Voar como um Passaro Ate seu Coracao
Os pensamentos ruins vêm sem convite, como nuvens passageiras num céu que tento manter claro. Mesmo nos momentos felizes, sinto o medo e a dúvida caminhando ao meu lado, mas aprendi a não deixá-los ficar. A cada sorriso, escolho me agarrar à luz, ainda que breve, sabendo que a alegria, mesmo frágil, também merece espaço para florescer.
Ergui sonhos e afeições como castelos de bruma, mas nada se prendeu às minhas mãos. No silêncio desse desvelo, acolhi minha essência, o pulso livre de uma luz que sempre foi só minha, pois, não posso sentir falta do que nunca foi meu.
Caí, levantei, cresci e sigo mais forte, como árvore que desafia a fúria dos ventos, tecendo na dor raízes mais profundas e no tronco, a memória de cada tempestade.
A resistência é uma arte que mora no silêncio, como pinceladas secretas sobre a tela invisível da vida, onde o que não se vê se transforma na mais imensa forma de força.
Como posso amar alguém verdadeiramente, sendo que nem amor próprio eu tenho?
Talvez o amor ao outro comece quando eu aprender a olhar para dentro, com a mesma paciência e cuidado.
O amor-próprio não é um ponto de partida, mas uma construção que cresce, a cada gesto de cuidado e compaixão comigo mesmo.
Como as aves que seguem o chamado das estações, também me ponho em movimento, não por destino certo, mas pela esperança de um abrigo transitório, onde meu espírito encontre alguma forma de repouso.
O vento lá fora não sopra, fere, ele vem cortante, como se quisesse arrancar da pele os nomes que o tempo tatuou em silêncio.
O mundo range como madeira antiga prestes a ruir. Há algo no ar que pressagia desabamento, como se tudo ao redor estivesse sustentado apenas pela memória do que já foi sólido.
Como uma criança, anseio por sentir com verdade, falar com leveza e desconhecer a mentira, pois nela, nada há de natural. A criança não finge, apenas existe, inteira e sincera no que sente.
Assim como disse Heráclito, "nenhum homem entra duas vezes no mesmo rio" pois, na segunda vez, nem o rio guarda as mesmas águas, nem o homem conserva o mesmo ser. Tudo é fluxo, impermanência, transformação. A água que escorre já não é a de antes, e aquele que retorna traz no corpo e na alma as marcas do tempo, as cicatrizes do caminho, os ecos do que aprendeu e do que perdeu. A vida é esse eterno vir-a-ser, uma travessia por instantes únicos, que se esvaem como a correnteza, deixando apenas a memória breve do toque, do passo, do olhar. Somos feitos de passagens e nunca mais seremos os mesmos de um momento atrás.
O LIVRO DOS MÉDIUNS.
A AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE A MATÉRIA COMO LEI NATURAL.
O trecho apresentado de O LIVRO DOS MÉDIUNS, de Allan Kardec, capítulo primeiro, constitui uma das exposições mais sólidas e metodicamente construídas acerca da possibilidade das manifestações espirituais enquanto fenômeno natural e racionalmente explicável. Longe de recorrer ao maravilhoso ou ao misticismo ingênuo, o texto estrutura-se segundo um encadeamento lógico que respeita a tradição filosófica, a observação empírica e o testemunho histórico.
No item cinquenta e dois, o autor parte de uma exclusão fundamental. Rejeitada a interpretação materialista, não por crença, mas por insuficiência explicativa diante dos fatos, resta a indagação essencial sobre a sobrevivência da alma e sua capacidade de manifestar-se aos vivos. A argumentação é clássica e profundamente tradicional. Kardec recorre à universalidade da crença nos Espíritos ao longo dos séculos, presente em todos os povos e épocas, sustentando que uma intuição tão perene não poderia subsistir sem fundamento real. Aqui, o passado não é visto como erro a ser superado, mas como acervo de sabedoria acumulada.
O autor assinala ainda que o ceticismo moderno não nasce do excesso de razão, mas da ignorância acerca da natureza dos Espíritos e dos mecanismos de sua ação. Uma vez compreendido o como e o porquê, as manifestações deixam de ser extraordinárias e passam a integrar a ordem dos fatos naturais. Esta é uma inversão decisiva. O fenômeno não é negado por ser estranho. Ele é compreendido quando sua causa é conhecida.
