William Shakespeare Poema de Crianca
Minha rainha querida
és parte da minha vida
princesa do meu caminho
contigo não estou sozinho
Deusa da minha estrada
pra sempre serás amada
Donzela de corpo quente
que amas tão loucamente
pra ti vivo realmente
num sonho quase indecente
Odalisca deste castelo
contigo tudo é mais belo!
Neste dia de outono
Ainda com olhos de sono
Bem no centro de Lisboa
Visando aquela canoa
Sentado numa esplanada
Numa cadeira cansada
Por aves acompanhado
Fica o poeta inspirado
Nutrindo felicidade
Nos ares desta cidade
A brisa fresca da tarde
Suflada na sua face
Se um café não tomasse
Perante tanta beleza
Dormindo talvez ficasse
Se o dia não acabasse
E o anoitecer não chegasse
Um pensamento somente
Fico aqui, eternamente.
Lá nos confins do infinito
além dos desertos sagrados
erguem-se aguas furtadas
nas frias montanhas do tempo
crescem os jardins celestes
no entardecer das estrelas
nascem as flores silvestres
e ficam os solos agrestes
chovem gotas milenáres
eclodem os corpos estrelares
dessa holifica criação
surge a maçã de Adão
Que os demónios infernais
fluorescam no infinito
nestas trevas abismais
onde jaz o descrito
no sangue que aqui escorre
nadando na negra morte
aprofundada essa sorte
das trevas que aqui moram
que ficam e assim demoram
vibrando no vil pecado
nas sombras aqui fechado
num frigido mar salgado
completamente isolado
abismalmente afogado
num sentimento gelado.
Ouço sem o teu saber
sentindo o teu sentir
tão forte este fluir
o deste teu existir
ainda sabendo que
talvez nunca, amor
sabendo tu desta dor
uma dor, que não acaba
um barco que não naufraga
neste meu mar que sufoca
um silencio que me esmaga
e um frio que me racha
gelando e assim quebrando
este amor que se afoga
que hoje por ti chamando
esse amor já implora.
Nada resiste no nada
nas profundezas sem ti
despida na alvorada
dos tempos em que te vi
naquela velha estrada
infinita no passado
esquecida e desvelada
em traços da noite escura
sombria e nebulada
onde te vi assustada
fria e desamparada
por esta vida largada
agora que a ti tenho
prometo por minha vida
pra sempre minha querida
nunca mais serás ferida.
15 de Dezembro
Hoje é um daqueles dias
Que o sol brilha mais forte
Mudam do sul para o norte
As estrelas por suas vias
Cada ano cheio de alegrias
Coração descompassado
Feliz por ter você do lado
Relembro seu nascimento
Movido pelo sentimento
Dentro do peito arraigado
Súplica do Natal
Na noite santificada,
Em maravilhas de luz,
Sobem preces, cantam vozes
Lembrando-Te, meu Jesus!
Entre as doces alegrias
De Teu Natal, meu Senhor,
Volve ao mundo escuro e triste
Os olhos cheios de amor.
Repara conosco a Terra,
Angustiada e ferida,
E perdoa, Mestre Amado,
Os erros de nossa vida.
Onde puseste a alegria
Da paz, da misericórdia,
Desabam tormentas rudes
De iniquidade e discórdia.
No lugar, onde plantaste
As árvores da união,
Vivem monstros implacáveis
De dor e separação.
Ao longo de Teus caminhos
Sublimes e abençoados,
Surgem trevas pavorosas
De abismos escancarados.
Ao invés de Teus ensinos
De caridade e perdão,
Predominam sobre os homens
A sombra, o crime, a opressão.
Perdoa, Mestre, aos que vivem
Erguendo-Te a nova cruz!
Dá-nos, ainda, a bonança
De Tua divina luz.
Desculpa mundo infeliz
Distante das leis do bem,
Releva as destruições
Da humana Jerusalém...
Se a inteligência dos homens
Claudicou a recaiu,
A Tua paz não mudou
E ao Teu amor não dormiu.
Por isso, ó Pastor Divino,
Nos júbilos do Natal,
Saudamos a Tua estrela
De vida excelsa e imortal.
Que o mundo Te guarde a lei
Pela fé que nos conduz
Das sombras de nossa vida
Ao reino de Tua luz!...
Natal é o maior dos dons,
Nas celestes alegrias,
Que nos ensina a ser bons
Com Jesus todos os dias.
Natal! Barcarola em prece...
Revelação!... Maravilha!...
Na Manjedoura que brilha
Ganha a paz vida e louvor...
É a glória de Deus que desce
Envolvente, bela e pura...
E a Terra põe-se à procura
Do Reino de Luz e amor.
Encontro Divino
Na bênção do Natal,
quando o aprendiz desditoso
contemplou toda a luz
que o Mestre lhe trazia
a Terra transformou-se
aos seus olhos em pranto.
Renovado a feliz
reconheceu que a lama
era adubo sublime;
Notou em cada espinho
uma vara de flores
e descobriu que a dor,
em toda parte, é dádiva celeste.
Assombrado,
viu-se, enfim, tal qual era,
um filho de Deus-Pai
ligado em si à Humanidade inteira.
Descortinou mil sendas para o bem
no chão duro que lhe queimava os pés.
Encontrou primaveras
sobre o frio hibernal
e antegozou colheitas multiformes
na sementeira frágil e enfermiça.
