Voce foi o meu Momento Inesquecivel Amor

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⁠Quando encontrar uma mulher pedindo ajuda, diga pra ela “nada disso é culpa sua”. Então a abrace com firmeza.

Você Estava Lá (série)
1ª temporada, episódio 2.
Inserida por pensador

⁠Nada como um bom exercício pra espairecer a mente.

Você Estava Lá (série)
1ª temporada, episódio 5.
Inserida por pensador

Sou grata a Deus por mais um ano de vida. 🥳🤩❤️🙌🏽⁠

Foi lindo foi.
Na ilusão doque poderia ter sido.
Nunca foi lindo.
Teria sido.
Se não fosse ilusão

O seu sucesso é do tamanho da sua dedicação✓

Inserida por josianegomes75

Poeminha da Despedida

⁠"Quando passam as horas, os dias, as semanas, os anos...
Ficam encarnados em nós os acontecimentos bons... Os ruins são lições para nos testar até onde vai a nossa fé.
Muitas pessoas vão marcar nossa existência, algumas com amor, outras vão nos fazer sangrar, para que saibamos que estamos vivos e também sabermos em quem verdadeiramente podemos confiar.
No íntimo já sabemos quem realmente nos ama, quem se importa conosco.
Não se pode esperar para sempre, pois, como se diz por aí: "Posso até te amar, mas eu me amo mais"."

Inserida por palcodasflores

meu amor

Meu amor por você não tem fim
não tem barreiras
meu amor por você é sinsero , puro
e como as estrelas que estão lá sem espera nada em troca
só que fazer da tua noite feliz
como o sol , só que fazer do teu dia especial
como o vento que ama tua pele que vem e vai e a beja
como a agua que não sé inporta de ser quem é porque cuida de você
renova tua força e te faz viver

meu amor por você e infinito vai além do tenpo
além do vento da chuva que vai , do calor
mais com aveto e amor

ama todo mundo dis , viver o que ama quasse ninguém faz
me deixa entra no teu coração pelomenos uma vez
me da um pequeno espaço nem que seja bem apertado eu me encacho me espremo e fico pequeno

me deixa fazer parte de você

meu amor por você e maior que o infinito que o mar
meu amor e maior que podes inmaginar

Tá tão difícil entender que o amor da minha vida, me deixou de lado sofrendo sozinho calado ! :(

Inserida por Everton_Mateus

⁠⁠O amor te leva ao um encontro e se comprimeta ao desconhecido,
um simples gesto de privilégio que em poucas palavras se tornam história,
em diferentes emoções ao mesmo tempo te fazem sair de si.

Inserida por CheckLL

Num momento daqueles, a idéia mais inteligente que me ocorreu foi rir-me. Uma reação perfeitamente idiota.

Oi, eu sou uma pessoa comum, como você. Se você que estiver lendo isso agora tiver se sentindo um lixo, um fracassado.. lembre que não está sozinho, eu estou com você. Eu passei por comflitos pela minha vida e enfrentei tudo sozinha, todos que dizeram ser meus ''amigos'' me abandonaram, sofri abandono da minha familia também. Eu não sabia oque fazer, eu não tinha pra onde ir, e nem um ombro amigo. Eu esteva desabando na frente de todo mundo mas ninguém percebia. Eu queria gritar, mas eu tava sufocada, eu não conseguia, eu pedia ajuda pelo silencio, pelos os olhos, eu estava quebrada. As pessoas que eu mais amava me machucaram. Mas ei, eu ainda estou aqui. E por mais que ainda seja dificil, eu tenho fé que vai melhorar. Eu estou morrendo por dentro, mas ainda estou de pé.

Inserida por dontcry

Hoje choro por que o meu amor não foi correspondido.
Vivo uma vida que no momento eu acho sem graça sem alegria penso no meu amor perdido.

Inserida por daniele_rodrigues

⁠Eu amo.
foi com eu amo que vivi meu momento mais feliz da minha vida.
E agora que esse amor não é mais por mim, eu vivo o momento mais triste da minha vida. O amor me deu os dois extremos

Inserida por digerido

com as pedras que me atiras, construirei meu castelo...

