Voce esta Guardada em meu Coracao
Na dança do tempo, a saudade vem,
Em cada instante longe, meu coração também.
Os dias se arrastam, mas a esperança brilha,
Pois sei que tua presença é o que mais me aninha.
A distância é um teste, uma prova de amor,
Mas em cada batida, sinto teu calor.
A paciência é a chave que abre o coração,
E em cada lembrança, encontro a razão.
Teus sorrisos guardados em meu pensamento,
São como estrelas que iluminam o vento.
A alegria de te ter é um doce abrigo,
E mesmo longe, sinto você comigo.
Os momentos de espera são sementes de carinho,
Cada dia que passa, fortalece nosso caminho.
E quando finalmente nossos olhos se encontrarem,
Serão mil alegrias que juntos celebraremos.
Saudade é amor em sua forma mais pura,
É a certeza de que a nossa história é segura.
Com paciência e fé, vamos juntos dançar,
E na alegria do reencontro, iremos nos amar.
Uma solidão
Que desencanta
Meu coração
E se agiganta
Em cada passo que dou
Sem saber para onde vou,
Nessa estrada sem fim
O que será de mim?
Deus,
Muito obrigado
Por ter me ajudado
Por ter me guardado
Do fundo do meu coração,
Somente gratidão.
escuto a batida
escuto perdida
escuto em alto e bom som
a batida do meu coração
batendo como um tambor
fazendo música de solidão.
desenhei teu rosto
na palma da minha mão
e repousei sobre meu coração
deixei tudo exposto
uma obra de arte
que tatuei na alma.
calo-me
diante
de tantos gritos
que ecoam
no meu coração,
boca fechada
não sai nada.
no fundo
o grito
em silêncio
“eu te amo"
somente eu escutei,
ela pega sua mochila
e vai embora,
nunca voltou!
é áspero
e cinzento
e eu não aguento
os arranhões
que rasgam meu coração
ao lembrar
que só tenho você:
(SOLIDÃO)
Adonde?
Amor? Amor? estás onde? Aonde cato
A um coração que por ti o meu suspira
Aquela doce paixão que jamais sentira
Tanto mais de encontrar-te, mais grato
Ah! se ao menos saber-te, um contato
Entre as ofertas, inteiramente está lira
Trauteada em musical e dançante gira
Amor, espero, sair-te deste anonimato
E, já no meu desejar-te, as sensações
Que respira, e o sonho em te esconde
Revelai, revelai-me em suas emoções
Ah desventura! Nada, então, responde
Infelizes, cruéis a cada mais estações
Amor? Aonde estás? Adonde? Adonde?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
1 setembro, 2023, 19’01” – Araguari, MG
*paráfrase Cláudio Manuel da Costa
Proposição
Se talvez aqui topares, ó soneto
Meu coração já sucumbido feito
Ali sofrente e suspiroso no peito
Acuda-o, não o deixai irrequieto
Devaneia noutro verso discreto
Cuida-lhe no seu doloroso leito
Na sua métrica tenha mais jeito
Então, na afeição mais alfabeto
Repleto, completo e demais raro
Trate a cada lado com sensação
Alivio a versão e poético amparo
Assim, os versos com doce sorte
Que, por honra ao amor, emoção
Senão, rendição, ao soneto morte!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 setembro, 2023, 20’16” – Araguari, MG
MÍSERO MOMENTO
Mísero momento meu, cheio de desalento
de um coração partido, emoção ressentida
rimas de ira, nostalgia e suspiroso lamento
- Como não sentir a está poética tão doída?
