31 anos
Vai chegar o dia em que todo mundo não mais se lembrará de algo que aconteceu a anos atrás. E não venha me dizer “mas eu não sou todo mundo”, porque isso é tão banal quando dizer “eu te amo” para um surdo. Todos nós esqueceremos de algo e também algum dia cairemos no esquecimento. Não existe quem prove o contrário.
Serei feliz ao longo dos anos
Todos os sábados às madrugadas
Ao ver as estrelas
E todas as manhãs de domingo
Ao ver o sol nascer
Serei feliz pois vou estar
Com minha bebida e meu cigarro
Com minha solidão e minha memória
Relembrando o quanto fui feliz um dia
Quando te vi pela primeira vez.
Não tenho nada que me faça destacar ou sentir especial entre as outras garotas de 17 anos. Não tenho um corpo escultural, meus olhos não são verdes e nem azuis. Não tenho nenhum talento que posso utilizar no "se vira nos 30" , minha voz não é boa o suficiente para canção e não tiro qualquer música rapidamente no violão. Não danço funk e muito menos tenho status por sensualizar.
Mas, tenho dentro de mim algo forte, "I have a dream" como dizia Martin Luther King. Ainda me alimento de força e esperança de um dia minhas palavras serem reconhecidas, pois, elas me sustentam e me mostram a direção. Não preciso necessariamente de destaque, não quero nada forçado, não quero algo que não seja propriamente meu, mas sim, quero que naturalmente outros olhos possam enxergar o meu esforço e que além disso, possam ver que através desse esforço busco o melhor não só pra mim, mas para qualquer pessoa que lê.
Nos anos oitenta curtíamos uma música e namorávamos, hoje curtimos um Twitter e deixamos de namorar.
“O espírito jovem não se curva ao peso dos anos nem ao desalento. E neste caso não é velhice mas juventude acumulada.” (Edir Araujo)
Acho que eu já deveria saber ele sempre voltaria, por mais que se passassem anos e já fossemos pessoas completamente diferentes das que éramos, quando juntos já não fazia diferença, era apenas nós dois naquela pequena lacuna onde o tempo não influenciava em nada, onde os beijos quentes e os abraços ternos sufocavam as palavras. Ah as palavras, ao lado dele elas perdiam o sentido e o significado, tudo que precisava ser dito era compreendido em um olhar e respondido com um sorriso que nem sempre era de felicidade mas sim de aceitação. A alegria de tê-lo segurando minha mão novamente sem que precisássemos nos preocupar em nos esconder, pelo menos naquela noite, fez com que cada segundo separados valesse a pena. Éramos nós mesmos completamente diferentes, perdidos em meio ao nosso quase desconhecimento mútuo, em meio ao nosso passado que nunca deixara nosso presente, pelo menos em nossos corações e mesmo que ele já não fosse o mesmo homem e eu o amava, amava o jeito, o cheiro, o beijo, o toque, o abraço, a forma como sorria, falava, segurava meu cabelo, me olhava e eu sabia que a recíproca era verdadeira, por mais que tivéssemos negado um ao outro,em todos os segundos de espera por aquele momento, eu sabia que sempre foi amor e que para sempre seria amor.
CABELEIRA É O CARA:
Nos idos anos de 1929, no município de Alagoa Nova-PB, pra ser mais nítido no sítio Camucá, hoje S.S. de Lagoa de Roça-PB, nascia CABELEIRA terceiro filho de uma família de cinco do senhor João Vital, carinhosamente chamado de João moco, homem de personalidade forte e conduta ilibada, logo se destaca por sua inclinação no domínio da matemática, autodidata, nunca cursou uma faculdade, porém era professor de matemática à época, onde dedicava parte de sua vida quando não estava na lida do campo, a ensinar os guris da redondeza pobre daquele município.
CABELEIRA, como era conhecido entre os mais íntimos, não teve muito acesso a letra, em virtude de que na época em que estava em idade escolar, trabalhava para ajudar o pai homem de poucas posses, ainda muito moço, deixou a vida árdua do campo, aonde viveu duramente com sua família, a qual sobrevivia da agricultura familiar, para se aventurar na longínqua região sudeste, para ser mais preciso no Rio de Janeiro, acreditando que iria melhorar sua vida e, consequentemente oferecer ajuda a sua família que ficara no “inferno” nordestino abandonado por todos e tudo.
