Voce diz eu te Amo eu Digo Idem
o amor
ah, o amor
o que eu faço com o famoso
amor devasso?
misturo com tabaco
acendo um cigarro
e o fumo
dou boas tragadas
de compasso
ele acaba,
jogo a guimba fora
com os amassos,
tencionada pelos dedos
na sarjeta dos maus amados
e marginalizados
lugar no qual vivo extasiado.
e depois faço literatura
pronto, é simples
é pratico
nada conciso
Depois, acendo outro.
Noite esta
eu queria estar ao seu lado
mas os seios fartos
me seguram nos
seios leitosos e nodosos
pela blusa modelados
fixados nos poros da mão.
Seu eu pudesse
te puxaria agora
da cadeira fria
te levaria para ler
no telhado da casa
o livro que eu lia
e beber o mesmo
vinho que eu bebia.
a nuvem de gafanhotos
questionaria
que acima passaria
compactada pelo frio
e que guerreava com vaga-lumes
no ardor do lindo dia
que surgia.
Subiríamos pela escada
de madeira afunilada
rebocada na parede,
por argila modelada
posicionada ao céu
com folhas emaranhadas
folhas verdes de fel.
Se caso amanhecesse,
levaria coxas de retalhos,
bem simples, com amassos.
Alguns travesseiros
para vermos
constelações secretas
no seu maior ensejo.
Ordenharia vacas voadoras
e tomaríamos leite espumejante
vindo de lugar nenhum,
dançaríamos ao som
da viola do campo
beijaríamos com adoçante
para viver um grande
e incessante amor.
Se esse abstrato meu pintado
em um quadro ou
em uma carta
que não fosse enviada
gotejasse na sua mão,
não entenderia
o tamanho do tato
sentido e cultivado
no pergaminho escondido
que é minha solidão.
Quem sou eu? Só mais uma estranha no mundo onde não vive, aquela que mesmo sendo diferente de todos consegue ser invisível, aquela garotinha que tem sonhos de uma grande mulher, aquela que vive no mundo da lua e viaja com extraterrestres, diz coisa-com-coisa, que só ela entende, sou apenas mais uma que ninguém enxerga.
Eu não sei escrever bem, não tenho o dom da palavra, só deixo meus sentimentos falar por mim, que são expressadas por palavras justa postas uma do ladro da outra, não por mim, mais sim por meus sentimentos.
Tudo que eu precisava agora ir para um lugar onde eu me sinta bem, onde meu corpo descansa e minha alma se acalma, onde o vento bata eu sinta o meu respirar a batida do meu coração, consiga pensar no significado de tudo que se passou e que se passa, onde o dinheiro não tenha significado algum, onde o importante é aproveitar o momento e aprender com a vida!
Ainda
Todas as tentativas falharam,Todas minhas cabeças são caudas.Ela tem olhos lacrimejantes,Eu tenho as razões do por quê.
Eu estou perdendo chão e ganhando velocidade,Eu perdi a mim mesmo, ou a maior parte de mim.Eu estou conduzido para o precipício final
Refrão:Mas você não me perdeu ainda.Não, você não me perdeu ainda.Eu cantarei até meu coração quebrar.Não, você não me perdeu ainda.
Estes dias passam por mim,Sonho com os olhos abertos,Pesadelos caçam meus dias,Visões embaçam minhas noites.
Eu estou tão confuso.O que é verdadeiro ou falso,O que é fato, ou ficção depois de tudo?Sinto como se fosse o preferido da assombração.
Refrão:Mas você não me perdeu ainda.Não, você não me perdeu ainda.Eu correrei até meu coração quebrar.Não, você não me perdeu ainda.
Se isso não quebra?Se isso não quebra...Se isso não quebra...Se isso não quebra seu coração, isso é amor?Se isso não quebra seu coração, não é o suficienteIsso é quando você está sendo quebradoCom seus interiores vindo pra fora,É quando você descobre do que é feito seu coração.E você não me perdeu ainda.
Verdades apenas eu preciso de verdades.
Triste será o fim de quem mente para um grande amor
Pois seu final e desprezo e dor.
