Voce a Luz do meu Viver
Sua namorada carrega na bolsa a foto de outro homem e a toma nas mãos dez vezes ao dia para olhar carinhosamente? Repetidas duas mil vezes?
E no Instagram, ela faz isso?
Quando o ENTRENIMENTO se transforma em DEPENDÊNCIA
Psicólogos alertam que o vício em redes sociais e entretenimento digital pode levar a um isolamento social, afetando negativamente as relações interpessoais. O uso excessivo dessas plataformas muitas vezes substitui experiências reais por virtuais, o que pode resultar em sentimentos de solidão e ansiedade . Além disso, a constante necessidade de estar conectado pode causar estresse e diminuir a sensação de felicidade, impactando na qualidade de vida de maneira geral.
Esse mal não é exclusividade dos jovens e acomete muitos casais adultos, gerando conflitos e separações. Assim como na dependência por psicotrópicos, o dependente não reconhece seu vício e continua frequentando os meios sociais e religiosos sem se dar conta do afastamento que está gerando nas pessoas à sua volta.
Roberto
A intensão era ficar por ficar
Sem sentir tanto
Sem amar
Sem se dar
Mas assim inconsequente
me deixei levar...
Sei que o tempo é pouco para amar
E que a nossa história
tem tempo marcado pra acabar
Mas quero vivê-la
intensamente
Enquanto durar.
Jô 18/04/2005
ETERNAMENTE
Quero ter em meus braços gentis
O mistério da sombra ausente
A pele clara e cintilante
E o calor de amores febris
No dia em que houver partido
Não fiques a chorar no vento
Pense que em pouco tempo
Darei à tua vida sentido
Cantarei lindas canções com ternura
Até o som acalentar tua alma
Ver-te feliz e calma
E clarear tua noite escura
Do teu coração porque me afastaria?
Se tenho a pureza do riso contido
A valsa do olhar perdido
Que transborda encanto e alegria
.
METAFÍSICA DO AMOR
O que será de minha
Inacreditável,
Indubitável,
Implacável,
Inabalável,
Razão de ser?
Frente à tua
Imponderável,
Inexplicável,
Inclassificável,
Imensurável,
Razão de viver...
DREAMS
O sofrimento da noite
Alimenta paixões obscuras.
Óh, virgem loucura
Do amor de uma ninfa
Audaz que me tortura.
E na alma da madrugada
Chegaste de repente
Cobrindo-me de devaneios
Suave penumbra
Satisfaz-me os anseios.
Louvosa harmonia
Nos céus está a oferenda
Que desce até o firmamento
Repousa em águas flutuantes
Resta-me o juramento.
Antes de partir para terras desconhecidas
Leve o mar humano de encanto
Para saíres em febre de amores
Linda ternura que vis arranjar
E extasiar-se com o perfume das flores.
Talvez o amor que eu tanto disse sentir, ja deixou de existir.
Ou talvez eu ainda sinta algo parecido com amor, mas já faz um tempo que ele tem sido substituído
pela dor.
Nos poucos momentos de lucidez, eu chego a conclusão, de que amei e sempre vou amar
as lembranças dos momentos bons que passei ao teu lado. Uma época, uma fase, um momento que
ficou marcado e jamais será apagado.
Eu saí da sua vida, mas continuo impregnada em você, mesmo sem querer, você nem vai perceber,
mas na sua memória vou permanecer enquanto você viver.
Não alimente o seu CORAÇÃO com falsas ilusões e esperanças sem uma razão lógica. Apenas o alimente com base em fatos reais e concretos.
O que chamam alma, eu chamo história:
a voz simples do que se amou.
É a cicatriz guardando a memória
de cada luta que alguém lutou.
William Contraponto
A natureza é o verbo nu,
que ensina o homem a existir,
sem pretensão de ser tabu,
nem medo algum de refletir.
William Contraponto
Regimes do Real. Umaobra de William Contraponto
por Neno Marques
Há obras que não pedem leitura apressada. Regimes do Real, de William Contraponto, é uma delas. Não porque seja hermética, mas porque se recusa a facilitar. Trata-se de um tríptico que não busca representar o mundo, e sim expor os mecanismos pelos quais o mundo passa a se impor como inevitável.
