A Gente vai se Vê de novo

⁠A gente vai cansando sem perceber, quando vê já não se importa mais.

⁠A gente vê tanto desrespeito, ofensas, ridicularizações de pessoas que repensamos a essência manifesta de cada ser humano que se pronuncia.

⁠É duro a gente se olhar
E se enxergar
O pior é não aceitar o que se vê
Já passei dessa fase
Cada nova velha observação
É bem vinda
Mas tem umas que são recorrentes
É uma coisa estranha
Vire e mexe aparece
Uma luta para não reconhecer
Ou para mudar
Sentimentos que estão no fundo
Feridas, escaras do tempo.
A doença é outra
Mas a razão das feridas é a mesma
Sentado, deitado
A doença até acalma
Mas dá uma mexida e a escara abre
A doença pode até não matar
Mas vai cansando
A verdade é que as feridas fecham
Só abre de vez em quando
Por enquanto preciso tratar a ferida
Que se da doença não morri até hoje
Não será dessa vez

⁠Os romances...

"A gente perde o interesse quando vê que a história perdeu a graça e o tempo não vale a leitura nem o livro".

Com o tempo a gente ve em quem devemos confiar e em quem não devemos, a gente acaba percebendo quem devemos manter por perto, e quem devemos manter distancia. E quer saber a gente acaba percebendo que é bem melhor assim, poucos do lado, mas com os de verdade!!⁠

⁠⁠A máscara cai
e a gente vê a
a face de quem
engana, trai.


(Jota fs - Redenção)

O que a gente não vê afeta a nossa vida muito mais do que a gente imagina.

⁠ Aprendendo a Viver

Num piscar de olhos a vida passa
Tem gente que enxerga, mas não vê
E ainda acha que ela é ingrata
O segredo é aprender a viver

Veja bem, a vida está passando e você aí
Não consegue ver que ela sorri pra ti

Que anda lamentando com vontade de chorar
E vive procurando, mas não sabe encontrar
Amor, paixão e carinho

Agora vou dizer, você precisa me escutar
A solidão que tens vai te ensinar
Sejas feliz sozinho!

⁠Tem gente que passa frente a um templo e só vê mais um prédio construído; um ser humano como alguém que nasce para morrer. Mas, somos desafiados a ver, sentir e viver o invisível além da matéria que passa…

⁠Quem vê de fora faz arranjos melhores, mas é dentro, bem no lugar que a gente não vê, que o não dar conta ocupa tudo.

⁠É É É É . as coisas ficam estranhas quando a gente vê políticos que faltava mal um do outro se juntando com o argumento de melhor o Brasil.
Tu acredita né?
Tem político bonzinho sendo desmascarado por aí.
Mas não há de ser problema não. No país onde mesmo a pessoa sendo flagrada com as mãos no jarro não faltará advogado pra dizer que são inocentes e povo para concordar e aplaudir.
Será que é daí que vem a expressão farinha do mesmo saco?
Não sei. Só sei que somos todos inocentes mesmo que se provém o contrário...
É nessa balada que muitos são abraçados.
Precisa de quais atributos para obter essa capa de proteção?
Talvez é preciso que se pareça com o herói brasileiro..O Lampião.. Ou uma espécie de Robin Hood....Rouba mas divide com o seu povo para ser tratado como herói.
Mas Robin Hood brasileiro rouba é dos pobres pra dá para os ricos.. e alguns pobres ainda aplaudem.
Como dizia Chico Anísio..."Vampiro brasileiro'.

⁠Deus cuida da gente…
em silêncio, com paciência,
Tratando do que ninguém vê.

Nem sempre é fácil,
mas um dia a gente entende:
o que parecia fim
era só o começo de uma versão mais forte,
mais inteira, mais nossa —
guiada pelas mãos dEle.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

⁠Há coisas que a gente sente, mas não vê.
E nem por isso deixam de pesar, ferir ou confundir.
Às vezes, o que mais cansa não é o que acontece,
mas o que vibra no silêncio ao nosso redor.

Por isso, que os ventos levem o que não é bênção.
Que os olhos se fechem ao que tenta ferir a paz.
E que o coração se proteja de tudo aquilo que, mesmo sem nome, nos rouba o sossego.

Que tudo aquilo que não vem do bem…
simplesmente não encontre morada.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Pode ser
Que o tempo endureça tanto
Os corações
Tão sofridos da gente
Que quando a gente não vê
Chega uma hora
Que ninguém mais chora por nada
Pode ser
Que a gente chore escondido
E até brigue com o vento
Sempre que lembrar
Que ele levou pra sempre embora
Um simples balão colorido
Mas que tanto a gente o queria
Pode ser
Que essas coisas já estivessem escritas
E sejamos nós somente
Pessoas imaginárias
Personagens de um livro bobo qualquer
Cuja capa não chega nem a ser bonita
E tudo se repete, quando alguém o quer lêr
E estejamos passando pela etapa triste
Coisas que acontecem, quando um coração acredita
Pode ser tanta coisa
Pode ser ... não sejamos nada
Ninguém sabe o que se passa
Dentro de cada coração
Atrás de cada porta, após fechada
Acho que nem mesmo nós sabemos
Assim, o balão se foi
A capa do livro desbota
Se o coração dói ou não dói
Ninguém viu e nem se importa
Assim como o vento leva
Um dia o vento traz de volta
Pode ser
Que o tempo endureça tanto esse coração
Que quando o balão voltar ...tanto faz
Poder ser
Que a gente não queira mais.

Edson Ricardo Paiva.

Foi um daqueles sonhos
no qual a gente se vê sem roupa e no ponto
de trocar um aperto de mão com um homem
No sonho
na vida real
Não tem graça
Não admirava que aquelas duas moças
tenham rido de mim
uma coisa pavorosa
Sai e me afundei numa rua
suja e escura

Que Deus me livre
dessa gente
que vê o mundo
orbitando
em seu umbigo e,
por ser achar o
centro de tudo,
não hesita
em machucar
corações alheios

'Quero alguém q me olhe devagar, porq muita gente nesse mundo já me olhou com pressa.'

Era uma vez, um muleke que olhava as pessoas depressa demais.
Um dia, esse muleke olhou um alguem bem depressa e pisou na bola com o tal rapaz.
Algum tempo mais tarde, o muleke percebeu a verdade,
q onde olhou e viu vidro, era cristal na realidade.
e q a jóia ja se tinha ido... Mas essa história não é triste não...
Porq aquele muleke de olhar turvo e apressado,
logo depois foi tocado,
pelo tal cristal encantado,
que o ensinou a lição:
há q se repeitar, há tbm q perdoar, mas há, mais ainda, q aprender a enxergar...
e isso só se faz devagar!

Somos parte de um sistema
Que muda o nosso ser
Nos fazendo acreditar
Em tudo que a gente ve

⁠Não importa quantas vezes a gente se vê, sempre vou voltar pra casa com um sorriso bobo, com muita saudade e pensando como seu abraço me faz tão bem

⁠Ruas vazias cidade deserta, gente peregrina a noite camuflado longe do olhar que tudo vê.