Queria ser uma estrela, pois além de linda eu não deixaria nenhuma nuvem ofuscar meu brilho, pis eu sei que a noite precisaria de mim, para iluminar a noite.
Se eu pudesse apenas viver com a intensidade próxima da existência máxima
Como os acontecimentos de minha vida
Arrebatadores, vívidos e de possibilidades infinitas...
Que o Sol e a Lua rompessem sobre minha cabeça
Então, eu eliminaria o tempo de tudo
A véspera da noite, a véspera do dia
Cessaria o plantio e a espera da colheita
O tempo da vida e o tempo da morte
Então, eu olharia o mundo com olhos de criança e com o sabor do encanto
Então, eu navegaria no meu barco do sonho - "navegar é preciso!" -, no marulho da liberdade, sob a bruma do mar, espírito pairando sobre as águas. E navegaria durante o dia - o dia é o tempo da construção do meu barco imaginário, quase impensável de tanta leveza (porém, concreto).
(À tarde, me visita a alegria
À noite, sou dona de um cansaço denso e maduro)
Então, eu seria imaculada no meu ser
E a realidade se fundiria com o meu sonho
E esta seria a perfeição de minha maneira de viver.
Rainha, eu gosto da sua amizade, linda e pura a me encantar, coisa que pouco se vê, peça que o coração não cansa de amar, e nos nossos defeitos, minha melhor e amável amiga, e nos meus defeitos o meu desejo de ser perfeito.
Acho Que Procuro Só Pelo Meu Amor
Estou perdido e não consigo entender
Está tão perto sem eu perceber
Meu amor não segue reto se for para mudar
Meu amor não sabe ao certo se consegue sem tentar
Vai além da tal saudade para se acalmar
E quer logo que tudo passe pra saber se vai ficar
Último Toque
Voltei a ver sorrindo o que eu via chorando. Pude dar um passo a mais sem me preocupar em cair.
Demorei, mas consegui deixar de lado o medo de tocar, ouvir e sentir. Era desconsolador a cada retorno a forma como eu descarrilhava sobre aquela linha.
Agora cheiro o ar mais puro, vejo o céu mais limpo. Desisti de me trancar no quarto tentando esquecer.
Se meu passado condena, não temo a punição. Um dia a justiça persegue o erro para uma conversa franca. Dela cresci sonhando.
Mais além planejo uma história que conte meu maior segredo: nem todo homem chora antes da morte!
Ficou para trás toda a ansiedade da mentira, joguei fora toda a alegria envelhecida da saudade. Qualquer sorriso era uma soma em meu calendário.
Antes de sonhar de novo quero voltar. Quero vê-la pela última vez. Ela me procurou mesmo sem saber. Deixe-me contar para onde estou indo!
Aqui, nesse redondo globo, só preciso sorrir o olhar dela tentando me salvar de toda a dor que irei sofrer.
Deixe ela vir até a mim chorar sua última canção. Permita que ela me abrace antes de me ver sangrar. Ela apenas quer de mim um último beijo.
Irei virar pó, silêncio e vazio. Deixa ela me amar antes do relógio encerrar meus dias, meu tempo. Deixe ela me ter enquanto meu corpo conserva cada palavra.
Amanhã somente estarei sorrindo ao lado dos anjos.
SE ME
PERGUNTARES
Se me perguntares
Quem sou eu
Cavada de bexiga de maldade
Com um sorriso sinistro
Nada te direi
Nada te direi
Mostrarte-ei as cicatrizes de séculos
Que sulcam as minhas costas negras
Olhar-te-ei com olhos de ódio
Vermelhos de sangue vertido durante
séculos
Mostrar-te-ei minha palhota de capim
A cair sem reparação
Levar-te-ei às plantações
Onde sol a sol
Me encontro dobrado sobre o solo
Enquanto trabalho árduo
Mastiga meu tempo
Levar-te-ei aos campos cheios de gente
Onde gente respira miséria em toda a
hora
Nada te direi
Mostrar-te-ei somente isto
E depois
Mostrar-te-ei os corpos do meu Povo
Tombados por metralhadoras
traiçoeiras,
Palhotas queimadas por gente tua
Nada te direi
E saberá porque luto.
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