Um filho pergunta à mãe:
- Mãe, posso ir ao hospital ver meu
amigo? Ele está doente!
- Claro! Mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
- E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai...
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
- E agora? Tá feliz? Valeu a pena ter visto aquela cena?
Uma última lágrima cai de seus olhos e acompanhado de um sorriso, ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
- "EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!"
** Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa... **

"Eu sou os brinquedos que brinquei, as gírias que usei, os segredos que guardei, eu sou o meu pico preferido, eu sou o renascido do acidente que escapei, aquele amor atordoado que vivi, a conversa séria que tive um dia com meu pai, eu sou o que me recordo. Eu sou a saudade que sinto da minha mãe, a infância que me lembro, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, a emoção de um trecho de livro que li, a cena de rua que me arrancou lágrimas, eu sou o que choro. Eu sou o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisou, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, os pedaços que se juntam, eu sou o orgasmo, a gargalhada, o beijo, eu sou o que desnudo. Eu sou a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá! Eu sou direitos que tenho, os deveres que me obrigam, eu sou a estrada por onde corre atrás, eu sou o que penso, eu sou o que faço e o que ninguém vê. Portanto, venha a mim com corpo, alma e falta de ar! Eu acredito é em suspiros, alegrias explosivas, amizades verdadeiras, olhares faiscantes; Em sorrisos que varrem qualquer tristeza e em abraços que trazem harmonia para a vida da gente..." "O tempo passa, e com ele as coisas também passam, outras permanecem, mas nunca do mesmo jeito, elas mudam, a vida muda; Tudo muda, o lugar não é o mesmo, as pessoas não são as mesmas, os sentimentos não são os mesmos, a situação é outra. Esse é o propósito da vida; Se viéssemos aqui pra ficar sempre do mesmo jeito, no mesmo lugar, não teria porque estar aqui. O tempo passa, coisas velhas se vão, coisas novas chegam, elas não vem com manual de instruções, a vida não pára, pra que possamos aprender a lidar com elas, temos que aprender durante a caminhada, muitas vezes, com os erros, nos machucando. Acertando ou errando, o importante é aprender, pois isso tudo é apenas uma preparação para os novos desafios que virão... Aceitar o passado e as circunstâncias da vida que não podemos mudar traz enorme alívio e a paz de espírito que procuramos tão intensamente. Devemos deixar o passado para trás. Cada dia é um novo começo. E a cada dia nós dá a oportunidade de olhar para frente com esperança, nos afastando dos vícios e de tudo aquilo que nos faz mal. Um poder maior me ajudou a encontrar um novo caminho para a minha vida. Esse poder está sempre conosco. Quando tememos enfrentar uma nova situação ou quando algo dá errado em nossa vida, podemos lançar mão dessa força maior para nos ajudar a dizer o que deve ser dito e fazer o que deve ser feito. Nosso poder superior está tão próximo de nós quanto nossa respiração. Ter consciência de sua presença nos fortalece a cada momento. "

Três Lindos Casos:

1. TENHA PACIÊNCIA, MEU FILHO

Quando Dona Maria João do Deus desencarnou, em 29 de setembro do 1915, Chico Xavier, um de seus nove filhos, foi entregue aos cuidados de Dona Rita do Cássia, velha amiga e madrinha da criança.

Dona Rita, porém, era obsidiada e, por qualquer bagatela, se destemperava, irritadiça.

Assim é que o Chico passou a suportar, por dia, várias surras de vara de marmeleiro, recebendo, ainda, a penetração de pontas de garfos no ventre, porque a neurastênica e perversa senhora inventara êsse estranho processo do torturar.

O garôto chorava muito, permanecendo, horas e horas, com os garfos dependurados na carne sanguinolenta e corria para o quintal, a fim de desabafar-se, porque a madrinha repetia, nervosa:

- Êste menino tem a diabo no corpo.

