamos subjetivo - longe de mim querer a acreditar que o ser humano não seja mutável, sobre tudo, flexível. A história está ai para provar tais mudanças.
A fé é antes um delineador de conduta. Sutil, abstrato, filosófico. Jamais uma tábua de regras escritas ou não. O mero registro, seja onde for, não faz dela sagrada o suficiente para salvar uma alma nem curar carne alguma.
Passei uns dias pensando em como somos vulneráveis ao amor, ao esquecimento, ao abstrato... E pensei em tanta gente que eu conhecia, ainda conheço, mas que não fazem mais parte da minha vida rotineira como antigamente. E pensei em como eu era feliz quando eu as tinha por perto, e percebi que não damos valor ao simples da vida, ao momento, ao sorriso, aos abraços... Hoje sinto falta da sinceridade que carregava os sorrisos que me eram dados, aos abraços que me arroxavam que chagava até doer. Mas era bom, e eu não sabia que aquilo tudo iria me fazer tanta falta hoje. Amigos de infância, família de infância, vizinhos de infância... Todos crescemos e tomamos rumos diferentes. Uns mudaram de cidade, outros casaram, outros se foram... Mas todos acabamos morrendo um na vida do outro. E é disso que estou falando, de morrer na vida de alguém mesmo que ainda estejamos respirando. Hoje ainda vemos isso. Eu já morri na vida de tanta gente que achava que iria viver eternamente. Eu já matei tanta gente da minha vida também. Isso faz parte, acho. Mesmo não querendo, a gente acaba esquecendo do tal abraço que aquele tal alguém te deu, do sorriso que aquele teu "amigo" soltou pra você... A gente esquece, porque somos vulneráveis ao esquecimento. Odiamos ser esquecidos, mas esquecemos de datas importantes como, o dia que você conheceu seu amigo, ou quando te deram uma carta, ou até mesmo aquele sorriso sincero. Esquecemos do simples da vida. Eu realmente queria não esquecer. Mas, mesmo tendo tanta gente me tirando das suas vidas, eu continuo lembrando delas, e de como elas me fizeram felizes, e de como elas me fizeram bem, e de como eu ainda queria viver mais um pouquinho só pra mostrar que morrer é pra sempre, e que se me matarem eu não voltarei mais. Eu quero viver mais na vida de cada um que me rodeia, quero deixar saudades, lembranças... Deixar um: EU VIVI PRA TE FAZER FELIZ.
Eu sinto falta de coisas que eu ainda não vivi com você. Desenhei em você o amor abstrato e cheio de cores que eu quis viver. Não sabia que você não ia topar colorir. Quando penso no seu corpo encaixando no meu e no meu cabelo embolando no seu travesseiro, saio tentando encaixar em outros corpos, corpos melhores que o seu, talvez até mais atraentes, mas que não suprem o espaço que você deixou aqui.
Eu quero você, como nenhum outro alguém quis, embaralhado dos piores defeitos e das menores qualidades, mas eu quero. Quero você pra acordar, pra fazer aquela comida sem graça e ouvir você dizendo que está uma delícia, tomando aquela cerveja amarga e dizendo que o que importa é a minha companhia, compondo aquelas músicas cheias de romantismo e dizendo que eu sou a razão de todas elas, ouvindo sua voz tão macia, cantando pra mim e me fazendo acreditar no exagero do seu amor. (Bruna Akamine)
Dentro das 44
Revelo-me,
Destrato com meu retrato.
Status
Que circulam o abstrato.
Dia chato.
Ratos criam normas
E eu quem paga o pato.
"Penso que o resultado do meu pensar evolui quando busco, em meus pensamentos, algo abstrato para desvendar, enquanto que, ao expor esta mesma ideia para as outras pessoas, a minha linguagem fica obscura".
Todos buscam um futuro abstrato, suas escolhas no presente são senhas de decodificação. O futuro será positivo, se suas escolhas assim forem.
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