A Riqueza e a Pobreza
Dizem que é melhor ser pobre e feliz do que rico e miserável, mas e se a pessoa for moderadamente rica e deprimida?
O princípio do verdadeiro luxo é ter conhecido o inverso. Um depende do outro. É preciso ser um pouco pobre para ser realmente rico. E vice-versa. Para suportar a pobreza, você precisa saber que a riqueza existe.
O crítico critica, o policial protege, o professor ensina e o médico salva, mas o fofoqueiro está à espreita para falar mal dos quatro.
A tua vida é uma das mais fascinantes histórias na trajetória do tempo, pois te traz a luz da consciência os teus dias vividos sobre a terra.
Já conheci mais de um rico-pobre, assim como pobre-rico, enquanto situação financeira versus sapiência e humanidade.
Não conheço os caminhos do sucesso, pois não os tenho ainda, mas conheço os caminhos do fracasso pois é de lá que venho.
Rico quando é sortudo
Inventa a sorte Chutar
Assim se apega a tudo
Para dos pobres xingar
Mais quando ver que já era
Começam se lamentar
Não sei quem fez a probeza
Pra de muitos se aproveitar
Mais sei que a natureza
Tem muitas lições a dar
Por isso morro pobre
Sem dos outros se gabar
Temos o suficiente.
Provérbios 30:8 e 9. “Afasta de mim a falsidade e a mentira, não me dês nem a pobreza nem a riqueza, dá-me o pão que me for necessário, para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecido, venha furtar e profanar o nome do Deus.”O suficiente c equilíbrio e contentamento, é tudo que precisamos. Sempre que inclinarmos para os extremos, influenciados por nossa cobiça, tanto na esfera carnal ou material, temos que considerar esta inclinação como termômetro de quê estamos perdendo nosso contentamento. Nesta hora, precisamos retroceder e considerar o que nos seja suficiente. Para isso, teremos que acionar a gratidão pela abundância do que possuirmos. Se compararmos nossas vidas com um queijo fatiado em pequenos pedaços, e nomearmos cada pedaço como uma dádiva recebida por Deus, veremos que foram muitas as conquistas no Senhor. Temos o suficiente. Precisamos tão somente de um coração grato para andarmos com contentamento. Por isso a Bíblia diz: Sede agradecido!!!
Narcizo Mendonça Freitas
Sua liberdade financeira não é determinada pela quantidade de dinheiro que possui, mas pela qualidade do poder que exerce sobre seu dinheiro
Do livro: "Não jogue seu dinheiro no ralo"
Há aqueles que ganham tanto que não sabem perder, enquanto outros perdem tanto que talvez nem saibam ganhar.
Hístórico das violências cometidas contra as minorias
Começaremos essa retrospectiva dando ênfase ao quão atrasados se encontram os seres humanos, moralmente, desde as primeiras e remotas civilizações “organizadas” das quais temos registros. É importante observar a ótica pela qual a humanidade enxerga, desde a antiga suméria, o conceito de desenvolvimento: do passado ao tempo contemporâneo, seres humanos exploram outros seres humanos para adquirir o tão almejado e ilusório equilíbrio social. É ilusório, pois que, pelo ponto de vista do conceito de justiça, não há distribuição de oportunidades justa e proporcional à condição de capacidade e circunstâncias nas quais cada um se encontra. Descartando a explícita realidade de que todos somos iguais, os que concentram o poder “espremem” cruelmente os menos favorecidos, através da exploração exacerbada, ignorando e privando essas minorias das mínimas condições dignas de sobrevivência. Fazem isso com o único intuito de conservarem seu podério e massagear seus respectivos egos. Através dessa maquina social injusta, os monstros do poder direcionaram às civilizações em avanços intelectuais, tecnológicos e arcaicamente culturais. Entretanto, prevalecendo a exploração e a desigualdade, nossa sociedade continua carente de desenvolvimento moral. O que mudou “de lá, pra cá”?