Um dia, lembrou-se a criança de que sua Mãezinha orava sempre, todos os dias, ensinando-o a elevar o pensamento a Jesus e sentiu falta da prece que não encontrava em seu nôvo lar.

Ajoelhou-se sob velhas bananeiras e pronunciou as palavras do Pai Nosso que aprendera dos lábios maternais.

Quando terminou, oh! maravilha!

Sua progenitora, Dona Maria João de Deus, estava perfeitamente viva ao seu lado.

Chico, que ainda não lidara con as negações e dúvidas dos homens, nem por um instante pensou que a Mãezinha tivesse partido para as sombras da morte.

Abraçou-a, feliz; e gritou:

- Mamãe, não me deixe aqui... Carregue-me com a senhora...

- Não posso, - disse a entidade, triste.

- Estou apanhando muito, mamãe!

Dona Maria acariciou-o e explicou:

- Tenha paciência, meu filho. Você precisa crescer mais forte para o trabalho. E quem não sofre não aprende a lutar.

- Mas, - tornou a criança - minha madrinha diz que eu estou com o diabo no corpo...

- Que tem isso? Não se incomode. Tudo passa e se você não mais reclamar, se você tiver paciência, Jesus ajudará para que estejamos sempre juntos.

Em seguida, desapareceu.

O pequeno, aflito, chamou-a em vão.

Desde desse dia, no entanto, passou a receber o contacto de varas e garfos sem revolta e sem lágrimas.

- Chico é tão cínico - dizia Dona Rita, exasperada, que não chora, nem mesmo a pescoção.

Porque a criança explicasse ter a alegria de ver sua mãe, sempre que recebia as surras, sem chorar, o pessoal doméstico passou a dizer que ele era um "menino aluado".

E, diariamente, à tarde, com os vergões na pele e com o sangue a correr-lhe em pequeninos filêtes do ventre o pequeno seguia, de olhos enxutos e brilhantes, para o quintal!, a fim de reencontrar a mãezinha querida, sob as velha árvores, vendo-a e ouvindo-a, depois da oração.

Assim começou a luta espiritual do médium extraordinário que conhecemos.

2. O VALOR DA ORAÇÃO

A madrinha do Chico, por vêzes, passava tempos entregue a obsessão.

Assim é que, nessas fases, e exasperação dela era mais forte.

Em algumas ocasiões, por isso, condenava o menino a vários dias de fome.

Certa feita, já fazia três dias que a criança permanecia em completo jejum.

À tarde, na hora da prece, encontrou a mãezinha desencarnada que lhe perguntou o motivo da tristeza com a qual se apresentava.

- Então, a senhora não sabe, - explicou o Chico - tenho passado muita fome...

- Ora, você está reclamando muito, meu filho! - disse Dona Maria João de Deus - menino guloso tem sempre indigestão.

- Mas hoje bem que eu queria comer alguma coisa...

A mãezinha abraçou-o e recomendou:

- Continue no oração e espere um pouco.

O menino ficou repetindo as palavras do Pai Nosso e daí a instantes um grande cão da rua penetrou o quintal.

Aproximou-se dêle e deixou cair da bocarra um objeto escuro.

Era um jatobá saboroso...

Chico recolheu, alegre, o pesado fruto, ao mesmo tempo que reviu a mãezinha no seu lado, acrescentando.

- Misture o jatobá com água e você terá um bom alimento.

E, despedindo-se da criança, acentuou:

- Como você observa, meu fiiho, quando oramos com fé viva até um cão pode nos ajudar, em nome do Jesus.

3. O ANJO BOM

Dois anos do surras incessantes.

Dois anos vivera o Chico junto da madrinha.

Numa tarde muito fria, quando entrou em colóquio com Dona Maria João de Deus, Chico implorou:

- Mamãe, se a senhora vem nos ver, porque não me retira daqui?

o Espírito carinhoso afagou-o e perguntou:

Por que está você tão aflito? Tudo, no mundo, obedece a vontade de Deus...

- Mas a senhora sabe que nos faz muita falta...

A Mãezinha consolou-o e explicou:

- Não perca a paciência. Pedi a Jesus para enviar um anjo bom que tome conta de vocês todos.

