Abismo
Prefiro estar com o SENHOR no mais profundo abismo do que no mais alto dos luminares, mas distante de Sua presença e de Sua vontade.
Sempre ouve ideias contrárias sobre todas as coisas, mas não permita que as lhe direcione ao abismo"
Arnaldo Chinemero
eu sinto como se estivesse caindo
de um abismo
e subisse para o céu
e ficasse presa no espaço, e sendo feita de réu.
A mente e um portal para o abismo ou para o sucesso. Quem escolhe a porta que deseja abrir e morar é voce!
antes do encontro
procurar uma escada de madeira
dando para o abismo
é uma ação que só pode acontecer nesta língua
estranha e numa cidade cortada por um rio
que fique no meio dos dois
(quando um precisa ir embora
para sempre)
mas um dia ela chega
com a pergunta:
– o que vem à sua cabeça
quando digo a palavra
amor?
um dia desce no meio do dia
e vê. e um dia vê a peça lilás sobre a quina da mesa
quando volta. ele diz saltar. saltar para fora.
e atravessa na esquina
procurando a escada. depois diz que quer saltar
para fora desta canção.
mas um dia chega com
a pergunta:
– o que vem à sua cabeça quando
digo a palavra amor?
e ela responde
que amor em japonês
se diz /ai/.
e, de repente, um branco.
as linhas se tornam cada vez mais
quebradiças. um banco parado no meio da cena,
um quadrado iluminado e a frase mais longa
que ele me disse nos últimos
seis meses.
o que significa um cachecol vermelho
pinicando sozinho?
uma abelha, pensa, mas o cachecol pinicando,
voando como uma abelha, talvez um inseto
estridente, incidente para ouvir quando ele
chegar e vir.
agora sobrou apenas a estática
tremendo e você a leva de volta até o barco:
– a estática?, pergunta, você lembra
daquela vez? e ela fica parada na chuva
com o colete salva-vidas esperando
alguma coisa acontecer.
[aqui o telefone
vibra na bolsa e um parêntese
para dizer que não sabe onde está mas é longe
não sabe onde está mas é frio
não sabe onde está mas é quase.
ao ouvir a voz,
parece de verdade,
e então ele levanta e me diz algo
sobre o fim
ou sobre o sim
e toca na tela uma imagem
do filme]
Eu queria voar
Enquanto corria contigo de mãos dadas de frente pro abismo,
eu temi que no salto, nossas mãos se separassem,
Tu como ser imaculado que sempre foi, voaria naturalmente aos ceus,
A mim caberia a queda, e o chão.
Eu tentaria voar em sua direção inutilmente,
te veria afastando cada vez mais rapido,
e gradualmente sentiria meu fim.
Eu queria voar, beirei o abismo e me assustei,
O ceu pertence a ti, pois és divina,
Es agora tal nodóa do passado...
Enfim, eu temi , como tolo petrifiquei,
tenho a sorte de ver teu voo,
e de poder dizer a todos que tive o prazer de correr com voce,
e sentir tuas mãos, ora gelidas ora ardentes,
Tua pele tão pálido como seu nome diz,
Temo que se esqueças de mim...
Mas a ti sempre olharei aos ceus,
pensando no voo que por covardias e infortunios eu não fiz
Eu quis voar, olhando teu voo e a queda,
o abismo não parece tão ruim assim..
Escuro
Eu ando,
Ando cada vez mais para o abismo
O da minha mente
Sem esperanças
Sem ninguém
Sem saida
Um vazio
sem fim.
fui agraciado pela imortalidade, um dom que só me levo pro abismo profundo, há sombra da solidão, viver uma eternidade é bom mas também ruin pelo fato de vivência toda vez a perda das pessoas que amamos
Muita gente está se divertindo no abismo da indecisão entre o que pode e o que não pode, mas vale lembrar, que na sua volta, Jesus retribuirá a cada um mediante o que este tiver semeado, e o preço será a eternidade, quer com Cristo ou sem Ele, PENSE E FAÇA O CORRETO HOJE !
