Voar como um Passaro Ate seu Coracao
Querida Evelly,
Hoje, nesse dia especial em que você completa mais um ano de vida, meu coração transborda de alegria por poder celebrar essa data ao seu lado. [Safira]
Você é uma flor que floresce em cores vibrantes, um jardim de gentileza onde as pessoas se encantam. Seu sorriso é um raio de sol que ilumina o caminho e ajuda a todos a terem um futuro melhor.
Evelly, querida amiga, irmã e prima, quero que seu novo ano seja repleto de alegrias, sonhos realizados e novas histórias. Que Deus te dê saúde, amor e paz. Que você seja feliz a cada novo dia.
Parabéns, minha querida prima, por ser essa pessoa especial. Com grande carinho, dedico-lhes este poema e esta carta.
Com muito carinho,
[Safira souza]
Um dia todos chegaremos á algum lugar, mesmo não sendo desejado ou planejado.
Certa hora o coração só vai valorizar o que não pode ser palpável.
Apaixone-se pela beleza de um coração, pois o corpo se desfaz com o tempo, mas a essência de um amor puro e verdadeiro é eterna. Almas gêmeas se tocam sem usar as mãos, porque o verdadeiro amor consegue, mesmo à distância, tocar a nossa alma.
Sapienciais 3:2
Ao ouvir falar da tua sabedoria, meu coração se alegrou. Conheci um espírito humano com características divinas, e lágrimas de diamantes escorreram dos meus olhos.
Ela é canção
Coração fora do peito
Batendo do mesmo jeito
Sorriso frouxo
Lembranças de um agosto
Ela é gosto
Sabor de abraços dados
Por motivos nada convencionais
Sem luxo nem riqueza
Só paz
Música perfeita
Ela ainda é mais
Uivo do cao-do-mato quando vê a lua
Naquele momento
Não pertence a mais ninguém
É só sua
Sintonia que gosto de ouvir
"É meu longe, meu perto
Meu lá e meu aqui"
Minha cor meu sol
Semente,meu sempre
Retinindo em "Si Bemol "
Ela é canção
Coração fora do peito
Batendo do mesmo jeito
Tenho vários defeitos, mas nenhum deles é ter um coração ruim. Minha essência sempre foi sincera, mesmo quando minhas escolhas não foram perfeitas. Posso errar, mas nunca por maldade. Minha consciência segue limpa, e isso basta.
O bloco de notas
Repleto de poemas de amor,
Coração vazio
Com vontade de amar.
Ter um lugar onde possa sorrir
E ser quem realmente é,
Um porto seguro.
O novo nascimento não é uma promoção, e sim uma morte pois só se ganha um novo coração aquele que retirou o velho
Se um dia meu coração se deixou levar por você, mesmo que você ainda não saiba disso, eu te escrevi em algum verso perdido por aí, entre uns e zeros.
Em meio ao caos, eu caminhava,
Coração pesado, alma cansada,
Buscando no mundo um abrigo,
Um canto suave, um doce abrigo.
E então, como um raio de sol,
Você surgiu, iluminando o farol.
Teus braços abriram-se em calor,
Um refúgio seguro, um verdadeiro amor.
Teu carinho é a brisa que acalma,
A melodia suave que embala a alma.
Nos teus olhos, encontrei a verdade,
A paz que eu ansiava, a felicidade.
Cada palavra tua é um bálsamo doce,
Cada sorriso teu é um amor que me adoce.
Com você aprendi a soltar as correntes,
A viver leve, entre risos e presentes.
Agora danço na luz do teu afeto,
Com o coração pleno e o espírito reto.
Agradeço ao destino por ter me guiado,
Ao conforto e carinho que sempre eu esperei.
O Pesadelo dos Pedágios
I
No coração das estradas sem fim,
Erguem-se torres de um poder ruim,
Portais dourados de extorsão velada,
Onde o povo geme em jornada cansada.
A cada milha, o preço se impõe,
E o suor do humilde, o sistema destrói.
Pedágios cruéis, muralhas erguidas,
Taxam as dores, ferem as vidas.
II
Nos bastidores de um trono profano,
Riem os falsos com plano tirano.
Tolos do mato, em pompa se vestem,
Mas sobre o povo, ganância investem.
Falastrões de promessas vazias,
Vendem fumaça em noites sombrias.
Mestres do engano, da vil ilusão,
Roubo disfarçado em legislação.
III
Caçadores de luz, buscam a fama,
Mas deixam ruínas por onde derrama
A lágrima amarga do trabalhador,
Que paga o preço de seu próprio suor.
Cerceiam o passo, limitam o chão,
Pisam no sagrado direito de ir ou não.
Com barreiras frias, aço e ganância,
Sepultam a livre, justa esperança.
IV
Vendedores de fábulas, mágicos vãos,
Erguem castelos em frágeis mãos.
Gente imunda de riso fingido,
Protege os grandes, despreza o oprimido.
Destruidores de sonhos em flor,
Espalham no campo sementes de dor.
Terror de quem nada pode pagar,
Cobram a vida sem pestanejar.