E sempre que revia a progenitora, o menino indagava:

- Mamãe, quando é que a anjo chegará?

- Espere, meu filho! - era a resposta de sempre.

Decorridos dois meses, a Sr. João Cândido Xavier resolveu casar-se em segundas núpcias.

E Dona Cidália Batista, a segunda espôsa, reclamou os filhos de Dona Maria João de Deus, que se achavam espalhados em casas diversas.

Foi assim que a nobre senhora mandou buscar também o Chico.

Quando a criança voltou ao antigo lar contemplou a madrasta que lhe estendia as mãos...

Dona Cidália abraçou-o e beijou-o com ternura a perguntou:

- Meu Deus, onde estava êste menino com a barriga deste jeito?

Chico, encorajado com a carinho dela, abraçou-a também, como o pássaro que sentia saudades do ninho perdido.

A madrasta bondosa fitou-o bem nos olhos e indagou:

- Você sabe quem sou, meu filho?

- Sei sim. A senhora é o anjo bom de que minha mãe já falou...

E, desde então, entre as dois, brilhou a amor puro com que o Chico seguiu a segunda mãe, até a morte.

Toda vez que precisar de mim
grite meu nome ao vento
ele me trará o recado.
Quando precisar de mim
ouça uma música suave
de olhos fechados.
Sempre que precisar de mim
olhe a lua
e a luz abraçará você como eu faria.
Se precisar de mim
dance na chuva
água que correr em teu corpo
serão as lágrimas que choraria com você.
E se não houver
vento, música, lua ou chuva,
faça uma oração
e o meu anjo se unirá ao seu.
para lhe por no colo e
lhe dar conforto
sempre que você precisar de mim.