Lêdo engano! Ao desembarcar depois de infinitos oito dias de viagem sem dormir, dentro de uma marinete sem o mínimo de conforto, se depara com uma realidade assustadora, terra, e gente desconhecida que logo ignora o pobre CABELEIRA, de indumentária matuta, sorriso tímido e, pele ressequida pelo sol impiedoso do nordeste árido, abruptamente a saudade do torrão natal aflora, e como um vídeo tape, começa a vislumbrar seus amigos, as conversas de botequins nas manhãs de domingo, as festas de argolinhas, os jogos de castanha no calçadão do alpendre da casa grande, as meninas de rouge no rosto, após a missa domingueira que antecede o pastoril dos cordões azul e encarnado, das disputas muitas vezes, na tapa, para decidir quem iria dançar com Doralice a quadrilha junina na escolha da “Rainha do milho”, da pamonha com carne seca assada na brasa, da rede de varanda onde depois da pamonha abria às pernas e peidava a noite inteira com o “Bucho inchado”.
Imediatamente, lhe veio uma vontade tirana de entrar de volta naquela malfadada marinete, mas todo tostão que trouxera já havia acabado, e o amargurado CABELEIRA, é condenado a ficar naquela louca e enfadonha metrópole.
Após pouco mais de um ano, o feliz CABELEIRA pisa em solo natal, era véspera de São João, havia muita fartura, milho verde, fava, feijão, batatinha e etc, depois de longos oito dias de volta, já menos sofridos, o jovem CABELEIRA sequer abre a cancela, e logo se joga dentro do barreiro da bigorna, ainda com o seu terno em linho branco, oriundo das terras sulistas, todo encharcado, o jovem grita: Pai, Mãe, cadê Jaime, Eugenio, Elídio, Tana e a vovó? Ao ouvir aquela voz, a matriarca responde lá de dentro da cocheira, teu pai foi dar aula na casa de seu Rouxinol, os meninos no roçado, e Tana lá na casa de Dodó, Dodó era uma meia tia do menino CABELEIRA e todos a amavam. E a felicidade era infinita na pequena casa de sapê, imediatamente foram chegando os irmãos e a noticia se espalha pela redondeza, e por volta do meio dia a casa já estava cheia para ver o jovem “carioca”, e Mariana a matriarca, reluzente de alegria grita: Tana! Bota água na panela que hoje temos mais bocas no almoço, pra finalizar, naquele dia comeram ali quarenta e seis pessoas.
No dia seguinte, o jovem CABELEIRA confidencia para seus pais vou me casar!
Você é doido menino! Disse João Moco o patriarca, com quem? Indagou. Com uma moça na Rua de Esperança-PB, o nome dela é Amélia, e assim o fez, o ano era 1960, casou-se com Amélia com quem teve dezenove filhos, dos quais, nove morreram ainda em idade de criança, hoje o velho CABELEIRA tem oitenta e quatro anos de idade e goza de uma saúde invejável, sua Amélia onze anos mais nova voltou a ser criança acometida do mal de Alzheimer.
Ah, não podia me esquecer de suas peripécias, entre elas, se não a mais trágica, a mais cômica, o nosso protagonista também foi comerciante e possuía uma pequena mercearia no final dos anos de 1970, onde fazia e vendia “Dimdim” ou “Sacolé,” como queiram, o mais engraçado é que ao mexer o liquido deixava cair os cachos de “Baba,” e os moleques de forma irônica iam comprar e pediam me dê um babado desse ai, CABELEIRA com um sorriso pálido os despachava.
Aquela pequena bodega foi palco de inúmeros espetáculos de grandes comédias involuntárias, e por onde passaram alguns nomes inesquecíveis de figuras hilárias como: Neve Pé de Cágo, Beto zambão, João Cafifi, Pombazulão, Maria debaixo da Mesa, o terror das crianças, e outros. Entre elas destaco a noite de domingo em que Neve “Pé de cágo” deu uma surra de cururu em “Beto zambão,” era aproximadamente 18h00, e “Zamba” ia pra missa, ao passar pela porta da bodega um moleque na rua grita “Pé de Cágo”! Neve acabara de beber um copo de cachaça brejeira, e ao se virar, dar de cara com “Beto zambão,” sem pestanejar, ela dar digarra de um sapo cururu que havia na calçada e começa a surrar o pobre rapaz que sem saber o que estava acontecendo apenas pedia para que a mesma não sujasse sua roupa branquinha que ia à igreja, a mesma, enfurecida, não parava de bater no rapaz, salvo com a intervenção das pessoas que ali se encontravam, bem como as quedas de asas de Antônio Cordeiro, em momentos de embriagues alcoólica, e muitas outras que em outro momento externarei aos senhores leitores.
