A Tristeza Virou Depressão
Um dia, aos prantos, escutei do vazio que me confortava que não era preciso o medo de chorar, pois chorar limpa a sua alma.
Nas arduras e aflições, busquemos o Senhor e Criador, que tem o poder para nos socorrer e capacitar a suportar todas as adversidades da vida.
Não é possível que meio mundo esteja surtando ao mesmo tempo por uma simples questão psicológica.
Deve ter alguma coisa na água que andam distribuindo por aí.
Sinto-me vazio. Como se tudo que afoga, supre, e é lançado ao lixo; estivesse saído de mim, sem nunca ter estado.
(Nepom Ridna)
Quem não agradece, reclama e cada vez mais desvaloriza o que tem em si e a sua volta até infelizmente chegar no inevitável, uma tristeza profunda e depois ser abraçado pela pior doença, a depressão.
Beira a insanidade.
Contorce-se, movimenta o corpo de forma estranha e incontrolável, como se não detivesse domínio sobre si.Espasmos súbitos, ligeiros.
Fita o vazio, os olhos vagam e a mente se perde em um vão de nada.
Tem derradeiras lembranças confusas e alusões sobre o porvir, mas sem conclusões.
Parece uma overdose espontânea, cuja causa é desconhecida, indefinida.
Todo o conhecimento adquirido obscurece-se de repente, esvai-se, adormece nos recônditos cerebrais.
Frequentes são os sintomas descritos acima. Beira a insanidade.
Talvez seja um dom: desprover-se da lucidez.
Talvez, no fim, enlouquecer seja o único jeito de sobreviver.
Não sabe o que dizer.
O coração queima e acelera. Os olhos estão lubrificados por um choro que não cessa.
A emoção faz os pelos dos braços e das pernas se arrepiarem, mas a boca permanece calada.
Som algum se atreve a sair dali.
A verdade é que o silêncio, ainda que nada atrativo por aqui, agora se faz dominante e, irresistivelmente, confortável.
Os meus demônios
Afastou-nos e nos separou
Hoje não sou o mesmo
Onde estou?
Estou no canto de meu quarto
Onde mais um dia aqui por ti clamou
Saudades, ansiedade e depressão
É apenas as dores que sinto em meu coração
Ver você partir sem dar adeus
Aqui estou em minha cama, clamando a Deus
EU SINTO MUITO
Eu sinto a dor,
O horror, a ferida aberta;
Esse calor que queima,
O frio que corta,
A casca deserta.
Eu sinto a culpa,
A exaustão, o mal tão carente;
O sol que me cega,
A chuva que cai,
A alma ausente.
Eu sinto as horas,
O passado, o futuro que morre;
O presente que grita,
O silencio que abraça
- Prisão que socorre.
Eu sinto os sorrisos
Tocar-me os ouvidos,
Cobrando atenção... ;
Eu sinto saudade,
Eu tenho vontade,
Eu quero o perdão!
Eu sinto muito!
Itamar FS
Monólogo da ausência.
A verdade é que não sei viver,
O mais fácil mesmo é se esconder,
De mim,
Dos outros,
Viver vestida de sorrisos vastos,
Assim como as incertezas são,
Trocando sim pelos nãos,
Porque?
A vida acontece sem a gente querer?
A maior parte das escolhas,
Independem realmente das nossas próprias,
Vivemos numa algema de dinheiro,
De sociedade...
Sei que nem tudo é maldade,
Mas,
Ensurdecidamente,
Ela envaidece,
Os seres humanos,
Como semente plantada,
Cresce e floresce em dor,
No coração de outras pessoas,
Tão humanas quanto ela...
Então, porque isso acontece?
Essa verdade me entristece,
Muita gente padece,
Adoece,
Enquanto a esperança permanece,
Quero ser a mudança,
Permanecer em Constância,
Escopa de quinze.
Alegria em viver,
Prazer em conhecer.
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