Cadê a tampa da minha panela, o chinelo do meu pé cansado, a metade da minha laranja?
Tá em ebulição, vazando, transbordando, e nada da tampa da panela pra socorrer a lambança. É culpa da pressão que eu ponho em tudo isso? É o que dizem: desencana que uma hora ele aparece.
O pé cansado já tentou calçar (à força) do chinelão que descola as tiras ao sapatinho de cristal. Nenhum serviu e o coitado tá todo esfolado.
Ninguém pra descascar, chupar ou fazer uma laranjada. Em compensação, laranjas na minha vida não faltam. E chega! Há anos peço o príncipe e só me mandam o cavalo.
Fim de ano sem amar é deprê, hein? Tô megera o suficiente pra ver uma família feliz no shopping e pensar que aquela instituição "image bank" não passa de uma união solitária de aparências. Tô megera o suficiente pra furar a fila do Papai Noel e pedir um pirulito, bem grande, bem grosso, bem exclusivamente apaixonado por mim.
Tô megera o suficiente pra abraçar os veadinhos do trenó em homenagem aos meus ex-casos. Tô megamegera o suficiente pra não admitir minha carência e dar uma risada debochada de todas as luzes, canções e emoções de boas-festas.
Tá, mas no especial do Roberto Carlos não vai dar pra ser megera. O filho da mãe sempre me faz chorar. É impressionante como a gente se sente sozinha na porra do especial do Roberto Carlos.
É claro que eu desejo o meu sucesso profissional, dinheiro, saúde, ..., mas nada de atacar para todos os lados nas simpatias deste réveillon. Não dá certo. Este ano vou focar no amor: calcinha vermelha, fitinhas vermelhas e as sete ondas vão ser puladas com a mão no coração (se eu usar a frente-única branca que comprei, é bom que a mão no coração já segura um peito) e uma só intenção: encontrar o danado.
Ah, sejamos sinceras mulheres modernas: no fundo, no fundo, a gente quer mesmo é alguém pra dormir protegida no peito (de preferência largo, forte e levemente cabeludo).
E nem é medo de ficar pra titia não, além de ter cara de mais nova e ser bem
nova, eu sou filha única. É vontade de sentir aquela coisinha misteriosa de "é esse!". Como será sentir isso? Eu sempre sinto que "pode ser esse, ou talvez com algumas mudancinhas possa ser esse ou talvez se ele quisesse, poderia ser esse...". Não, isso tá errado. Quero sentir que "é esse".
Dizem que materializar os sonhos escrevendo ajuda, então lá vai: quero transar com beijo na boca profundo, olhos nos olhos, eu te amo e muita sacanagem, quero cineminha com encosto de ombro cheiroso, casar de branco, ser carregada no colo, filhos, casinha no campo com cerquinha branca, cachorro e caseiro bacana. Quero ouvir Chet Baker numa noite chuvosa e ter de um lado um livrinho na cabeceira da cama e do outro o homem que amo.
Quero sambão com churrasco e as famílias reunidas. Quero ter certeza, ali no fundo da alma dele, de que ele me ama. Quero que ele saia correndo quando meu peito amargurado precisar de riso. Que ele esqueça, de vez em quando, seu lado egoísta, e lembre do meu. Que a gente brigue de ciúmes, porque ciúmes faz parte da paixão, e que faça as pazes rapidamente, porque paz faz parte
do amor. Quero ser lembrada em horários malucos, todos os horários, pra sempre. Quero ser criança, mulher, homem, et, megera, maluca e, ainda assim, olhada com total reconhecimento de território. Quero sexo na escada e alguns hematomas e depois descanso numa cama nossa e pura. Quero foto brega
na sala, com duas crianças enfeitando nossa moldura. Quero o sobrenome dele, o suor dele, a alma dele, o dinheiro dele (brincadeira...). Que ele me ame como a minha mãe, que seja mais forte que o meu pai, que seja a família que escolhi pra sempre. Quero que ele passe a mão na minha cabeça quando eu for
sincera em minhas desculpas e que ele me ignore quando eu tentar enrolá-lo em minhas maldades. Quero que ele me torne uma pessoa melhor, que faça sexo como ninguém, que invente novas posições, que me faça comer peixe apimentado sem medo, respeite meus enjôos de sensibilidade, minhas esquisitices depressivas e morra de rir com meu senso de humor arrogante. Que seja lindo
de uma beleza que me encha de tesão e que tenha um beijo que não desgaste com a rotina. Que a sua remela seja sequinha e não gosmenta e que o tempo leve um pouco de seu cabelo (adoro carecas...). Que suas escatologias não passem de piada e se materializem bem longe de mim. Tem que gostar de crianças, de cachorrinhos, da minha mãe, e tem que odiar ver pessoas
procurando comida no lixo. Tem que dançar charmoso, ser irônico, ser calmo porém macho (ou seja, não explodir por nada mas também não calar por tudo). Tem que ser meio artista, mas também ter que saber cuidar dos meus problemas burocráticos. Tem que amar tudo o que eu escrevo e me olhar com aquela cara
de "essa mulher é única".
É mais ou menos isso. Achou muito? Claro que não precisa ser exatamente assim, tintim por tintim. Exigir demais pode fazer eu acabar sozinha em mais shows do Roberto Carlos. Deus me livre! Bom, analisando aqui, dá pra tirar umas coisinhas. Deixa eu ver... Resumindo então: tem que dizer que me ama e me amar mesmo, tem que rolar umas sacanagens e não pode ter remela
gosmenta. Pronto!
E quando eu tiver tudo isso e uma menina boba e invejosa me olhar e pensar que "aquela instituição feliz não passa de uma união solitária de aparências" vou ter pena desse coração solitário que ainda não encontrou o verdadeiro amor.

Em luta, meu ser se parte em dois. Um que foge, outro que aceita. O que aceita diz: não. Eu não quero pensar no que virá: quero pensar no que é. Agora. No que está sendo. Pensar no que ainda não veio é fugir, buscar apoio em coisas externas a mim, de cuja consistência não posso duvidar porque não a conheço. Pensar no que está sendo, ou antes, não, não pensar, mas enfrentar e penetrar no que está sendo é coragem. Pensar é ainda fuga: aprender subjetivamente a realidade de maneira a não assustar. Entrar nela significa viver.