Voce me Deixou sem Folego
A vida deixou o teu corpo pesado porque as lágrimas do teu sofrer inundaram tua alma a deixando encharcada dentro de ti, por isso torça e sacuda e prenda-a no varal do tempo e enquanto espera deixe teu corpo fluir como um barco à deriva, pois assim que tua alma estiver leve e seca voltará para pegar o remos da direção e te levará ao destino certo e assim enxergarás o farol do teu porto seguro e anjos de luz sorrindo pra ti.
Claridade da Lua,
tão clara quanto um eclipse solar.
Analua que deixou o mar mais bonito,
A brisa suavizou o ambiente,
a lente de uma vista escandalosa,
deixo aqui pra você, a paz ou a fúria que vem do mar,
trago tatuado comigo no punho a âncora.
Com ela tenha a firmeza de seguir em frente..
A tranquilidade de fluir sobre as águas..
A esperança de encontrar algo, e o mais importante,
a estabilidade de estar estável consigo mesmo.
Muitas vezes a menina dos teus olhos é a mesma .. vc que parou de reparar .. vc que deixou de se encantar ... vc que fechou os olhos pra não ver ... você que anda ocupado demais prestando atenção em outras coisas ... cuidado pra não acordar tarde demais ...
#PASSAGENS
Foi hoje e foi aqui...
De repente deixou de ser sagrado...
De repente deixou de ser querido...
Deixou de ser desejado...
Deixou de ser bem quisto...
Deixou de ser caminho...
De ser encontro...
Tornou-se uma lembrança...
Transformou-se em um sonho...
Ninguém mede o tempo...
Ninguém nunca sabe de onde vem o vento...
Fogo ondulado...
Luz ardente que me guia...
No que se esvai...
Um recomeço em todo dia...
Quando me vi...
Antes de lhe conhecer...
Ansiei por merecer...
Mas nunca sei como sou...
E agora?
Para onde vou?
A estrela de minha fronte agora se esconde no vazio que sobrou...
Minha alma que perdura...
Contra a pedra que o tempo transformou...
Sonha e sempre sonhará...
Do amor que passou...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Quem deixou sua cidade
dela nunca se esqueceu
talvez por necessidade
ou algo forte aconteceu
quem partiu sente saudade
e ainda morre de vontade
de voltar pra onde nasceu.
Coração de Plutão
Te orbito em nona posição
Sou menor ainda que Plutão
Que deixou de ser planeta
Eu nem cheguei a ser…
Ainda consigo sentir teu calor
Mas sinto menos que o rancor
De não ser planeta
Quem não me deixou ser??
Mercúrio es teu amor
Tua paixão, teu querer
E eu sou teu Plutão
Muito, muito longe de você…
longe de mim querer ser um ser humano de aço, tem um marca que a vida me deixou, não vou mostrar o que faço e que no meu corpo transformou, falarei com você em nosso espaço, quem fui serei e realmente sou...
o sol se apagou, a lua deixou de ser atraente, e as estrelas deixaram de brilhar. parte disso e porque você se foi, e não acreditou quando eu disse que você era o brilho da minha vida.
Meu passado me causou grandes dores, e me deixou com alguns traumas e sequelas. Me magoaram pra caralho que as vezes eu achava que o erro era meu. Me faltava atitude, me faltava maturidade. Se não fosse os cuidados de Deus eu não suportaria nem a metade do que já suportei até agora.
Algo não aconteceu, mas deixou saudade...
Embora seja uma saudade estranha, essa saudade também existe...
Vamos entender como é...
Ósculos e amplexos
Marcial
DIFERENTES TIPOS DE SAUDADE
Marcial Salaverry
Existem diferentes tipos de saudade, e um deles, é a "saudade daquilo que não houve..." Certamente será uma saudade estranha, e até mesmo parece ser algo absurdo falar em sentir saudade de algo que não aconteceu, pois é meio complicado pensar assim, pois se a coisa não aconteceu, como pode deixar alguma saudade? Realmente é algo curioso, mas acontece. Existem fatos que, por não terem acontecido, deixam em nossa recordação aquele sentimento, ou melhor, aquela indagação sobre se teria ou não sido bom, se tivéssemos levado a cabo aquele projeto, se teria ou não modificado nossa vida. Essa é uma das razões pelas quais não se deve deixar as coisas pela metade. Sendo possível, deve-se ir fundo naquilo que sonhamos, pois a saudade do não ocorrido, sempre deixa um gostinho amargo, ficando aquela dúvida, deixando aquela pergunta no ar: "Teria sido melhor? Teria modificado algo em nossa vida?"
