Voltei a Escrever
Voltei, mas já tô querendo é desvoltar, porque eu acho que voltei demais no tempo. Eu fiz que fui, não fui e acabei nem “fondo”.
Aquele dia só fui deixar uma lembranças
Voltei chorando .
Mais as lembranças ficarão me lembrando .
VOLTEI A SENTIR
Eu voltei a sentir as coisas
voltei a ser humana
agora estou aqui de novo
me escondendo dos demônios
agora tenho medo
agora passo mal
agora choro
agora sinto tudo isso de novo
o que fazer quando tudo é
Somente erros do passado?
Como consertar tudo isso?
se nem forças pra andar tenho.
Como discordar de tudo isso?
Eu nasci pra ser usada e humilhada
não sou uma estrela cadente que brilha no céu
devo ser mais uma planta que as
pessoas pisam enquanto andam
eu não posso sentir tudo isso de novo
isso vai acabar comigo, não vou suportar.
Saí do meu labirinto interno e voltei a ver a luz que me convidava ailuminar
outras vidas.
ELE ME TIROU DE LÁ
Em textos e prosas rasas me encaminhei,
e na pausa desses sonhos e devaneios atona voltei,
Para a alegria outrora tido como certa ser detida, e os passos da verdadeira senhora alegria se apresentar em seguida.
TIC TAC, ESTOU EM MEU PESADELO
Aqui de novo voltei, pra onde poderei ir desta vez? De novo não, não posso excitar em cometê-lo, esse poderia ser um enorme erro. Sem pânico, conte comigo, é uma fase, pensei, não há pra quê tanto exagero!
Meus pulmões se enchem, respiro fundo, nada adiantou. A lâmina me cortou. 1,2,3, eu deveria tentar outra vez? Não pensei, aí eu irei. Sangue, onde há um pano para me limpar? Aqui no quarto não há nada para me ajudar...
Estou no escuro, no mais profundo secreto, onde ninguém me vê. Ninguém sabe da situação, e se souberem será em vão.
Então é esse o fim? Eu realmente preciso estar aqui?
Não consigo olhar prós lados, estou com o olhar fixo prós meus pulsos ensanguentados, que horrível. Tic Tac. Com um impulso consigo larga-la mas não é isso que eu queria, você sabe.
Socorro, não consigo gritar nem dizer, o que me resta é esconder. É como estar mudo mas ouvir, ou até mesmo saber fingir sorrir. Mas o mais engraçado sou eu estando aqui.
E no pisar na terra, percorri o mundo.
E no sentir o cheiro, eu voltei no tempo
E no me calar, não gritei o amor.
...Fui e voltei, percebi que não adianta, é um processo em loop/repetição, onde achava eu que seria de expansão...
Voltei!
Onde eu estava todo esse tempo?
Perto ou longe
Feliz ou triste
Amando e sendo amado
Ou não amando e sendo amado?
O assunto desta vez
É outro, é que parei de escrever
A cabeça não parou de girar
Mas simplesmente parei de escrever
Mas
Voltei
Um pouco mais decidido e mudado
Mudei para outros lugares
Mudei amizades
Deixei algumas
E sinceramente
Voltei?
APENAS JOÃO
Hoje senti saudades de você. Voltei minha mente pro ano em que nos conhecemos. E tudo é ainda muito nítido: o quiosque onde lanchávamos, o filme da nossa 1ª tatuagem, o livro da nossa 2ª tatuagem, as noites frias aquecidas por um chá de camomila junto à janela, o abraço quando você chegava do trabalho, meus beijos no teu corpo quando eu saia pro trabalho, nossos corpos perfeitamente encaixados nas noites que dormíamos juntos...
Sim, chorei descrevendo estes momentos ainda tão latentes em mim. Parece que você irá me resgatar a qualquer momento e me dizer que me ama como nunca amou ninguém.
Eu queria tanto sentir teu cheiro de novo, e pousar minhas mãos no teu ventre, e entrelaçar meus pés nos teus, como se fôssemos romper a matéria, tornando-nos um único ser. É isso que sempre fomos e sempre seremos: apenas João.
Saí à rua pra sentir a brisa e me abrir com o vento. Andei, senti, ouvi. Voltei pra casa reinventado.
Remisson Aniceto
(SP-06/11/2020)
Voltei a ficar mal...
Voltei a fingir sorrisos...
Voltei a acordar cansada...
Voltei a sentir que sou um peso na vida das pessoas...
Eu estava tão bem e do nada voltei a morrer aos poucos.
Isso me assusta pra krlh
desagradável a sua presença, tô nem aír pra você. o feitiço acabou. Voltei a ser a pessoa de antigamente, a pessoa que nunca sorria.
As pessoas perguntam se eu voltei e eu não tinha uma resposta para dar ainda. Mas agora eu tenho. Eu decidi que eu estou de volta.
Refúgio
Voltei a desenhar, traços de dor
Para os olhos alheios, pode ser amor.
mas quem sabe a verdade vê além da beleza
É um grito de socorro, uma frágil certeza
Cada linha que traço é um grito contido
um sussurro da alma em desespero perdido,
nos dias de sombra, a tristeza me guia
e nas lágrimas secas surge a melodia.
Minhas mãos se movem como um dançarino
retratando o caos que habita o destino
O lápis desliza em meio ao tormento
criando paisagens de um profundo lamento.
Ricos detalhes nascem da minha ruína
A beleza do triste, a arte que ensina.
Pedir ajuda é um peso que sufoca e enlaça
afundo na mente onde a esperança se esvazia e passa
Cada traço é um grito que ecoa no escuro
Um retrato de vida que revela o futuro
Mas na fragilidade dos sonhos desfeitos
encontro a força nos meus próprios defeitos
A arte é meu refúgio, meu abrigo sutil,
Um espelho quebrado que reflete o perfil.
voltei...
Aliás voltamos estamos todos nós presentes...
Eu a saudade as lembranças e aquele domingo de tarde...
Aquele por do sol maldito por do sol....
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