Voar como um Passaro Ate seu Coracao

Cerca de 591771 frases e pensamentos: Voar como um Passaro Ate seu Coracao

⁠A vida é como uma varanda linda e calma que nós mesmos preparamos:
■Ora nos dar a alegria e liberdade de uma gaivota a revoar o céu.
■Ora nos convida a recolhermos em aposentos para nos refazermos, até que passem as calamidades.

Inserida por LeoniceSantos

_⁠E o dia vai fechando os olhos, como a borboleta descansa as asas, devolve a última nota de maestria à vida e dorme.

Inserida por LeoniceSantos

⁠__A vida é como uma colcha de retalhos.
__Cada dia uma estampa que se costura e a variedade de cores se fundem, nas surpresas do cotidiano

Inserida por LeoniceSantos

⁠Eu não me escondi do sol, me expus ao universo como grão de areia no caos.
Nua e patente nada escondi, nem pôde, neste tempo, cozinhada em aflições, me dei conta: Agora sou

....................Pé
ro
la.

Leonice Santos 🕊️🎼🌷🦋🌿🫀

Inserida por LeoniceSantos

A ausência da palavra
deveria ser crime.
Mas como denunciá-lo?
Se sou ensinada a utilizá-la
apenas para responder perguntas
cujas respostas, no fim,
me oprimem.

O mundo contemporâneo
é o maior defensor da expressão,
mas pouco observo tal gentileza
no momento em que
volto às escolas literárias antigas
e redijo textos
que apenas buscam a razão.

A arte se perdeu.
Afinal, como buscá-la?
O roteiro que o mundo me escreveu
agora está rasgado,
mas continuo seguindo-o
página por página.

⁠Muitos confundem bondade com submissão, como se ser bom significasse aceitar tudo sem questionar. Mas a verdadeira bondade não é ausência de limites; é equilíbrio. Um coração generoso que não conhece fronteiras se torna um solo fértil para o abuso, onde a compaixão se degenera em cativeiro.
Até o sol, fonte de calor e vida, compreende o momento de se pôr. Ele não permanece no céu o tempo todo, pois sabe que a noite tem seu papel. Da mesma forma, quem é bom precisa saber quando recuar, quando dizer "não" e quando se afastar para preservar sua própria luz.

⁠Eu me lembro como se fosse ontem
Primeiro beijo e eu soube que você tinha mudado o jogo
Você me tinha exatamente onde você queria
E eu estou nessa
E eu nunca vou deixar você escapar
Tão especial, garoto é o seu, seu sorriso
Nós estamos apaixonados

Inserida por droplets

⁠Eu já não sou mais tão jovem como eu era quando te conheci. Eu mudei muito e sei que você também. Ainda assim, tenho muita coisa para te dizer. Eu sei que errei e você não precisa me perdoar, mas gostaria de pedir uma chance para explicar o meu lado. Demorei muito tempo para perceber o que fizeram com você. Demorei para perceber que você não foi a vilã dessa história de forma alguma. Tantos anos se passaram e só agora eu fui descobrir a verdade. Eu espero de verdade, que esteja bem. Eu descobri na pele o que você passou. Pode ter certeza, eu também vivi isso. O mundo se virou contra mim e me senti tão sozinha. Mas as coisas mudaram. Temos muito para conversar. Há um lugar nessa cidade que só nós conhecemos bem, e eu gostaria muito de ter ver lá novamente.

Inserida por droplets

⁠⁠Já não somos mais tão jovens como éramos quando nos conhecemos, não temos mais a mesma motivação e esperança. Passamos por muitas coisas difíceis. Hoje, entendemos as lições por trás desses acontecimentos. Mesmo assim, é complicado aceitar tudo o que aconteceu. Mas a gente precisa resolver a nossa situação de uma vez por todas. Precisamos fazer as pazes com o passado ou então, ficaremos para sempre remoendo essa dor. Eu sei que errei muito e entendo que não queira me perdoar, mas eu preciso explicar o meu lado. Me dê essa chance, uma única vez. Você foi muito importante para mim e eu finalmente consegui entender o que fizeram com você. Sinto muito por não estar lá quando você precisou. Mas eu juro, que hoje, me arrependo de tudo isso. Deixe pelo menos eu te pedir perdão, para que eu possa seguir em frente e você também.