Deslumbrado,
sentiu, nas flores, estrelas mudas,
nas fontes, bênçãos do céu exilados no solo,
e nas vozes humildes da natureza
o cântico da vida
a Bondade Imortal.
Abrira-se-lhe n'alma o Grande Entendimento...
Não conseguiu articular palavra
à frente do mistério.
Somente o pranto
de alegria profunda
orvalhou-lhe o semblante em êxtase divino.
E, desde então,
passou a servir sem cessar,
dentro de indevassável silêncio,
qual se o Mestre e ele se bastassem um ao outro,
morando juntos para sempre,
à maneira de duas almas
vivendo num só corpo
ou de dois astros
a brilharem unidos,
em pulsações de luz,
no Coração o Amor.
Cada vez que o Natal volta de novo
A contar e fulgir,
Cristo retorna ao coração do povo,
aclarando o porvir.
Natal!... O mundo é todo um lar festivo!...
Claros guisos no ar vibram em bando...
E Jesus continua procurando
A humildade manjedoura do amor vivo.
Natal! Eis a Divina Redenção!...
Regozija-te e canta renovação,
Mas não negues ao Mestre desprezado
A estalagem do próprio coração.
Depois de várias curvas e cruzamentos
Depois de noites e drinques
Hoje, tu és a dose diária
Hoje, tu és meu controle de sanidade
Tu és meu oásis.
Mar da vida
No mar da vida
Deitado na praia do destino
Vejo-me alegre e sorrindo
Sobre o sol do futuro
Que brilhava como um sonho.
Levantei-me no presente,
e caminhando pelo passado.
Encontrei tudo que tinha buscado.
Na alegria de te encontrar,
o amor que me fez recordar.
Recordo-me de tudo que tinha vivido,
tudo que tinha amado e sofrido.
Amo-te, como tu me amas.
Amor reciproco meu e teu,
união realizada por meu Deus.
Último recado
"Meu coração está desesperado, minhas mãos estão atadas, não sei o que fazer, não consegui dizer uma única palavra quando você me disse que iria partir...E agora o que faço já que foi você que me ensinou o caminho do amor.
Tudo parecia tão perfeito entre nós,
aprendi a caminhar ao seu lado, fui salva por teu amor... Acreditei que seria eterno...E você disse que nunca me abandonaria...Me fez sentir amada ...Me ensinou a sonhar...Promessas foram feitas...Quantas lutas enfrentei ao seu lado...Tantas batalhas vencemos juntos...E agora a vida quer me tomar tudo de volta...O destino está me traindo... Será que você nunca foi meu? ...Onde está o seu amor?...Onde foi parar aquele homem que me salvou da solidão?...Onde foi parar os sonhos que sonhou ao meu lado?... Onde estão as palavras que aprendi a acreditar quando me fez ouvir...Onde estão as mãos que me acariciava?...Onde está você meu amor?... É minha vez de tentar te resgatar dessa indecisão que alojou dentro de seu coração... Não posso acreditar que deixou as dúvidas tomarem seus pensamentos que sempre foram meus... Você se perdeu quando abriu as portas para as tentações desse mundo lá fora... Está se iludindo com novidades...E está se esquecendo que prometeu cuidar de mim...Bem sabe que sou dependente de você...Que todos os meus planos e sonhos são ao seu lado... Não sei o que lhe dizer, talvez essas sejam minhas últimas palavras, um último recado pra você...Se decidir seguir outro caminho longe de mim...Prometa não olhar pra trás... Não quero que veja que morro aos poucos procurando entender o porquê quis me jogar fora de sua vida...E eu ficarei todos os dias olhando tudo que guardei de nossa história de amor."
-Roseane Rodrigues
Es o sonho que todo o homem procura, o brilho que tudo ilumina, o calor que me aquece, o frio que me congela.
A agua que me afoga no ar que respiro, o sonho de esperança que tanto admiro.
Es a luxuria viva no meu pensamento, o meu começo e o meu fim, minhas horas e segundos, o meu tempo e contratempo.
Em ti brotam todas as flores, desbrotam todos os sorrisos. Es a luz que ilumina as noites escuras, a sombra que nunca morre, a memória da minha memória.
Noite gélida,
escuridão tácita,
devaneios tolos,
doce ingenuidade corrompida.
Há essa verdade insólita,
Certeza desfigurada,
Um brinde a lucidez,
Que faz morada no próprio Ser.
Pobre senhor da razão,
esqueces-te a fragilidade da existência?
Embebedaste de ilusões,
Agora desveladas de teu ego.
Sabia e ignoraste!
Regozija-te no desencanto,
Almejando a sublimação
Do que outrora buscara.
Eu sou a verdade das mentiras
Sou a revelação para lá dos muros
A certeza das incertezas
Sou o poder das montanhas
A força das águas
O aroma das florestas
A vontade do homem
O desejo da carne
O sentimento interno
Sou o todo que o nada preenche
O vazio que tudo ocupa
O passado que nunca acaba
Sem presente, nem futuro.
SOU PÁSSARO FERIDO
DE CORAÇÃO PARTIDO
UM EDIFICIO INACABADO
UM COPO ENTORNADO
SEM TI DE MEU LADO
UM DESERTO COMPRIDO
UM INVERNO GELADO
UM PLANETA DESCONHECIDO,
UM MUNDO INEXPLORADO
UM LIVRO NÃO LIDO
UM POÇO ESQUEÇIDO
UM SONHO INACABADO
UM HOMEM QUASE AMADO.
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