A Beleza da Lua
Viagem a lua passando por marte
Não ria, não censure, não é comédia e nem loucura é apenas a fantasia de um sonho proibido, é que nesse mundo o silêncio é um ruído, a massa calada pega o apito e no passe de mágica começa o grito, prende este idiota, não compreende mais que jota, é que também queria encontrar água nesse terreno, construir um castelo pleno com minha engenharia, logo uma porção de soldados contrataria e continuaria a fantasia, reinar a constelação, entre as estrelas e o solar usar minha coroa pensante e de forma radiante da vida a uma nação, a igualdade, a justiça e certo a ponderação, os males ganham vida de geração a geração, mas continuaria rei, escrevendo e traduzindo a arte, na terra do faz parte a minha viagem pra lua passando por marte.
Giovane Silva Santos
É Fato, e Não Fake
Sempre na pindaíba
Ele não tinha necas de pitibiriba
Sob o lume da lua
A calçada era a cama
Com o pé atolado na lama
A morada era a rua.
Mas era um boa-praça
Fumando bituca ou bebendo cachaça.
De repente correu a notícia
Boca a boca pela vizinhança
Para uns era fato
Para outros era fictícia,
Aquela história de herança.
Mas o fato é real
O baiano voltou pra Bahia cheio do cacau.
Mas é fato e não fake
Na Bahia hoje em dia,
Ele até que parece um sheik.
A noite escura a luz da lua, caminhando e viajando nos meus pensamentos, e surgiu um efeito de que aquele beijo, me trouxe os sintomas marcantes. No verso de uma carta que eu te escrevi dizia assim: " Eu sempre estarei aqui ". Foi causando uma insônia fazendo eu vaguear nas lembranças, que eu recordei e encontrei uma semelhança, na flor encantadora que não vai chegar perto, dos aromas e às essência que inalo em você, certamente eu vou percorre na direção de uma montanha, as planícies distantes das latitudes e longitudes. Eu vou tentar gritar lá do alto para ecoa, para todos os cantos dos planetas , e todos vão saber que eu te amo de forma perfeita.
"No passado abria-se as janelas para admirar a lua e estrelas, o sol e a chuva. Há quem diga que vivemos em tempos extraordinários".
Se é inverno em toda rua
Se a minha cabeça vive na lua
Se o meu coração vaga, é por você
Se empilho as cadeiras no fim da estrada
Se eu jogo confete de madrugada
Se o meu corpo ferve, é por você
Fases
Assim como a lua você tem suas fases,
E que as vezes mesmo sendo bruto
Você entendesse que amo seus detalhes.
Queria adiantar o momento
Aquele que me aceitaria no altar
No meio do nosso casamento.
Não tenha medo e nem se abate
A vida é assim mesmo
Vai passar, é só uma fase.
Amor ao Extremo
Ele é o meu sol
Eu sou a lua dele
Perto de mim ele sofre
longe dele eu sofro
Ele é a rocha
Eu sou a água
Ele é o vento
Eu sou a arvóre
Ele é o meu chão
Eu sou suas raízes
OLHANDO PARA O CÉU
Quando vejo a lua no céu a brilhar,
Beijando as matas da mãe natureza,
Com um brilho tão vivo, de rara beleza,
Que desnuda a terra e ilumina o mar.
De novo para céu lanço o meu olhar,
Salpicado de estrelas, piscando incessantes,
Como pirilampos na noite como raros brilhantes,
Lá tão longe e distantes, no céu a bailar.
Eu olho de novo para o infinito,
Um céu radiante, um céu tão bonito,
Parece que vejo,diante dos olhos meus,
Um salão enfeitado e a presença de Deus.
Como simples mortal, eu faço um pedido,
Eu peço com fé, o meu grande troféu,
Para quando eu me for, desse mundo tão lindo,
Que eu seja também, uma estrela no céu.
Que as luzes da vida eu leve comigo,
Saudades de amores, recentes e antigos,
Me junto às estrelas, que me acolhem, me abrigam,
Mandarei minhas luzes,às pessoas que amo e aos amigos que ficam.
FLOR DO LUAR
Cai a noite e a bela lua,
Refletindo sobre a flor
A flor é a imagem tua,
Linda e cheia de amor
Feito menino passarinho,
Repousando meu cansaço,
Busco descanso e carinho,
No aconchego dos teus braços .
E tu como a branca flor,
Pela branca lua banhada,
Em todo o teu esplendor,
E as gotas do sereno da madrugada.
Lua e flor tão majestosas,
Parecem felizes a sorrir,
Tu és a mais linda rosa,
Faço do coração teu jardim.
Como num conto de fadas,
Eu teu pássaro a repousar,
Nos braços de ti amada,
Bela Deusa e flor do luar.