Passo pelas marcas de um rio que me sufoca, sem me aperceber, dou por mim entregue ao abismo de uma vivência quase sem sentido.
CERTA VEZ
Certa vez eu dissera a mim mesmo que a poesia acalmava a alma. O resultado? Caí no abismo.
Eu vejo uma cidade bonita, e um povo radiante, que logo ressurgirá do abismo. Eu vejo vidas, pelas quais dei minha vida, tranquilas, úteis, prósperas e felizes. Eu sinto que sou bem-vindo em seus corações. É uma atitude melhor a que tomo agora, a melhor que já tomei, é um descanso muito melhor para o qual me vou. O melhor que já conheci... Trancas podem ser trocadas, mas talvez não devam. Só desta vez...
Lado sombrio do mundo azul
Mar com um abismo de mistérios
E nós, desvendando Marte que está a milhões de metros
Procurando água na galáxia
Sem preocupar com nossa dádiva
Lugar remoto da nossa personalidade
Não sabemos nem ver um filme de verdade
Sem paciência, com pouca resiliência
Vamos voltar no tempo
Alugar um VHS, respeitando,
Assistindo por completo
Tudo virou passageiro,
O amor, a confiança
Quem vem de confronto com nossa arrogância
E assim,
Vemos quanto somos vazios nessa pequena...Quarentena...
Não conseguindo nem aguentar nossa própria existência
Quebrando as regras
Preferindo infectar a galera
Sem entender o interior
Enganando o exterior
Transformando em armadilha
Tirando fotos para esconder, nossa futura guilhotina
Imensidão azul do início compatível com a almofada
Que fica toda molhada
E só pensamos em solucionar outras paradas...
Talvez o melhor a se fazer seja deixar quieto e deixar o outro se afogar em seu abismo. Talvez, o melhor a se fazer seja deixar a ignorância abraçar a melancolia dos condenados. Talvez o mundo seja deles, dos tolos, dos que precisam das muletas morais pra se afirmar, dos que tem seu conhecimento baseado em livros esotéricos. Talvez seja melhor se entregar ao silêncio e a indiferença, assistir os bonecos conduzirem o espetáculo ao seu ápice final, ápice desastroso, indigno, melancólico e deprimente. O mundo e a verdade pertencem aos primatas desnudos. Os filhos de Sócrates desejam reinar, deixem-os brincar, brincar de matar e destruir, brincar de saber e de pensar, brincar de criar e usurpar. A eles pertence o mundo e o tal conhecimento.
Aos adoradores do abismo eu digo, bebam de sua histeria e levem este lugar com vocês de volta aos portões de Hades, lugar de onde nunca deveriam ter saído. Tão podre quanto um morto é o fraco que caminha sob a pele de um vivo. Eis o homem, átomos girando em delírios descontrolados e eis o fim, o devaneio de primatas sentados em seus tronos irreais.
Brindo então aos portões, brindo então aos pequenos, um brinde aos tolos e aos homens de boa fé. Lhes entrego o silêncio, que talvez seja a única coisa que saibam verdadeiramente digerir.
Eu só queria falar dessa saudade
existente nesse abismo sem fim.
Tornando meus dias ruins.
Pois isso não é sinônimo de amor,
senão antônimo de mim.
Roda um filme na cabeça,
fazendo que eu entorpeça.
Sentindo uma algema irreal.
Teu ego é imoral,
e é tão distante do meu ser.
Me vejo em guerra contra você,
já com outro, me sinto em traição.
Essa é a minha condição,
minha ira,
minha sentença.
A máxima da abstinência
que essa química pode me causar.
Teu sorriso,
tua voz,
teu olhar,
alteram meus cromossomos.
Assumo: sou sintomática.
Desses instintos me tomo.
“O abismo é um convite ao salto do desconhecido, a um só tempo, a coragem me permite olhá-lo e a covardia, má conselheira, incita o mergulho.”
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