Como exemplo posso citar algumas viagens que programamos e depois, por circunstâncias, não as realizamos. Pode ficar aquela impressão de que viveríamos a grande aventura de nossa vida, porém algo aconteceu. Pode ser uma doença, um acidente, uma queda, a alta do dólar, perda de emprego. Enfim, algum problema que impediu a viagem tão desejada, tão vivida. A frustração pela desistência dessas férias não "vividas", chega mesmo a provocar um sentimento de "saudade" pelo que não houve.
E se realizamos, terminamos por notar que não era nada daquilo que foi sonhado. Mas o fato foi constatado. E descobrimos que não era bem aquilo. Não ficará a saudade, simplesmente ficará a frustração por ter sido feito. São contradições da alma humana. Imaginar o que não foi feito, e lamentar o que foi. Imaginar os perigos de um encontro e não comparecer, e depois lamentar por não ter ido. Ou lamentar por ter ido, porque não deu certo, são simplesmente coisas da vida, que ficam por conta do "Imponderável da Silva..."
Nos relacionamentos acontece muito disso. Conhece-se alguém numa festa. A primeira impressão é aquela famosa do "zoiou, gamou". Fica-se a noite inteira com essa pessoa, imaginando-se tudo o que se poderá fazer e passar. Depois, quando se perde a pista daquela pessoa tão especial, fica-se com a sensação de que poderia ter sido bom. Fica-se com saudade do que poderia ter se vivido com aquela pessoa, algo que fica fixado na imaginação. Como não houve o prosseguimento do romance, fica aquela sensação de saudade no peito.
Pode-se traçar um paralelo com os atuais "romances virtuais". A Internet propagou o "vírus do amor virtual", que pode ser muito gostoso, gratificante mesmo, se for bem administrado, desenvolvido com absoluta sinceridade. O perigo nos romances virtuais, é quando um dos dois lados está mal intencionado, e quer tirar alguma espécie de vantagem. Mas não vamos falar desse lado ruim da história.
Se o tema é saudade, só se pode senti-la de coisas boas. Correto? Um romance virtual sempre começa com uma simples e inocente troca de e-mails. Começa-se um papinho descontraído sobre isso ou aquilo, e de repente começam a descobrir afinidades, pensamentos iguais e começa uma troca de carinhos verbais. Por vezes almas solitárias que se afinam. Surge porém um problema de difícil solução, que é a famosa distância. Um, mora no Amazonas, e o outro no Rio Grande do Sul, e assim, pergunta-se como fazer, pois é algo que complica. Uma viagem dessas exige tempo, recursos, e depois pinta aquele medo: Eu chego lá e a gente não se afina. Vai que fisicamente não se gosta. Perde-se a viagem, perde-se a amizade. Então o encontro vai sendo adiado, e fica na imaginação o que poderia ter sido aquele encontro idealizado com todas as luzes, com todas as sensações imaginadas e descritas.
E se o relacionamento termina como começou, virtualmente, vai ficar aquela saudade do que poderia ter sido aquele encontro tão planejado, tão descrito, tão imaginado, aquele beijo tão carregado de paixão que seria trocado, mas que nunca o foi. Fisicamente, pelo menos, não. Vamos combinar que por vezes, é muito mais gratificante ficar na imaginação, sentindo-se o amor na virtualidade, pois assim não haverá o perigo da rejeição física, que poderá ser dolorosa, mas por outro lado, vai ficar para sempre a sensação de que se perdeu algo que poderia ter sido muito bom. Um amor vivido é melhor do que um imaginado. Será mesmo? Imaginado pode-se vivenciá-lo como quiser, pode se fazer o que vier na imaginação, ao passo que no plano físico, podem surgir inibições que não eram sentidas.
Enfim, é algo que deve ser muito bem administrado e estudado. E, principalmente, deve ser muito bem conversado desde seu início, com absoluta sinceridade, para que se possa saber os limites de até onde pode chegar a coisa.
Muitas pessoas que vivem romances virtuais, sentem alguma melhora em sua vida, mas sempre vai ficar aquele gostinho do que poderia ter sido, e assim se explica a saudade estranha do que não se viveu. Aquele desejo não satisfeito, aquele sonho não realizado, aquele beijo não trocado, aquele momento de amor não vivido, aquela viagem não realizada, enfim muitas coisas que foram pensadas, mas não consumadas, são coisas que nos fazem sentir esse tipo de saudade, que realmente é uma saudade estranha...
Agora de uma coisa, ninguém vai sentir saudade. É do meu BOM DIA, CRIANÇAS, pois está sempre presente, sempre desejando UM LINDO DIA, pelo menos por enquanto, mas não sei até quando...