CABELEIRA também tinha grande facilidade de fazer boas amizades, e só lembrando algumas como: Juvenal Peteca, Antônio Carioca, Luiz Paulino, Zacarias, Antônio Cordeiro, Paulo Canuto e o pitoresco Pombazulão, até o poeta popular Arnaldo Cipriano, o qual promoveu muitos encontros de violeiros na casa de meu querido e amado CABELEIRA, que muitas vezes ao ser indagado pelo autor ainda criança, se ele pretendia se aventurar mais uma vez naquelas terras distantes.
Respondeu: nunca, jamais, contudo aqui eu era feliz e não sabia.
Seria certo dizer que alguém de 85 anos vive melhor do que você ? por que não ? uma das coisas discutida em sala de aula hoje é sobre a tecnologia, que ao invés de deixar pessoas antenadas, deixa pessoas alienadas,e uma das coisas que eu mais guardei na aula é sobre o que o professor comentou, que nossa sala era vista pelo governo para que não fossemos médicos, advogados, engenheiros, mas sim empregados, pessoas alienadas e que não fazem o que gosta, mas se matam para alimentar suas famílias e não tem nem informação suficiente para votar. Voltando a forma de viver, discutimos sobre um pessoa idosa que consegue viver mais e melhor que nós, pois enquanto você esta conversando com alguém, ou até conhecendo uma garota, só que virtualmente, pessoas que conseguem viver verdadeiramente, conversam de verdade, olhando nos olhos, sentindo a pessoa, a presença, vendo um sorriso.
a psicanálise prova que muitas fotos e frases postadas virtualmente, a pessoa não posta quem é, mas quem gostaria de ser, então deixe está mascara de lado e comece a viver a vida intensamente, venha para o mundo no qual você se encontra e saia desta fantasia no qual você é a princesa esperando um príncipe encantado, pois a vida é para quem vive e não para quem se arrasta, leia, estude e busque ser alguém que você quer e tem chance de ser, só depende de você'
POR QUE TANTA VIOLÊNCIA NO BRASIL?
PORQUE AO LONGO DOS ANOS, FALTARAM MULTIRÕES DE POLÍTICAS PÚBLICAS, POR QUE, APESAR DOS AVANÇOS ALCANÇADOS, FALTOU VOZ PARA PEDIR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE, FALTARAM PERNAS NA HORA DE CORRER ATRÁS DE INVESTIMENTOS NO ESPORTE, FATOU GARRA NA HORA DE LUTAR POR MAIS SEGURANÇA, FALTOU FORÇAS NA HORA DE COMBATER O CRIME, FALTOU SENSIBILIDADE NA HORA DE ENTEDER O SOFRIMENTO DAS FAMÍLIAS QUE PERDERAM SEUS FILHOS PARA O TRÁFICO, PARA AS DROGAS, ONDE MUITOS TERIAM SIDO SALVOS SE HOUVESSE UM AMPLO PROGRAMA DE CONCIENTIZAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE JOVENS VICIADOS, FALTOU ENTUSIASMO NA HORA DE INVESTIR EM CULTURA, FALTOU ESPIRITO EMPREENDEDOR NA HORA DE GERAR EMPREGO E RENDA, FALTOU HUMANISMO NA HORA DE SOLICITAR PROJETOS DE UMA DIGNA MORADIA PARA A POPULAÇÃO, FALTARAM CABEÇAS PARA PENSAR NO QUE TANTO DESCAÇO IRIA GERAR PARA O FUTURO, FALTOU ARTICULAR, LIDERAR E SOMAR FORÇAS EM UM TRABALHO DE FORMIGAS OU DE BEIJA-FLOR, AINDA TENTAVAM IMPEDIR O INCÊNDIO DA VIOLÊNCIA DA VIOLÊNCIA EM NOSSO PAÍS
ORISMENDE HOLANDA BRANDÃO
Alguns anos atrás Natal me deixava feliz não pelos presente e pelas comidas (isso também rs), mas o que me deixava feliz era o clima em que quase todas as pessoas próximas de mim (amigos e conhecidos) entravam... Desejando o bem, sendo mais amáveis comigo e com todo mundo... Da mesma forma, a visita de toda a família endossava essa sensação boa de que as pessoas gostam de estar juntas...
De um tempo pra cá percebi que tudo isso se resume em uma só palavra: PRESENÇA.
