33 anos

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Gostaria de voltar a ser criança – uma garotinha de seis anos que caiu da bicicleta. Gostaria de fazer cara de choro e correr aos berros para a cozinha, onde minha mãe me ergueria do chão, me daria um forte abraço e beijaria meu joelho esfolado. Eu pararia de chorar e tomaria leite com chocolate para a dor passar. Porque se tem uma coisa que é verdade, é que joelhos ralados saram mais rápido que corações partidos. Essa é uma das coisas que as pessoas não nos ensinam quando falam de crescer: como lidar com as dores que não passam com um beijo.

Depois de tantos anos, uma coisa não havia mudado: eu me sentia atraída pelo perigo.
-sussurro

O que você passou anos construindo, alguém pode destruir da noite para o dia. Construa assim mesmo.

A nossa história de 30 anos juntos,
não se acaba aqui, não se acaba assim...
A morte que nos separou agora, é a mesma
que irá nos reencontrar. O meu amor por você é tão grande, que vive em nossos filhos, que irei criar à sua semelhança, com caráter , hombridade e retidão. E quando a minha missão cumprida estiver, em teus braços, irei me aconchegar. Que eu suporte os dias de saudade e as noites de dolorosa solidão...até o dia em que finalmente, contigo, de novo, irei estar.


Para Márcio Miguel Zorio, meu esposo falecido em 17/07/2016.

Já namorei alguns anos, mas só fiquei realmente comprometido quando fiquei solteiro.

Toda célula do corpo humano se regenera em média a cada sete anos. Como cobras, da nossa maneira nós mudamos de pele. Biologicamente somos novas pessoas. Podemos parecer os mesmos, provavelmente somos. A mudança não é visível, pelo menos não para a maioria. Mas todos mudamos, completamente. Para sempre.
[…]
Quando dizemos coisas como ‘as pessoas não mudam’… deixamos os cientistas loucos, porque a mudança é literalmente a única constante da ciência. Energia. Matéria. Estão sempre mudando, transformando-se, fundindo-se, crescendo, morrendo. O modo como as pessoas tentam não mudar que não é natural. Como queremos que as coisas voltem, em vez de as aceitarmos. Como nos prendemos a velhas memórias, em vez de criarmos novas. O modo como insistimos em acreditar, apesar de todas as provas contrárias, de que algo nessa vida é permanente. A mudança é constante. Como experimentamos a mudança é que depende de nós. Pode parecer a morte ou uma segunda chance na vida. Se relaxarmos os dedos, nos desapegar, irmos em frente, pode ser adrenalina pura. Como se a qualquer momento tivéssemos uma nova chance na vida. Como se a qualquer momento, pudéssemos nascer de novo!

A vida [na cidade] é melhor para as pessoas infelizes. Na cidade, um homem pode viver cem anos e nem perceber que já morreu e apodreceu há muito.

Se você quer se planejar para um ano, plante milho.
Se quer se planejar para 10 anos, plante uma árvore.
Se quer se planejar para 100 anos, eduque a população.

Eu mudei muito nos últimos anos, mais até do que já consigo notar, mas ainda não passei a acreditar em acaso.

⁠Amiga, tem pouco tempo que a gente se conheceu, mas sinto que já nos conhecemos há anos. Nesse pouco tempo, já passamos por tantas coisas difíceis nas nossas vidas, mas acho que elas só serviram para fortalecer nossa amizade. Obrigada por ser minha rocha e meu colo quando precisei e por gargalhar comigo nos momentos felizes. É muito cedo pra dizer que eu te amo?

Aprendemos mais sobre uma pessoa por uma atitude que anos de conversa.

Neste meu aniversário, multiplico a mocidade através dos anos, procurando conviver com as pessoas e respeitando suas opiniões, sem deixar de expressar o que sinto!

Ele é louco. Sou eu. Eu sou sua loucura. Por anos ele vem procurando algo para depositar sua loucura. E ele me encontrou.

Você pode falar com alguém por anos, todo dia, e ainda assim, não significar tanto quanto pode significar apenas sentar em frente a alguém, sem dizer uma palavra, mas sentido aquela pessoa com o seu coração, você sente como se tivesse conhecido a pessoa desde sempre... Conexões são feitas com o coração, não só com palavras.

Ele morreu anos atrás. Então ou vimos outra pessoa, ou você está voando na escuridão para lutar contra um fantasma.

Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos.

Era sede de muitos anos retida em nosso corpo. Palavras encadeadas que não pudemos dizer a não ser nos lábios do sonho. Tudo rodeava o milagre vegetal da paisagem de teu corpo. Sobre tua forma, ao meu tato, responderam as pestanas das flores, os rumores dos rios. Todas as frutas no sumo de teus lábios, o sangue da granada, o que se oculta no sapoti e a integridade do abacaxi. Apertei você contra meu peito e o prodígio de tua forma penetrou em todo meu sangue pela gema de meus dedos. Olor à essência de carvalho, à lembrança de nogueira, a verde alento de freixo. Horizontes e paisagens que percorri com o beijo. Um esquecimento de palavras formará o idioma exato para entender a mirada de nossos olhos fechados. Estás presente, intangível e és todo o universo que formo no espaço de meu quarto. Tua ausência brota tremulando no ruído do relógio, no pulsar da luz; respiras através do espelho. Daí até minhas mãos, percorro todo teu corpo, e estou contigo um minuto e estou comigo um momento. E meu sangue é o milagre que vai pelas veias do ar de meu coração ao teu.

Algumas lutas são diárias, algumas lutas são de anos, algumas lutas são de todos... E muitas lutas são só nossas.

Charlie Brown: Dizem que a força da gravidade é 13% menor do que era 14,5 bilhões de anos atrás.
Lucy: De quem é a culpa?
Charlie Brown: Culpa? Não há culpa
Lucy: O que você quer dizer “Não há culpa?” Tem que ser culpa de alguém! Alguém tem de tomar a culpa! Encontre um bode expiatório!

O povo 4 anos humilhado, em época de eleição é exaltado...

Valter Bitencourt Júnior
Folha de Uberaba, 22 julho 2020. Coluna Mozart Jr.