O tempo passou, as coisas mudaram demais
Eu acho que superei, não o amor, mas a dor que ele deixou
Acho que é assim que as coisas funcionam, afinal
O vento leva o calor e dá a tudo um ponto final, enfim
A ti declaro todos os poemas que não pude escrever
Combinando com este amor que senti, mas não pude ter
SENTINDO A FALTA DE SILMAR! (II)
Um amigo de verdade é tudo de bom que Deus deixou na Terra para nós.
Amigo assim é necessário: sermos,termos e conservarmos. Bem que poderia ser para sempre, mas, por um pouco de tempo somente. Porque na vida tudo é transitório.
Nunca deveríamos perder um verdadeiro amigo por uma incompreensão qualquer. Quando isso acontece aborrecemos o Criador que vive nos aconselhando quanto a isso: “quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”.
Então, “Quem têm muitos amigos pode congratular-se...” Já li isso também num texto Santo.
Os amigos são como aves que migram. Vem no tempo certo e vão-se repentinamente. Deixando para trás rastros de boas lembranças e muita saudade nos que ficam!
Creio que a ausência física de Silmar entre nós não deva ser motivo de extrema tristeza. Precisamos entender os desígnios do Pai – que um dia alegrou tanta gente ao presenteá-lo à sua família. N’outro o recolheu, não para entristecer alguém; mas, porque precisava dele num outro plano Divino.Muito mais importante do que este que vivemos.
Fora tão pouco tempo de conhecimento e de convivência com o colega acadêmico, que não chegou a ser para mim, um “amigo mais chegado do que um irmão”. Mas, posso afirmar com convicção que éramos bons amigos. E isso já é o suficiente para ser agradável aos olhos do Pai e dos homens.
Valeu muito Silmar, sua companhia conosco pelo caminho das letras e da cultura! Isso nos fez pessoas melhores.
Os amigos de verdade, são tão bons que, mesmo indo para um lugar muito além do céu, não sai da gente. Fica conosco em lugar seguro: do lado esquerdo do peito e em nossas memórias.
Assim fora Silmar: transpôs os umbrais eternos e hoje vive numa outra dimensão junto ao Pai; como também faremos nós um dia.
Seu correto proceder ou, suas boas ações praticadas por onde passou, falarão por ele na eternidade.
Queira ou não, no lugar que o Senhor lhe concedeu para viver e constituir uma família e os amigos de verdade; que a vida lhe deu. Ainda existe uma lacuna profunda provocada pela sua ausência!
Rib. das Neves-MG,(24.09.17).
SENTINDO A FALTA DE SILMAR ALVES (III)
Um amigo de verdade é tudo de bom que Deus deixou na Terra para nós.
Amigo assim é necessário: sermos,termos e conservarmos.
Bom seria se pudéssemos ter os amigos para sempre, junto de nós. Mas, isso é impossível. Pela circunstâncias e transitoriedade da vida.
Nunca devemos perder um verdadeiro amigo por uma inconveniência qualquer.
Quando isso acontece aborrecemos o Criador que aconselha: “quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união”.
Então, “Quem têm muitos amigos pode congratular-se...”
Os amigos são como aves que migram. Vem no tempo certo e vão-se repentinamente. Deixando para trás rastros de boas lembranças e muita saudade nos que ficam!
Creio que a ausência física de Silmar entre nós não deva ser motivo de extrema tristeza.
Precisamos entender os desígnios do Pai – que um dia alegrou tanta gente ao presenteá-lo à sua família.
E n’outro, o recolhera, não para entristecer alguém; mas, porque precisava dele no plano espiritual também. Muito mais excelente do que este que vivemos.
Fora tão pouco tempo de conhecimento e convivência com o colega acadêmico, que não chegou a ser para mim, um “amigo mais chegado do que um irmão”.
Mas, posso afirmar com convicção que éramos bons amigos. E isso já é o suficiente para ser agradável aos olhos do Pai e dos homens.
Valeu muito Silmar, sua companhia conosco - da ANELCA -, no caminho das letras e da cultura! Isso nos fez e nos faz pessoas melhores.
Ainda bem que os amigos de verdade, mesmo indo para um lugar muito além do céu, não sai da gente.
Ficam em lugar seguro: do lado esquerdo do peito e em nossas memórias.
Assim fora o nosso Rei Momo - como era carinhosamente conhecido por muitos de nós -, quando transpôs os umbrais eternos para viver numa outra dimensão; junto ao Pai de misericórdia. - Como também faremos nós um dia.
O correto proceder de Silmar ou, suas boas ações praticadas por onde passou, falarão por ele na eternidade.
E no lugar que o Senhor lhe concedera para viver e constituir uma família e os amigos de verdade, que a vida lhe deu; existe uma lacuna profunda, provocada pela sua ausência.
E a mesma sensação,também é real no coração da Massa Atleticana, e no nosso também - da Nação Azul.
Rib. das Neves - MG,(24.09.17).
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp