A Honra Nao esta em Receber Meritos Merece-Los
O mundo era teu ou não? Pois, foi eu mesmo que te prometi. Infelizmente não tive com quem aprender a cuidar de alguém, errei com você pra só então agora saber.
Não me prometa amor eterno
Não faça planos para nós dois
Venha leve
Só com a roupa do corpo
Doses diárias de afeto
Que chegam de mansinho
Não diga que seremos felizes para sempre
Não quero assinar papel nenhum com nossos nomes
Quero café de coador
E toalha molhada em cima da cama
É pretensioso não ter pretensão nenhuma
É curioso não querer pensar no futuro
Não sei se vou envelhecer ao seu lado
Mas podemos plantar uma árvore juntos
Sem obrigação de dar frutos
Mas regaremos
Com todo cuidado
Talvez o amor chegue até nós
De mansinho
Sem fazer alarde
Talvez ele faça morada em nossos corações
O que vier será bem vindo
Bem vivido
Um dia de cada vez
Com o frescor dos inícios
Com a ousadia dos ímpios
E o tempo que conta tantas histórias
Poderá nos acompanhar na nossa
E se em algum momento
A gente se distanciar um do outro
Seguiremos por estradas distintas
Deixando pra trás o perfume
E os pequenos eternos momentos
Que vivemos juntos
Sem apego
Nem pesar
Porque amor é pra ser leve.
A poesia acolhe
Recolhe
Faz brotar
Flor em ferida
E com o passar dos dias
Não fosse a poesia
A estrada dessa vida
Não seria mole
E não é!
Mas, talvez a poesia seja um jeito de fé.
Cíclico
Tudo parece estar mais difícil agora, não é mesmo?! Calma. Antes de tentar encontrar culpados, assuma a sua parte da culpa.
Você nota que tudo se torna insuficiente demais, fraco demais, inconstante demais. O nosso tempo é de longe o mais estranho e de perto o mais acelerado.
A engrenagem desse mundo prende nossos dias em um ciclo vicioso e exaustivo. A vida nunca foi tão cansativa, tão comum, tão maçante. Você simplesmente se senta e vira refém da rotina.
As coisas perderam a graça. Busca-se tanto, que o pouco se tornou quase nada. A necessidade desacerbada de sucesso é tamanha, que a cada avanço nos anos nossa percepção vê os dias com menos horas, os momentos mais rápidos e o tempo ainda mais escasso. Nos perdemos tentando achar um caminho, e muitos ainda caem na grande ilusão de que tudo está bem, quando na verdade as coisas só pioram. Vem a melancolia e o vazio da solidão...O pensamento de incapacidade, remorso, culpa, desespero e ansiedade. Aquele dado momento no qual você se inunda em um mar de indagações e incertezas: - “Será que eu consigo”? “Qual o propósito de tudo isso?”
Consigo ver seus longos dias de procrastinação, sua linha tênue e bipolar na qual sua mente se encontra. Essa coisa aí que você não consegue denominar. Esse sentimento desesperador e angustiante de se sentir inútil, de sentir que mesmo tentando, nada tem o efeito esperado. É, entendo. Você simplesmente empurrando a bola de neve de neuras, não conseguindo conviver consigo mesmo. Podem até existir lapsos de alívio, esses que você aproveita de vez em quando como uma brisa de satisfação...Mas tudo acaba quando o assunto é o seu eu, seus projetos, suas metas, focos, objetivos...sonhos.
Você espera que tudo mude, mas não move nenhum músculo para que isso aconteça; Quer ser o exemplo vivo de uma mudança, o ponto fora da curva, aquele que vai contra o fluxo...Mas continua aí, nesse paradoxo de desgosto e auto-piedade, acumulando a culpa e deixando a vida passar por entre os seus dedos.
Você, que vê esses muitos exemplos; as exceções extraordinárias de vidas bem sucedidas, mas que não se sente apto para chegar à conquistas tão notáveis.
Sabe qual a única diferença entre você e eles? A falta de audácia. Te falta vontade. Te falta brilho nos olhos...Uma motivação realmente avassaladora que encha cada parte do seu corpo em um impulso contínuo de transformação, progresso e evolução.
Por viver dias completamente iguais, você sabe como é tenebroso repetir as mesmas exaustivas ações. Por isso: Pare agora. Analise. Examine. Encerre. Quebre o ciclo em que se prendeu. Veja-se livre dos velhos paradigmas, das idéias vazias e sem vigor. Pelo seu bem, entenda de uma vez: “O pior cego é aquele que não quer ver”.
Você não é esquisita
É estranha ...
Você não é compassiva
É desconectada...
Você continua embrulhada
No passado
Propositalmente
Sem sabedoria
Iludida
E a margem da verdade...
Nutrida ...
Do sentir viscoso
Dos que gravitam
Varejentos
Ao teu redor...
Gananciosamente guiados
Instintivos
Autocontidos
Autoproclamados
Limitados
Tolos
Incompassivos
Interesseiros
Vitrinistas.
Essas infelizes criaturas
Desbordam o mágico
Fio vermelho
Que te revela
O caminho da mudança.
E o vento do destino
Que sopra às tuas costas
E você não sente
Já se vai ...
Levando pra outra alma afim
Toda a sua leveza e esplendor
Toda a sua poesia
Toda a sua beleza e frescor.
“ Eu queria poder ter dito para você não se apaixonar por mim, eu queria poder ter as palavras de volta para o seu peito e te dizer que me amar é um erro. Mas eu sou fraca e tudo que pude responder foi um "eu te amo” mais do que eu não estava disposta a admitir. Eu provei o interior da sua boca e o lado do seu pescoço, eu beijei a palma da sua mão, e eu queria, queria poder dizer que eu não me arrependerei disso, porque em um ano ou dois, vai haver uma decisão que vai nos separar, e você vai me odiar e a dor vai ser excruciante mais do que qualquer coisa, você vai desejar que tivesse arrancada as palavras para fora do seu peito quando você teve a chance, porque nós somos jovens e nós estamos apaixonados. Mas nós não fomos feitos para durar, porque você me olha com amor e eu te olho com prazo de validade, eu não conseguiria suportar se você me olhasse com arrependimento.
Eu deixei você me amar quando eu sabia que isso só poderia ter um final ácido, eu queria ser forte por você, mas eu sei que no dia em que você me afastar e eu sentir minhas costelas quebrarem com um “ eu te avisei ” e meu coração encantar em colapso nele mesmo, porque eu me permiti me apaixonar tão intensamente. E me lembrarei de como era amar você, eu me lembrarei do gosto do interior da sua boca e do lado do seu pescoço, eu me lembrarei de beijar a palma da sua mão. Em outras palavras, quando tudo acabar, tudo que eu desejarei é que eu tenha sido forte, mas graças a Deus eu sou fraca demais.“
O bom da vida é lutar com garra e vencer por pouco, pois nada que venha com facilidade não tem graça.
As amizades existem para que nossa passagem pela terra não seja fútil e sem graça.
Por maior que seja a luta
Bem maior será a vitória!
Não tem tamanho o que Deus
Vai fazer na sua vida!
Prosseguir à caminhada
É melhor do que parar no caminho!
NÃO existem nada
que DEUS não possa fazer.
NÃO existem nada
que nossa FÉ não possa alcançar. TUDO é possível
QUANDO se tem fé.