Para: As 7 Pessoas com quem Sonhei
Permita-se subir à Lua
Para: Luna
A luz prateada do luar transpassava as cortinas das janelas, no corredor dos aposentos superiores da enorme residência.
Ao acariciar meu rosto com seu calor quase imperceptível de tão suave, tive uma sensação nostálgica. Abri as cortinas e uma das janelas, para observar as nuvens transitando em frente à Lua.
Quando o céu se limpou, minutos após a transição das nuvens, percebi algo estranho no luar: suas partes escuras, que outrora desenhavam um coelho, para alguns, ou ilustrava uma batalha épica entre um dragão e São Jorge, para outros, haviam simplesmente desaparecido.
Como se não bastasse tal surpresa, pude ver uma pessoa, tão brilhante quanto a própria Lua, sentada sobre o telhado da varanda à minha frente: você.
Encarava com os olhos arregalados, surpresa, aquele brilho noturno excepcionalmente belo.
"UAAAAAAAAU" - Você gritou - "BRILHAAANTE!"
Assustado, me afastei um pouco da janela, mas, você veio até mim.
"Hey! Me desculpe pelo susto, não é sempre que posso ver a Lua dessa forma, então estava surpresa."
Ainda não conseguia reagir. Seu brilho me cegara e sequer tinha palavras para formular qualquer pergunta. Você pegou em minha mão direita e, finalmente, pude ver sua aparência: uma adolescente de cabelos dourados, presos atrás das orelhas por um arquinho com orelhas de coelho falsas; seus olhos eram acinzentados, feito prata. De suas costas, duas asas escamosas como as de um dragão, pendiam através de duas aberturas em sua armadura dourada.
"Vamos?" - Você perguntou.
"Para onde?" - Repliquei, ainda espantado.
"Ora, não é óbvio?" - Você puxou meu braço direito e o prendeu sob o seu esquerdo. Com um bater de suas asas, levou-me consigo para fora da casa, rumando os céus - "Vamos para a casa!"
Tuas gargalhadas e meus gritos de desespero preenchiam o vazio e escuro infinito a nossa volta, enquanto o brilho lunar fazia-se cada vez mais próximo. Seu grito de "CHEGAMOS", ecoou por aquela superfície enquanto você me soltava e erguia os braços para o alto. Você festejava por estar devolta ao lar, enquanto eu me perguntava em que momento acordaria daquele sonho insano.
Apesar de minhas pernas tremerem ao tentar me levantar, acabei acostumando com a diferença gravitacional e também, com você. Nos divertimos durante horas, com a gravidade baixa da Lua.
Após me cansar de tantos pulos e cambalhotas no ar, reparei em você, sentada, olhando para o céu, como havia lhe encontrado anteriormente. Aproximei-me e sentei ao seu lado.
"Veja" - Você sussurrou - "Está começando"
Olhei para a frente e vislumbrei o planeta Terra, vividamente azul.
"Olhe as estrelas ao redor" - Reparei que, delas, correntes desciam, subiam, cruzavam-se em todas as direções e prendiam-se à Terra - "O mundo é movido graças ao poder dos sonhos das pessoas. Eles carregam o planeta, com esse brilho de esperança, almejando o sucesso, mas, infelizmente, meu trabalho é monitorá-las e cortá-las quando começam a apodrecer"
"Apodrecer?" - Perguntei, completamente perdido.
Você apontou uma das correntes, que começava a enferrujar em alta velocidade. A ferrugem subia da extremidade presa à Terra, tentando alcançar a estrela. Você se levantou e, feito um raio, voou em direção à corrente, estilhaçando-a com o corte de uma espada feita de luz.
O processo se repetiu várias vezes, com várias outras correntes ao redor do mundo, até que você finalmente retornou, sentando-se ao meu lado. Derramando algumas lágrimas, você começou a explicar:
"A impureza de seu mundo triste, corrompe as esperanças dos humanos, fazendo com que as correntes que os ligam a seus sonhos se enferrujem. Antes que tal impureza chegue até a estrela, eu quebro esta ligação, e as pessoas perdem estes sonhos. Cada luz que se apaga no céu, é uma derrota da humanidade"
Olhei as luzes que flutuavam sem nenhuma base, frágeis, instáveis.
"E por que você as liberta, se ainda assim, se apagarão?" - Questionei
"Para poupá-las da dor de serem esquecidas. Elas flutuam livres por um tempo, e então..." - Você abaixou seu rosto, enquanto as estrelas começavam a cair, em uma chuva de meteoros.
Coloquei minha mão sob seu queixo e o ergui, para que visse aquela cena.
"O que você acha de tudo isso? Toda essa história?" - Você questionou, intrigada.