Contraponto não escreve sobre o mal como explosão, excesso ou desvio excepcional. O que sua obra revela é algo mais inquietante: o mal como procedimento. Como norma. Como regularidade silenciosa. Em Noite Polar, Estação da Exposição e Segundo o Protocolo, o real não aparece como drama espetacular, mas como campo administrado — térmico, moral e discursivo.
A Noite Polar não é apenas a ausência de luz: é a suspensão do horizonte. O escuro não vem do mistério, mas do bloqueio. O sujeito não se perde; ele é contido. O frio não é climático, é estrutural. Aqui, o real se apresenta como resistência passiva: não empurra, não persegue — apenas impede. Pensar já é um ato de fricção.
Em Estação da Exposição, ocorre o movimento inverso: tudo é excesso de luz. Nada se oculta. Mas essa exposição não liberta — ela cobra. O mundo se mostra sem véu, e justamente por isso exige desempenho, resistência, adaptação. A vida não cresce por virtude, mas por pressão. A claridade, longe de absolver, revela o custo de existir sob vigilância contínua.
É em Segundo o Protocolo que o núcleo ético da obra se explicita sem jamais se declarar. O mal não grita, não odeia, não se reconhece como tal. Ele se instala na rotina correta, no gesto neutro, na palavra oficial. Não mata diretamente — permite. Não sangra o chão — limpa as mãos. Aqui, Contraponto toca num ponto raro da poesia contemporânea: a responsabilidade impessoal como forma de violência.
O que une o tríptico não é um tema, mas uma lógica. Regimes do Real mostra como diferentes condições — escuro, luz, estabilidade — podem servir ao mesmo fim: a domesticação do pensamento. Seja pela contenção, pela exposição ou pela normalização, o sujeito é levado a seguir sem juramento, sem glória, sem pergunta.
Essa obra funciona como um sistema fechado e, ao mesmo tempo, como um espelho aberto. Não oferece saída, mas oferece clareza. E talvez seja isso que mais incomode: não há redenção, não há promessa, não há catarse. Há decisão. A decisão de atravessar o real sem aceitar que ele se reduza ao que foi autorizado.
William Contraponto não escreve para consolar. Escreve para retirar o conforto das narrativas prontas. Regimes do Real não acusa indivíduos; expõe estruturas. Não denuncia um inimigo externo; revela uma lógica compartilhada. E é justamente aí que reside sua força: ao nos incluir no problema, recusa a ilusão de inocência.
Num tempo em que o real é constantemente simplificado, embalado e vendido como consenso, esta obra devolve ao leitor algo essencial: o atrito. E onde há atrito, ainda há pensamento.
Lucidez Sem Atalho, Obra de WilliamContraponto: quando pensar não absolve.
por Neno Marques
Há livros que se oferecem como caminho. Outros, mais raros, retiram o chão. Lucidez Sem Atalho pertence a essa segunda categoria. Não porque grite, provoque ou escandalize, mas porque recusa ajudar. E essa recusa, num tempo viciado em mediação, é profundamente política.
William Contraponto escreve como quem não acredita em salvação pelo entendimento. Pensar, aqui, não melhora ninguém. Apenas retira desculpas. A lucidez não aparece como clarão libertador, mas como estado incômodo — quase ingrato — de quem já não pode fingir desconhecimento.
O “atalho” do título é amplo. Não se limita à religião, à ideologia ou ao moralismo. Trata-se de todo mecanismo que adianta o que não se quer enfrentar: a promessa, o depois, o sentido maior, a explicação confortadora. Contraponto não combate a fé — ele expõe seu uso funcional quando ela vira prateleira: lugar onde se deposita o peso da escolha.
O mérito do livro está justamente na contenção. Nada é espetacularizado. A linguagem é econômica, quase austera, como se cada excesso fosse uma traição ao próprio gesto crítico. Não há metáforas exuberantes porque o mundo, como o autor insiste, já está visível demais. O problema não é a falta de luz, mas a recusa em permanecer diante dela.