V
Mas há de soar um brado valente,
Da voz esquecida do povo silente.
Quebrar-se-ão as correntes do abuso,
E a justiça virá como fogo confuso.
Pois todo poder que ao fraco devora
Treme ao clarão de uma nova aurora.
E quando o povo sua força erguer,
Os falsos senhores hão de tremer!
"Samba de um Coração Silencioso"
Naquela manhã de fevereiro, o Rio acordou coberto de purpurina. O vento carregava restos de serpentinas e risos embriagados, enquanto Clara caminhava pela orla de Ipanema, os pés ainda marcados pelo salto que abandonara na noite anterior. Tinha vindo à cidade para escrever sobre o Carnaval, mas o Carnaval escrevera nela uma história que não saberia terminar.
Foi no Arpoador, enquanto o sol nascia tingindo o mar de mel, que ela o viu pela primeira vez. Rafael estava sentado na pedra, dedilhando um cavaquinho como quem conversa com o vento. A música era doce e triste, um chorinho que se misturava ao barulho das ondas. Ele usava uma camisa aberta, a pele dourada como se fosse feita da própria luz do Rio. Quando sorriu, Clara sentiu algo desabar dentro de si, como aqueles prédios antigos de Santa Teresa que se deixam engolir pelo mato.
— Você é estrangeira? — perguntou ele, em um português arrastado que a fez rir.
— Metade. Minha mãe é carioca — respondeu, mentindo sobre o frio que sentira no peito ao ouvir sua voz.
Nos dias seguintes, o Carnaval os engoliu. Dançaram na Lapa debaixo de arcos iluminados, onde o suor e o cheiro de cerveja se misturavam ao aroma de pastéis fritos. Rafael ensinou-a a sambar, as mãos dele firmes em sua cintura, os olhos brilhando mais que as lantejoulas de seu cocar. Clara vestiu-se de baiana, rodopiou até perder o fôlego, e em cada esquina ele aparecia com um sorriso e um copo de caipirinha gelada.
— Você é minha estrela — dizia ele, enquanto subiam os degraus de Santa Teresa, vermelhos como um coração aberto.
Ela não perguntou quantas outras "estrelas" haviam brilhado para ele naquela semana.
As noites eram quentes, mas havia algo frio nas pausas entre um samba e outro. Rafael falava de Salvador, de um amor que deixara lá, com a mesma voz suave com que falava do mar. Clara ouvia, fingindo que as palavras não doíam. Escrevia em seu caderno: *"O Rio é uma cidade que ri até de dor. Talvez por isso eu me sinta em casa."*
Na terça-feira gorda, enquanto o Cristo Redentor se cobria de névoa, ele a levou a uma rua deserta de Santa Teresa. As máscaras de Carnaval penduradas nas janelas pareciam rir deles.
— Clara... — começou ele, segurando suas mãos como se fossem de porcelana.
Ela interrompeu-o com um beijo, doce e apressado, como quem tampa um vulcão com um dedo.
— Não — ele sussurrou, afastando-se. — Minha alma ainda dança com outra música.
O bloco "Cordão da Mentira" passou naquele momento, com seus tambores abafando o silêncio. Clara riu, porque no Rio até a tristeza tem que ser disfarçada de folia.
Na manhã seguinte, ele partiu sem avisar. Deixou apenas um bilhete no café da pousada: *"Até mais, estrelinha."* Ela rasgou-o, misturando os pedaços às pétalas murchas que cobriam a rua.
Na despedida, enquanto seu avião sobrevoava o Pão de Açúcar, Clara abriu o caderno. Escreveu: *"O Carnaval é um amor não correspondido. A cidade te abraça, te beija, te faz sentir única... e no dia seguinte, te esquece. Mas talvez seja assim mesmo: o Rio não é de ninguém. E alguns amores são como o samba-enredo — brilham por uma noite, e depois viram cinza."*
O avião virou, e ela jurou ver, lá embaixo, um vulto de camisa aberta tocando cavaquinho na praia. Mas era só a imaginação, ou o jeito que o Rio tem de nunca deixar ninguém partir inteiro.
Chega um dia em que o corpo transmite a bagunça da alma, e a desorganização do coração já não passa mais despercebida.
Quando um coração está ferido, tampar a ferida às vezes não ajuda na cicatrização. Talvez seja necessário deixá-la aberta para que o tempo, naturalmente, cuide dela. De cada ferimento, levamos o trauma, a angústia, o medo e todo o sofrimento vivido. Podemos superar, sim, mas sempre saberemos o que e quem causou essa ferida.
Com o tempo, essa ferida certamente se tornará mais uma cicatriz, e com ela aprenderemos sempre mais, carregando no peito a marca da nossa luta.
O coração que ama de verdade guarda, em cada batida, a promessa de um amor eterno que transcende o tempo e se perpetua nas memórias eternas da paixão.
A verdadeira beleza não vem de aparências, mas de um coração leve e cheio de gratidão. Quando a alma está em paz, o rosto reflete luz e alegria.
Moabe Teles
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