A Inteligencia Nao se Mede

As fronteiras construídas entre a espécie humana não são territoriais. São fronteiras de carne, pele, estrato social e indubitavelmente de ignorância espiritual.

A Natureza é uma religião. Não é competitiva: é totalmente livre de orgulho.

Não sou ninguém. Sou somente: alguém que ama alguém.

O lucro da vida reside na despesa da simplicidade existencial. O prejuízo é tudo o que a fortuna não soube vivenciar. Conclusão: a simplicidade e a fortuna, ambas são tesouros. Uma está repleta de sentimento, a outra apenas contém algarismos.

Sei a cor das estrelas, e ainda não cheguei ao céu; porque caminhei abrigado pelo deserto.

Não existe nenhum fármaco para a felicidade; esta somente pode ser ingerida através da própria alma, e em todos os simples momentos que confessares à Vida que a amas incondicionalmente. Desta forma, descobres inocentemente o paladar da inteira felicidade dentro de ti.

A substância de que é composta a espécie humana, não coincide com a aparência.

Aproxima-te da própria alma, esta ensina-te que, ser apenas corpo, não te elege humano.

Para viveres a Vida inteira, não vivas pelas metades.

Uma lágrima de saudade não desagua; jamais encontra o mar.

Não interessa o tamanho da primavera, mas, sim, a forma como a construíste.

A vida e a morte são inseparáveis em todas as religiões:
-Se eu não existisse, tu não viverias. (Vida)
-Se eu não vivesse, tu não evoluirias. (Morte)

O que me falta para ser feliz é não ser feliz.

É bastante interessante ser-se seduzido pelo mundo físico que não expressa a linguagem das civilizações.

Consumismo e fama não são substâncias ingeríveis; porém, causam adições compulsivas.

A inveja é um sintoma social; alimenta-se de tudo o que não alcança.

A Arte não se adapta à realidade. É espírito à procura de mundo.

As infidelidades conjugais são segredos recurvados que se projetam na cabeça dos praticantes e não praticantes.

Não é fundamental a felicidade para ser feliz.

Para escreveres um poema, confessa-te às palavras que não existem.