Iremos abordar, a seguir, o histórico dessa exploraçao que é cometida contra as minorias, analisando vagamente os fatos, no que tange o contexto mundial, e, dando destaque, no final, aos fatos ocorridos no Brasil. Comecemos pelo primeiro povo conhecido pela fundação de cidades-estado, construções dos primeiros templos e palácios explêndidos e, a descoberta da escrita, os sumérios. A hierarquia social era dividida entre escravos, “cidadãos” e “monarcas”, como existe ainda hoje, mascaradamente, na estrutura de alguns países. Observemos que de 6 mil anos atrás, até os tempos atuais, o sistema de exploração continua nítido, camuflado em direitos fictícios que não alcançam, na prática, os menos favorecidos. Esse pseudo-desenvolvimento das civilizações arcaicas, com base na exploração da escravidão, perpetua nas civilizações posteriores, como: Egito, Grécia, Roma etc. Ainda no desenvolvimento do início de nossa civilização contemporânea, encontramos o uso do trabalho escravo como principal fonte de rendimento das classes que concentram o poder e, de desenvolvimento das duras e básicas funções das civilizações.
Ainda no descobrimento do Brasil, observamos a exploração e dizimação dos índios. Vimos que, do Brasil colônia aos tempos atuais, ainda que abolida a escravidão, os menos favorecidos continuam atados e fadados ao trabalho duro e incessante, que mais favorece a concentração de Poder do Estado e a concentração econômica das classes dominantes, do que aos próprios trabalhadores. Nesse desfecho egoísta, de ciclo vicioso, onde o homem explora o outro homem, essa exploração continua explícita até os dias de hoje. Não seria uma pseudo-escravidão? Também devemos abordar os grupos de minorias que sofrem outros preconceitos, como os covardes crimes cometidos, ainda hoje, contra os indígenas e indigentes(moradores de rua), por concepções preconceituosas de cunho cultural e interesses econômicos possuidos pelas classes dominantes. A classe burguesa, como sempre, massacrando e oprimindo os menos favorecidos por motivos estritamente fúteis. Absurdos como estupros cometidos contra jovens moças e mulheres da classe pobre, por burgueses, também são um exemplo de violência contra as minorias, visto que em vários casos os burgueses sofrem penalidades brandas, com várias regalias, recebendo rapidamente, de volta, a liberdade para transitar livremente nas ruas e exercer suas egóicas concepções de liberdade. Vivemos a cultura do isolamento, onde, de geração em geração, os burgueses continuam em cima, e os pobres submissos, sem chances justas de ascenção econômica e cultural. Também há relatos de discriminação contra alunos que ingressaram na faculdade por meio de bolsas destinadas a estudantes de pouca renda, além de vários outros absurdos. Impera também o preconceito contra os homossexuais, como temos visto, em atos agressivos, físicos e morais, de nítida homofobia. Não devemos deixar de expor, também, a intolerância religiosa nas quais minorias lutam contra outras minorias, resultando em desastres físicos e morais. É importante enfatizar que os próprios indivíduos que fazem parte das minorias, acabam, por vezes, influenciados por ideologias que os abastecem de preconceitos e atitudes rigorosas contra outros grupos de minorias. Está expresso e saliente no contexto atual que, vítimas da ignorância que decorre da falta de oportunidades de progresso educacional, financeiro e cultural, os oprimidos e menos favorecidos tem se confrontado, ao invés de se unirem. Isso também é incentivado pela maquina parasita em que as classes dominantes transformaram o Estado, onde o sistema continua espremendo todos os recursos físicos e intelectuais das classes inferiores, a fim de preservar de forma egoísta o seu podério burguês, econômico e político. Por fim, a burguesia estruturou a sociedade de tal forma que, os pobres ficam isolados entre si e são ludibriados por pseudo-ideologias(injetadas por burgueses) que os mantém na escuridão, lutando entre si, e, indiretamente, favorecendo, engrandecendo e zelando pelo egoíco podério das classes maiores.
A fúria das tempestades, dos terremotos e tsunamis, pode até levar a nossa casa, a nossa vida ou a vida das pessoas amadas, só não podemos deixá-la levar a nossa dignidade.