"É triste, que estas luzes tenham que cair, mas, veja! Não é belo?" - Você pareceu se espantar com o que seus olhos presenciavam, como se nunca tivesse visto antes, talvez, por sentir-se culpada da queda das estrelas - "Quando as estrelas caem, as pessoas na Terra as fazem pedidos, e mais uma vez, acreditam! Estrelas caem, mas, com isso, muitas outras nascem, muitas começam a brilhar mais forte e é assim que sabemos quais caminhos devemos trilhar. Enquanto você chora perante tantas estrelas cadentes, crianças na Terra se enchem de esperança por ver uma única, então, por que não tenta fazer o mesmo? Faça um pedido!"
"Meu desejo já foi realizado" - Você respondia enquanto suas lágrimas caíam - "A queda das estrelas, é tão bela quanto o luar visto da Terra"
O sorriso em seu rosto fez orgulhar-me de tudo que aprendi a seu lado. Coisas vivas em mim, que apenas fui capaz de enxergar através de ti.
Soube que o fim da noite se aproximava, ao ver que as estrelas terminavam de se despedir em suas quedas majestosas. Ainda assim, uma dúvida me assolava, e não poderia deixar de saná-la:
"Fico feliz com essa experiência, mas, diga-me, por que me trouxestes até aqui?"
Desviando seu olhar prateado das estrelas e o voltando a mim, me respondeu, sorrindo:
"Porque, de todas as estrelas vivas no firmamento, a tua é a mais brilhante. Não quero que ela caia nunca" - De meu peito, pude ver sete correntes como as outras começarem, sendo que, suas outras extremidades, prendiam-se ao Sol - "Teus sonhos são puros e belos, irradiam e contagiam outras pessoas. Nunca deixe de sonhá-los"
Enquanto a luz da Lua lentamente deixava meu rosto, despertei, sentado ao lado da janela semiaberta, coberto por uma manta branca e pelos olhares das duas garotas ruivas, que não entendiam o que eu fazia ali.
Havia algo que queria ter lhe dito, mas nosso tempo foi curto demais. Portanto, venho por meio desta, contar-lhe algo ocorrido tempos atrás: Certa vez, quando éramos crianças, eu e aquela pessoa brincávamos durante a noite, quando vimos uma estrela cadente cruzar os céus. Rapidamente, seguramos a mão um do outro com força, fechamos nossos olhos e pedimos para que, um dia, pudéssemos brincar juntos, na Lua.
Desta vez, ele não estava comigo, mas ainda assim, realizei nosso sonho. Ainda assim, pude sentir a luz daquelas memórias brilharem fortemente e, graças a você, minhas lembranças dele nunca mais foram tristes.
O que sempre desejei lhe dizer, era simplesmente, obrigado.
Fui lá no alto e implorei pra lua,
Brilho aos teus pés, invés de espinho,
E fiz um altar pra ti
Bem em minha rua.
A Lua e o Sol
Ela tem medo do Sol
Mas ama a lua,
O Sol quente, as pessoas notam ele lá,
Já a Lua às vezes é esquecida e deixada pra lá,
Ela teve medo de viver por muito tempo
Hoje ela vive, e as pessoas a amam
Independente do que ela é, eles apoiam
Ela se prendeu demais a alguém,
Hoje ela quer ser livre, mas não sem ninguém
Ela ama os pequenos detalhes, quer que voce note
Seu cabelo, sua roupa, seus riscos e que goste
Porque é como ela se sente bem.
A sorte do cara que tem esse Sol na vida...
Isso mesmo essa moça é sol
Ela aquece, chama a atenção onde passa
Impossível ela passar, e não ser notada
Mas e a lua?
A Lua ainda é a preferida dela...
Pois assim como o sol,
A Lua é o amor da vida dela.
A lua reinava nos céus e eu reinava na escuridão da floresta. Minhas risadas ecoavam pela floresta como um trovão. No começo eram gargalhadas incontroláveis, então sua intensidade foi reduzindo até finalmente se tornarem apenas um sorriso. Não sei quanto tempo passou até o silêncio se instalar na floresta. Quando tudo se aquietou, pude ouvir os batimentos acelerados do meu coração, o silêncio gritava na mata sem fim, o vento dançava sobre as folhas e cantava uma canção melancólica, senti um desconforto, uma sensação de medo. Olhei para o lado, lá jazia o corpo de uma moribunda, a garota branca como papel, de rosto fino e traços suaves me encarava, seus olhos petrificados e sem vida, eram como a sentença de um juiz. Sentei num pulo, pude jurar que os olhos dela se mexeram.
— Munyke Melo, no livro "Asfixia: A história de um assassino." ( Lançamento em breve.)
A NOITE
A noite cai
É noite de lua nova
Sozinha no meu quarto
Olho para o teu retrato
A saudade é como uma
Espada que dilacera o meu coração.
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