Outro ponto decisivo é a ausência de protagonismo do “eu”. Não se trata de poesia confessional, tampouco de denúncia panfletária. O sujeito que fala em Lucidez Sem Atalho não pede empatia — assume implicação. Ele não se coloca fora do impasse que descreve. Observa, mas não se absolve.
Há política aqui, mas sem slogans. A crítica é mais funda: recai sobre a terceirização da responsabilidade. Quando se transfere ao transcendente, ao sistema ou ao tempo aquilo que exige decisão imediata, cria-se uma ética da espera. Contraponto desmonta essa espera verso a verso, sem oferecer alternativa redentora. Apenas mostra o custo.
O livro incomoda porque não ensina. Não orienta. Não fecha. Termina como começou: expondo. E talvez seja esse o gesto mais honesto que a poesia pode fazer hoje — não apontar saídas, mas retirar esconderijos.
Lucidez Sem Atalho não é um livro para quem busca consolo. É para quem aceita o risco de ver sem filtro. E isso, convenhamos, tem sido cada vez mais raro.
O poeta é um filósofo frustrado, dizem. William Contraponto faz uma bagunça nessa afirmação
Por Neno Marques
William Contraponto não "bagunça" a afirmação no sentido de desmerecê-la, mas sim ao transcender a dicotomia entre poeta e filósofo, encarnando ambas as figuras em sua própria identidade e obra.
A abordagem de William Contraponto à afirmação "o poeta é um filósofo frustrado" pode ser entendida da seguinte forma:
Identidade de "Poeta-Filósofo": William Contraponto é frequentemente referido por críticos e por si mesmo como um "poeta-filósofo" ou "poeta-reflexivo". Isso sugere que, em sua visão, as duas dimensões não são excludentes, mas sim complementares e intrinsecamente ligadas em sua produção artística.
Aproximação de Poesia e Filosofia: Sua obra é marcada pela "fricção" entre o lirismo e a reflexão, onde os versos buscam interrogar o mundo e suas contradições com uma densidade reflexiva. Ele utiliza a poesia como um espaço para o pensamento rigoroso e a crítica social, que tradicionalmente seriam domínios da filosofia.
Recusa da Filosofia Acadêmica Tradicional: William Contraponto expressa uma preferência pelo "golpe seco do verso" em contraste com a "filosofia acadêmica". Isso indica que, para ele, a poesia é um caminho mais direto ou autêntico para a expressão do pensamento, desnecessitando da estrutura formal da academia para filosofar.
Filosofia Existencialista nos Versos: Sua filosofia é descrita como existencialista e nasce da urgência de pensar. A lucidez e a inquietação são transformadas em linguagem poética, o que demonstra que a busca por sabedoria e entendimento (a essência da filosofia) não está "frustrada", mas sim plenamente realizada através da poesia.
Em vez de refutar a afirmação com argumentos lógicos, William Contraponto a torna irrelevante ao viver e criar na intersecção das duas disciplinas, mostrando que o poeta pode ser um filósofo, e que a poesia é um meio válido e poderoso para a expressão filosófica.
nenommarques@gmail.com
Pedido de Anistia
William Contraponto
Se Deus existe,
deve ser anistiado.
Pois, se é o que dizem seus seguidores,
só pode estar preso.
Vê tudo
e nada pode fazer.
Vê a fome e a guerra,
a miséria espalhada, o caos banalizado,
o choro da criança
e o desespero da mãe,
e permanece imóvel.
Se Deus existe,
que o libertem da cela invisível
onde o colocaram
com promessas e absolvições.
Se Deus existe como pregam,
ele vai resolver.
Dizem.
Sempre dizem.
Mas se Deus existe
e é livre,
então não está acorrentado ao mundo
nem às mãos dos homens.
Então Ele é a prisão.
A consciência dos ciclos da vida não elimina a perda,
mas nos ensina a atravessar, com lucidez, o que vem e o que se vai.
William Contraponto
Ser livre exige despir-se inteiro,
Aceitar a sombra que nos invade.
O medo é muro, frio carcereiro,
Que nega ao ser sua própria verdade.
William Contraponto
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