Você Nasceu pra Mim

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"A mim não importa o que dizem de mim.
Importa porém o que penso, importa o que é certo e justo.
Importa o que sou de verdade, a família que amo, os amigos
e os bons momentos que essa curta vida nos proporciona juntos."

[...] regras não servem pra mim. Não tenho vocação pra bailarina, tenho fobia de linha reta, tenho o corpo livre, o espírito solto, sou do mundo, das pessoas, das conquistas, das novidades, vou construindo fatos e lembranças nas esquinas. A vida que tem lá fora gritou e eu não ouvi. Agora me movo a passos curtos, ziguezagueando por entre mudas de flores recentes que querem ser botão. Eu quero ser flor: quero terra viva que se mova e me faça mover.

Rio do Mistério

rio do mistério
que seria de mim
se me levassem a sério?

Paulo Leminski
Livro Distraídos Venceremos

Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.

Jesus Cristo
Bíblia, Mateus 16:24

Eu não aguento mais, está explodindo dentro de mim, tenho que chegar ao fim, talvez sabendo que você não vai estar lá, mas estou acostumada com a solidão.

Não me incomoda saber que falam mal de mim. O que me incomoda mesmo é saber que meu nome está na boca de quem não presta!

Falar mal de mim é fácil, difícil é colocar Mentos na boca e beber Coca-Cola.

Na casa defronte de mim e dos meus sonhos,
Que felicidade há sempre!

Moram ali pessoas que desconheço, que já vi mas não vi.
São felizes, porque não são eu.

As crianças, que brincam às sacadas altas,
Vivem entre vasos de flores,
Sem dúvida, eternamente.

As vozes, que sobem do interior do doméstico,
Cantam sempre, sem dúvida.
Sim, devem cantar.

Quando há festa cá fora, há festa lá dentro.
Assim tem que ser onde tudo se ajusta —
O homem à Natureza, porque a cidade é Natureza.

Que grande felicidade não ser eu!

Mas os outros não sentirão assim também?
Quais outros? Não há outros.
O que os outros sentem é uma casa com a janela fechada,
Ou, quando se abre,
É para as crianças brincarem na varanda de grades,
Entre os vasos de flores que nunca vi quais eram.

Os outros nunca sentem.
Quem sente somos nós,
Sim, todos nós,
Até eu, que neste momento já não estou sentindo nada.

Nada? Não sei...
Um nada que dói...

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Poesias de Álvaro de Campos. Lisboa: Ática, 1944 (imp. 1993).

Uma vida congelante foi a que eu escolhi, você não vai me encontrar, o passado está atrás de mim, enterrado na neve!

Um brinde pra mim, sou exemplo, de vitórias, trajetos e glórias...

Caso você esteja se perguntando, eu sou, por definição, a melhor versão de mim mesma.

Nem me conhece direito e fala mal de mim. Seu sonho de consumo é ser minha amiga, mas como eu sou movida a exigências de caráter, você ficou de fora da minha lista, então vai, continua desdenhando.

Quero ao menos por hoje, despir me de mim mesma, esquecer esse adeus.
Quero ao menos por hoje, imaginar me ser outra, te conquistar.
Quero ao menos por hoje, superar barreiras, te encontrar.
Quero ao menos por hoje, perdoar nossos erros, me superar.
Quero ao menos por hoje, enganar me a mim mesma, te procurar.
Quero ao menos por hoje, esquecer a realidade, quero te amar.

Também já não tenho aquelas queixas infantis, na base do “tudo dá errado pra mim”, ou autopunições como “eu sou uma besta, faço tudo errado”.

Existe alguém em mim que quer falar tudo que acha que sente. Quer dizer que faz qualquer coisa pra te ter ao lado todo dia à noite. Esse alguém te quer. Existe alguém que duvida. Duvida do que tu sentes e, justamente por isso, não diz o que sente. Ele não diz, e te faz achar que ele não sente nada por ti. Esse alguém te gosta muito. Existe também alguém que ferve. Alguém que ignora todo o sentimento, pois espera a cada esquina por algo melhor, algo que nunca aparece e que o faz permanecer nessa incessante busca. Esse alguém não vive sem ti.

Muito pra mim é tão pouco, e pouco eu não quero mais.

Luz, fé, sintonia, para mim, para todos nós.

Muito obrigado, por causa das suas criticas destrutivas, finalmente provei a mim mesmo o que não conseguia (...).

Se as pessoas que falam mal de mim soubessem o que acho delas, falariam mais ainda.

O que quero dizer é justamente o que estou dizendo. Não estou com pena de mim. Está tudo bem. Tenho tomado banho, cortado as unhas, escovado os dentes, bebido leite. Meu coração continua batendo - taquicárdico, como sempre. Dá licença, Bob Dylan: it’s all right man, I’m just bleeding. Tá limpo. Sem ironias. Sem engano. Amanhã, depois, acontece de novo, não fecho nada, não fechamos nada, continuamos vivos e atrás da felicidade, a próxima vez vai ser ainda quem sabe mais celestial que desta, mais infernal também, pode ser, deixa pintar.