A Inteligencia Nao se Mede
A calúnia é como uma vespa que o importuna e contra a qual não se deve fazer qualquer movimento, a não ser que se tenha a certeza de a matar.
O prazer que um objeto nos proporciona não se encontra no próprio objeto. A imaginação embeleza-o, cercando-o e quase o irradiando com imagens estimadas. Em suma, no objeto amamos aquilo que nós mesmos colocamos nele.
O nosso eu é edificado pela superposição de estados sucessivos. Mas essa superposição não é imutável, como a estratificação de uma montanha. Levantamentos contínuos fazem aflorar à superfície camadas antigas.
A finalidade das penas não é atormentar e afligir um ser sensível (...) O seu fim (...) é apenas impedir que o réu cause novos danos aos seus concidadãos e dissuadir os outros de fazer o mesmo.
Normalmente, são tão poucas as diferenças de homem para homem que não há motivo nenhum para sermos vaidosos.
Existem mais tolos do que espertos no mundo, caso contrário os espertos não teriam o suficiente para viver.
Chorarmos por daqui a cem anos não estarmos vivos é loucura semelhante à de chorarmos por não termos vivido há cem anos.
A cura para o tédio é a curiosidade. Não existe cura para a curiosidade.
Não há coisa que demonstre de maneira mais decisiva o caráter de um homem ou de uma nação do que a maneira como são tratadas as mulheres.
Nada no mundo consegue tomar o lugar da persistência. O talento não consegue; nada é mais comum que homens fracassados com talento. A genialidade não consegue; gênios não recompensados é quase um provérbio. A educação não consegue; o mundo é cheio de errantes educados. A persistência e determinação sozinhas são onipotentes.
Nota: Esse trecho é uma adaptação das palavras do reverendo Theodore Thornton Munger, publicadas no livro "On the Threshold", em 1881. Porém, Munger referiu-se ao propósito, em vez da persistência. O ex-presidente norte-americano Calvin Coolidge começou a receber crédito por esse pensamento a partir de 1929, mas acredita-se que ele não tenha dado origem ao pensamento.
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