Baixinha eu te amo. Pode ser que eu não te veja todos os dias,mas todos os dias eu quero te ver,pode ser que não ouça a tua voz todos os dias,mas todos os dias eu desejo ouvir ,a mais doce voz sentir nos meus ouvidos ,falando EU TE AMO ❤
Vocé é linda ? Sim
Mas,não é apenas esteticamente e sim pelas atitudes que você toma,sua personalidade é única e verdadeira e é isso que realmente me encanta em você 🌿
Um dia eu escrevo um livro sobre você, quando eu acabar não terei tempo de ler, pois passei a minha vida inteira ao seu lado para te descrever
O primeiro passo para mudar o mundo é você mudar a si mesmo. Não da boca pra fora, mas efetivamente com ações construtivas, com bons pensamentos, buscando a sua própria libertação. Não podemos estar aprisionados a nós mesmos... nascemos da felicidade, e para ela... se estragamos o nosso viver e desconstruímos as vibrações do amor incondicional em nós, por ego, orgulho, medo, ambição, etc... além de obrigatoriamente tais comportamentos estarem ligados, ao exercício do livre arbítrio, inerente a cada ser, também espelham o vazio interior tóxico de quem o manifesta.
Vivo com dois mundos em mim. Me divido entre esses mundos que muitas vezes me parte... e partida não sei por onde seguir.
Intimidade
Intimidade não é somente
Roubar os beijos grossos
Da mulher que passa e – sem fôlego –
Perder a noção do perigo!
Intimidade não é somente
Maldizer os deuses que saíram de férias,
Levando consigo o adeus
A imortalidade e a graça!
O íntimo pode se revelar
Na distância (real ou aparente)
Entre as almas, os sapos – pois tudo que
Respira se entende sempre!
Jan(eu)ce é intertextual
Não sei se você reparou, mas, volta e meia, eu lanço mão do recurso da intertextualidade… Ele me é muito caro.
Com efeito, essa fixação boa (diga-se de passagem) de dialogar com a tradição e, também, com a modernidade, só tem feito bem à poesia zarfeguiana… e à poesia em geral.
Você há de convir comigo que, hoje, a essa altura dos acontecimentos, é pouco conveniente o indivíduo bater no peito e sair por aí apregoando originalidades… Como ser original quando já se falou sobre todos os assuntos, já se escreveu sobre tudo? Isso não significa que, por causa dessa totalidade de discussões (a internet veio para intensificar esse processo), a gente vá se apegar à mesmice e ao comodismo literário e, pior ainda, intelectual… Nada disso. Até porque ainda é possível ser criativo…
Isso posto, Jan, digo com todas as letras: a intertextualidade só me faz bem, só enriquece, imprimindo leveza e atualidade a meu fazer poético… O poema “Abuse, pero no mucho” [do livro “Sutil, pero no mucho”, 2011] comprova bem isso.
Se você prestou um pouco mais de atenção ao poema, deve ter notado a presença desse diálogo com outros nomes do cenário literário nacional e internacional…
Aliás, logo no título, há uma mistura de idiomas, o que, convenhamos, já sinaliza o que virá adiante… Paulo Paes, Edgar Allan Poe, Tolstoi… os quais, de maneira direta (“Nunca mais”) e indireta (“Descansa em paz”) vão dar sustentação ao discurso poético que, no texto, não deixa nenhuma dúvida quanto ao seu tempo, autor e temática. Trata-se de um poema deste tempo, desta época. Não é mesmo, Jan?
Se não bastassem essas referências autorais, outro aspecto de natureza mais estrutural e formal que sobressai em “Sutil, pero no mucho” é o metalinguístico. A saber, essa capacidade que o texto literário (não necessariamente literário) tem de dialogar consigo mesmo, numa relação dinâmica em que a língua (o código) se torna objeto da própria língua. Essa é, sem dúvida, uma das características marcantes dos textos modernos (Drummond – Alguma Poesia) nem tão modernos (Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas), e por aí vai.
“Poesia é epifania: / Intuir de noite e de dia” ou “Poesia é alquimia: / Criar de noite e de dia…“
Esses versinhos… tem coisa mais metalinguística do que isso, Jan? Tem: você, uai!
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