A Gente se Entende

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Eu não sei se tem alguma coisa que alivia a gente
mais do que quando chega alguém perto de nós naqueles
momentos difíceis. Pega nossa mão e diz: “Eu estou aqui!”

De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho, as vezes ele também gosta de pregar peças, sei lá, talvez queira provar que também sabe ser vilão. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, não adianta, será.

O tempo parecia pouco, e a gente parecia muito.

Então sigo assim, penso em você, sorrio, e rezo, peço pra Deus cuidar da gente.

Tem muita gente honesta neste país. Só não se identificam para não ficar de fora se aparecer um bom negócio.

Prefiro, então, partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente.

Eu cheguei à seguinte conclusão: não adianta consertar o resto, consertar a gente ajuda para caramba!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Chico Xavier

Nota: Autoria atribuída a Chico Xavier.

Para poesia que a gente não vive transformar o tédio em melodia...

Cazuza
Todo amor que houver nessa vida

A gente resiste muito a aceitar que alguém que amamos não é, e nem nunca foi, especial. Que sorte quando a gente sabe com quem está lidando: mesmo que venha a desamá-lo um dia, tudo o que foi construído se manterá de pé.

Que sorte a nossa!
Nesse mundo há tanta gente,
E a vida me pôs ao seu lado

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da música "E Tudo Mais"

Tem vários jeitos de a gente matar uma pessoa, e a indiferença é uma delas.

A gente escreve como quem ama.

Clarice Lispector
Borelli, Olga. Esboço para um possível retrato. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981.

Sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar. E o dia parece metade quando a gente acorda e esquece de levantar. Ah! e o mundo é perfeito, mas o mundo é perfeito, e o mundo é perfeito...

Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.

Por que nós estamos tão sequestrados por essa idéia de que a gente só tem que prestar atenção no que perdemos? Quem presta atenção demais naquilo que perdeu, corre o risco de não ver o que está ganhando hoje!

E é assim que a gente vai vivendo, sabe? Errando pra aprender. Se decepcionando pra se proteger. Se machucando pra crescer. Chorando pra sorrir. A gente cai uma vez, pra aprender a se levantar em outra. No fim, tudo que for bom, verdadeiro, tudo o que realmente nos fizer bem, permanece.

Mas a gente espera, lá no fundo, perdido, soterrado e cansado, que a vida compense de alguma maneira.

Cada um é muita gente.
Para mim sou quem me penso,
Para outros - cada um sente
O que julga, e é um erro imenso.

E nessa estrada quero achar gente doce, límpida, verdadeira e disposta. Quero topar com luz, desapego e paz.