E é por isso que hoje em dia, apesar de ainda gostar do Natal, ele não tem mais a mesma mágica de outrora. É que eu passei a perceber que essa presença (tanto da família, quanto dos amigos e conhecidos) poderia acontecer os outros 364 dias do ano também.
De qualquer forma.. Feliz Natal! Que todas as pessoas que você ama estejam sempre presentes, ao menos em sua memória e coração.
Menino de Rua - Escrito há mais de 30 anos.
(Rayme Soares)
De amor eu sou carente
Ando descalço e sem camisa
O meu futuro dizem ser delinquente
O meu dever amar a vida
O meu sorriso é momentâneo
O meu desprezo já lhe avisa
Que não sou nenhum simples estranho
Mas um moleque da avenida
Meu sonho mesmo é ser alguém
Que seja visto como gente
Não tenho nada e tenho o mundo
Pra aprender a me virar
Minha escola é a rua
Os "professores", quem não quer me ver
Pois sou um menino de rua
Mas posso até vir a crescer
Não importa quantos dias se passem,
Não importa quantos anos o rancor pereça,
Palavras ditas estão ditas
Más não permitas que a dor permaneça.
Infinitivamente pessoal. Frio, musica pop internacional anos 70, pagode, feijoada, filme de suspense e um bom suco de laranja. Se você não gostar, não faz diferença pois vou continuar gostando do mesmo jeito!
ESPERANÇA-PB: SAÚDO COM SAUDADE:
Esperança, eu te saúdo pelo teu aniversário de 88 anos de vida bem vividos, me regozija a alma em poder contemplar tua beleza física, teus monumentos históricos, tua economia viçosa, teu povo festivo e hospitaleiro, teu semblante ainda bucólico, num clima ameno e conquistador, que outrora atraiu dos mais longínquos torrões, novos a ti habitar, Esperança de filhos renomados no cenário politico, artístico, literário e financeiro, mil perdões te peço, por não externar seus nomes, talvez no afã de não pecar por omissão, saúdo a todos que já não habitam esse plano terreno, e beijos no coração dos que ainda degustam teu sentimento lúdico.
Não obstante, maior que a saudação, é a saudade de tua adolescência e juventude, quiçá, eu trocasse toda sua exuberância presente, por tua ingenuidade e, candura de ontem, saiba minha querida e amada Esperança, trocaria teus prédios futuristas, pelas singelas casas de tua infância, onde se dormia sem trancas, teu asfalto fervilhante, pelas ruas de sapê onde crianças no ápice de sua inocência, as riscavam em suas duradouras brincadeiras de rua, tais como – Barra bandeira, enfinca, gata magra e Etc.
Oh! Esperança dileta, sem sombra de duvidas, trocaria teus famigerados monstros financeiros, pelo saudoso SINE SÃO JOSÉ, teus restaurantes chineses, pelo inesquecível e acolhedor bar do Vicentão, tuas Lan Hauses e teus Ciber. Cafés, pelos simpáticos e saudáveis assustados no saudoso Caobe. Quanta saudade de minha antiga Banabuiê, aonde não havia polícia, e pai emprestava dinheiro ao filho sem lhe cobra juros, onde os homens se confraternizavam sem drogas, e as famílias não comiam politica e primavam por sua unidade, mesmo com todo o pragmatismo atual, morro a cada dia de saudade do teu paradigma infanto-juvenil.
Sobretudo, amada minha, pretendo ser teu causídico até que a morte nos separe.
Não tem mais volta, agora eu me entreguei,
depois anos, muitos anos, o improvável aconteceu,
Em uma cena mágica, o primeiro beijo eu te dei,
todo medo foi embora e o nosso amor enfim nasceu.
Impossível descrever ou tentar transmitir,
foram anos de espera por um sentimento assim,
nunca imaginei que fosse me permitir,
em amar essa menina, que me promete amor sem fim.
Menina essa que eu vi crescer,
o que torna escandaloso esse tal romance.
Surpreendido fiquei comigo mesmo em me envolver,
resistir é em vão, já fugiu do meu alcance.
A verdade é que te amo e nunca permitirei,
que eu te perca de minha vista que te falte meu cuidado,
maldição ou profecia, brevemente saberei,
minha pequena menina, te quero sempre ao meu lado.
e quando chega o meu tal 60 anos lembrarei de nós dois das nossas historia idas e vindas brigas e risos encantos que foi destruído com o passar das nossas vidas
daqui à 50 anos quando você olhar pra trás e ver sua vida inteira... você não vai querer dizer que teve coragem de dar um passo a frente para ser feliz?
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