Padece a prosa e poeta todo o sofrimento
a flagelar o soneto numa agonia possuída
rude, sim, mas não simulando sentimento
é dor, é rasgar, uma sensação desmedida
Chora o versar, versa o choro, excessivo
é intenso, é amargo, farto de argumento
e que fica a perseguir, por qual o motivo
Vós, testemunheis, ó poema, o tão lento
pesar. Ah! quanto amei, e o quão é vivo
este mal, que apoquenta o pensamento.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
29 junho 2024, 20’11” – Araguari, MG
SONETO AVOCANDO
Na mão da agonia, na dor desdita
Uma saudade, afinal, meu coração
Frustrado, no engano duma ilusão
Senti e amarga na tristura descrita
Como a dó, ferida, que do dano grita
Aumentando ainda mais a vastidão
Do verso sem decisão, sem a paixão
E, o sentimento desbotado e eremita
Como sofrente, em lôbrega jornada
O soneto, em uma poética prostrada
Sussurrando solidão insistentemente
Acossa, estorva, se vê desnorteado
Jorrando cada suspiro encarcerado
Avocando pelo momento pendente.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
10 agosto 2024, 07’57” – cerrado goiano
Quisera eu o dissabor fosse menor
que os dias tivessem só harmonia
acalmando meu coração tão aflito
e na convicção ter dito: obrigado!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
UMA CANÇÃO (soneto)
Este meu trovar é para nós dois
Num poema aterrado no coração
Com versos cifrados na emoção
Ouça! E não o deixe para depois
É fruto da lembrança em inspiração
Que surge do que para mim tu sois
Não de um tal silêncio em vão, pois
Este, só faz saudosar e ter distinção
Se aqui no canto tem algum pranto
Saiba que é porque eu te amo tanto
E cada lágrima poetada é de paixão
Eis, então, a minha voz, entretanto
Leia nas entrelinhas só o encanto
E verás muito mais que uma canção!
Luciano Spagnol
21, agosto, 2016
Cerrado goiano
SONETO SEM JUÍZO
Meu coração é sem juízo
Vive num mundo de louco
Que corrói pouco a pouco
E é sempre no improviso
Sensações num rebolco
No foco, só tem prejuízo
É vago no que é preciso
Um casmurro... Mouco!
Ah! Que bom que seria
Tê-lo na proeza a fora
E no amor ser ousadia
Entretanto, e agora?
Está cheio de mania...
E saudades de outrora!
Luciano Spagnol
16, outubro, 2016
Cerrado goiano
Horário de verão
Coração caipira
No meu coração caipira de estuque
Olho a vida e abraço com a tradição
Conto causos, estórias com emoção
Pois sou o cheiro caipira deste chão
Assim vou, assim sou, sou mineirão
Caboclo apreciador de moda de viola
Que não vive sua alma presa em gaiola
Se esbalda no cerrado e na fazendola
Troca o sapato pela botina meia sola
Coração caipira, gabola, sem truque...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
ALUCINAÇÃO (soneto)
Perdoa-me, ó amor, por sonhar-te
Meu coração anda nu por te querer
Minh'alma te tens na razão pra valer
Pois, tu és no meu soneto dor e arte
Os meus olhos alucinam sem te ver
Nada vejo e, estás em qualquer parte
Nos meus desejos tornas-te encarte
De uma repetida narrativa, sem ser
A saudade faz loucuras que reparte
A alucinação de um mesmo sofrer
Pois tudo passa, e nada é descarte
E nestes rastros, sois o meu render
Frágil e também tão forte, dessarte!
Que me tem vivo neste túrbido viver...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Sou um incorrigível romântico
A poesia é a lira do meu coração
Com ela alinhavo um cântico
Para embalar-te na emoção
Da rima de verso semântico
Desbravada da iluminação
Á Virgem Santíssima
A teus pés, tal fé de incerteza,
O coração cheio de inquietude.
Posto o meu olhar de solicitude,
No teu doce alento de pureza...
Mais que piedade, é plenitude,
Que nem sei se há mais riqueza.
Tal o amor, tal luz, tal grandeza,
Que ao nosso clamor, servitude...
No rosário, desfio minha rudeza.
Mãe feita de perdão, pura beleza,
Cheia de graças, a reza primeira...
Da paz, divina piedosa dolorosa,
Silenciosa, fita-me assim chorosa...
Auxílio em nossa hora derradeira.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, setembro
Cerrado goiano
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