Nos itens cinquenta e três a cinquenta e cinco, Kardec estabelece a tríade antropológica clássica do Espiritismo. Espírito, corpo e perispírito. O ponto nuclear está no perispírito, definido como envoltório fluídico semimaterial que liga a alma ao corpo e persiste após a morte. Esta concepção resolve a aparente contradição entre um princípio imaterial e sua ação sobre a matéria. O Espírito não age diretamente sobre o mundo físico, mas por meio desse intermediário, assim como o homem age por meio de seus órgãos.
A descrição do estado do Espírito logo após a morte é particularmente significativa. O autor relata a perturbação inicial, a ilusão de ainda estar vivo, a percepção do próprio corpo abandonado e, posteriormente, a sensação de leveza e libertação. Nada disso é apresentado como fantasia. Trata-se de observações reiteradas, coerentes e concordantes, colhidas em diferentes circunstâncias. A conclusão é inevitável. A alma não deixa tudo no túmulo. Leva consigo um princípio organizador que preserva a individualidade.
Nos itens cinquenta e seis e cinquenta e sete, a forma humana do perispírito é abordada com sobriedade e coerência doutrinária. A forma não é produto do corpo físico, mas modelo arquetípico do ser humano, válido em todos os mundos. A plasticidade do perispírito explica as aparições, o reconhecimento dos Espíritos e os fenômenos de tangibilidade. As mãos que tocam, aquecem, deixam marcas e desaparecem não são ilusões sensoriais, mas manifestações de uma matéria em estado extremamente sutil, capaz de alternar entre condições sólidas e fluídicas.
Por fim, nos itens cinquenta e oito e cinquenta e nove, Kardec encerra o raciocínio com uma analogia científica impecável. Se forças invisíveis como o ar, o vapor e a eletricidade produzem efeitos tão poderosos sobre a matéria densa, não há incoerência alguma em admitir que o Espírito, utilizando o perispírito e o fluido universal, possa agir sobre objetos físicos. O que antes parecia sobrenatural dissolve-se à luz do conhecimento, exatamente como ocorreu com tantos fenômenos outrora atribuídos ao mistério.
Este capítulo não apenas explica as manifestações espíritas. Ele restabelece a dignidade da razão aliada à tradição, mostrando que a ciência do Espírito não rompe com o passado, mas o ilumina. E quando a verdade se impõe sem violência, ela não espanta, apenas esclarece, convidando o espírito humano a caminhar com serenidade rumo à sua própria transcendência consciente.
"As únicas coisas que tenho para te oferecer, são migalhas, e como pode isso ser o suficientepara ti?"
Lms
Há quem diga que existam períodos amaldiçoados onde tudo de ruim pode acontecer; como, por exemplo, as referências ao ano de 2020. Mesmo que fosse uma verdade, em nada existe a constância; ciclos são naturais em tudo. Tolice é passar pelo momentos turbulentos sem aprender nada. Assim como a tosse evidencia um problema no pulmão; a febre uma infecção, a depressão à ansiedade, stress; uma nova pandemia, alerta para o avanço sobre ambientes estabilizados ... ; as chuvas intensas com diminuição do tempo de reincidência, um problema climático; o aumento das queimadas um problema do clima global; ... tudo são sintomas de algum ciclo em desequilíbrio. Precisamos estar atentos aos sintomas, diagnosticar e reestabelecer a ruptura.
Conviver com uma pessoa negativa é como tomar pequenas doses diárias de veneno: não tem afeta instantaneamente, mas a longo prazo é fatal! Mais importante que benefícios e palavras bonitas é a sua saúde mental.
Assim como as coisas, são as pessoas: produto de sua gênese! Diamante e grafite tem a mesma composição química, mas diferem completamente em diversas propriedades e até mesmo no valor, por conta do arranjo entre seus átomos. O desafio sempre será transformar grafite em diamante.
As imagens mentais do passado, são como quadros antigos que podem ser tirados da parede do subconsciente.
PNL Aplicada
Nossa vida social é como à água, quando em ilusão todos estamos lá embaixo na sujeira, porém quando no autoconhecimento você se limpa e sobe de nível, o que te impossibilita conviver no padrão antigo.
Não viver o agora em sua totalidade, nos faz viver em ilhas de ilusão, seja como uma criança aproveite cada momento como se fosse único e especial...
As famílias são agregações espirituais com objetivo de educar o ser humano em sua vivência como individuo, entender o seu real aspecto é desapegar-se de pessoas e laços transitórios...
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