A Procura do Homem Perfeito
O progresso de um lar não está na glória do homem pensar muito, mas sim está na mulher que reflete a combinação de ideias do seu marido.
A morte é arrogante, robusta, a fé mais grande do homem não corrompe a sua natureza! Ela assusta e envenena os vivos com seu perfume.
As pessoas contemplaram Jesus como homem em Gadara, mas o endemoninhado gadareno contemplou Jesus como rei da Glória (o que quer de mim, Jesus filho do Deus altíssimo?).
O homem jamais conseguirá desembaraçar-se de si mesmo, em benefício de uma personalidade artificial. A simples tentativa de fazê-lo desencadeia, em todos os casos habituais, reações inconscientes: caprichos, afetos, angústias, ideias obsessivas, fraquezas, vícios etc. O "homem forte" no contexto social é, frequentemente, uma criança na "vida particular", no tocante a seus estados de espírito. Sua disciplina pública (particularmente exigida dos outros) fraqueja lamentavelmente no lar e a "alegria profissional" que ostenta mostra em casa um rosto melancólico.
Quanto à sua moral pública "sem mácula", tem um aspecto estranho atrás da máscara – e não falemos de atos, mas só de fantasias: suas mulheres teriam muitas coisas para contar. Quanto ao seu abnegado altruísmo, a opinião dos filhos é outra. O indivíduo tende a identificar-se com a máscara impelido pelo mundo, mas também por influências que atuam de dentro. "O alto ergue-se do profundo", diz Lao- Tsé.
Os pensamentos e as ações do homem são substitutos compensatórios para desejos que ele foi obrigado a suprimir.
Para um homem ou uma mulher que não conseguiu o amor necessário na infância, meu conselho é "Esqueça". Uma vez que se chegou à idade adulta o assunto está encerrado. A volta à infância é impossível. Se uma pessoa tentar isso, irá sacrificar o seu presente – isto é, sua vida adulta nessa tentativa vã. As necessidades que parecem tão imperiosas quando se é pequeno e dependente não têm sentido agora. O seio não pode mais satisfazer plenamente um adulto. O colo e o apoio tão vitais nos primeiros anos não adicionam nada à independência e maturidade. Deve-se aceitar sua perda e continuar vivendo e crescendo.
Os homens trabalham sob engano. O que o homem tem de melhor logo se mistura à terra para se transformar em adubo. Por um destino ilusório, geralmente chamado de necessidade, eles se dedicam, como diz um velho livro, a acumular tesouros que serão roídos pelas traças e pela ferrugem e roubados pelos ladrões. É uma vida de tolo, como vão descobrir quando chegarem ao final dela, ou talvez antes.
Ao homem do Ocidente o absurdo de um universo simplesmente estático é intolerável. É preciso pressupor-lhe um sentido. O oriental não tem necessidade alguma de tal pressuposto, pois que ele incorpora esse sentido. Enquanto o ocidental quer completar o sentido do mundo, o oriental esforça-se por realizar esse sentido no homem, despojando-se ele mesmo do mundo e da existência (Buda).
Daria razão tanto a um como a outro. Porque o ocidental me parece sobretudo extrovertido e o oriental introvertido. O primeiro projeta o sentido, isto é, coloca-o nos objetos; o segundo sente-o em si mesmo.
O homem, ao nascer, é flexível e fraco; ao morrer, é rígido e forte. (...) Assim, a rigidez e a força são companheiras da morte; a flexibilidade e a fraqueza, companheiras da vida.
Já não mais firmo uma opinião, um hábito ou um julgamento sobre outra pessoa. Testei o homem. É inconsistente.
Como julgar um homem?
De acordo com uma única regra determino o autêntico valor de um homem: em que grau e
com que finalidade o homem se libertou de seu Eu?
Sou realmente um homem quando meus sentimentos, pensamentos e atos têm uma única finalidade: a comunidade e seu progresso. Minha atitude social portanto determinará o juízo que têm sobre mim, bom ou mau.
Para mim, essa ["contra a natureza"] é uma das expressões da megalomania do homem, que pretende ser senhor e mestre da natureza. O mundo é dividido em duas partes: aquilo que convém momentaneamente ao ser humano é natural; aquilo que o desagrada, ele considera antinatural. (...) Elimine a expressão "contra a natureza" de seu vocabulário habitual; com isso, estará dizendo uma besteira a menos.
A causa imediata de muitos males assoladores pode ser determinada pelo fato de que o homem é a única espécie que não satisfaz à lei natural da sexualidade.
Será destino do homem moderno, ser neurótico, ter medo da vida? Sim, é a minha resposta, se por homem moderno definirmos o membro de uma cultura cujos valores predominantes sejam o poder e o progresso. Uma vez que são estes os valores que assinalam a cultura ocidental no século vinte, decorre que toda pessoa criada na mesma é neurótica.
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