Inserida por droplets

⁠Voa, minha ave
Voa sem parar
Viaja pra longe
Te encontrarei em algum lugar
Permaneço em ti como sempre fui
Mais perfeito e mais fiel
Mesmo sozinho, sei que estás perto de mim
Quando triste, olho pro céu

Ivo Pessoa

Nota: Trecho da música Uma vez mais.

Inserida por droplets

⁠A amizade é como o café. Depois que esfria, nunca mais tem o mesmo sabor.

Inserida por droplets

TER ⁠CIÚMES É BOM?

Ciúme, nesse caso, é visto como algo positivo; pelo imaginário de que diz que a pessoa que sente, o sente por gostar/amar da outra. Sim, isso é verdade em termos, contudo, para casais que não gostam de brigas, não gostam de mal estar, não gostam de ficarem se policiando com receio em desagradar o(a) companheiro(a), é algo prejudicial. Ciúme diz respeito a uma pessoa que é insegura/baixa autoestima o que não é bom, e/ou também a um casal que não desenvolveu uma abertura na relação para estarem próximos e confortáveis, se comunicando e cuidando. Não lhe parece muitos pontos negativos?

Inserida por BacellartPsicologo

⁠Sem esperança a vida é insuportável.

Como escreveu Viktor Frankl, citando Nietzsche: "uma vida sem sentido fica insuportável".
Eu proponho que vivemos no 'Sentido' da 'Esperança', até quem está seriamente depressivo.

Inserida por BacellartPsicologo

⁠Alta autoestima não é bom. Significa o que eu nomeio como 'valor de si-mesmo além', dos outros. Sentir-se valendo mais que os outros, menosprezando-os; não tendo uma auto-crítica, aliàs ao contrário, pensar que tudo que faz e pensa tem um grande valor. Sinônimos: arrogância, soberba, excesso de confiança.

Inserida por BacellartPsicologo

⁠Qual o Melhor Psicólogo? como saber identificar?
Isso não existe! É desejável que o psicoterapeuta tenha dedicação a você, empatia, afinidades, bom humor, boa troca, interpretações que façam sentido e reconheça o que você tem de bom. Boa sorte na sua procura.

Inserida por BacellartPsicologo

⁠As Ondas do Silêncio
Por Diane Leite

Era como estar diante do mar, onde as ondas vêm e vão, imprevisíveis e incontroláveis. Algumas são suaves, quase imperceptíveis, como se apenas acariciassem a areia; outras são intensas, revoltas, carregando pedaços de nós para longe. Assim são as emoções humanas: um oceano interno que ninguém controla por completo.

Existem momentos em que o silêncio é mais eloquente do que as palavras. Ele guarda aquilo que não se diz, o que talvez nunca seja dito. Há olhares que antes mergulhavam fundo, mas que agora apenas tocam a superfície, hesitantes. O que antes era um rio de interesse e curiosidade transformou-se em um riacho tímido, talvez por medo de transbordar.

E então surge a lição aprendida a duras penas: não insistir em ser uma ilha visitada por barcos que vêm e vão ao sabor do vento. O que é destinado a aportar encontra o caminho. O que não é, parte e se perde no horizonte. Essa aceitação não é resignação, mas um ato de amor-próprio. É compreender que o coração é como uma casa: não se abre a porta para quem não bate.

Nos tempos de tempestade, aprender a ficar só é um presente. Porque, no final, quem busca preencher o vazio nos outros não percebe que já é suficiente para si. E essa descoberta transforma tudo: o peso do olhar alheio deixa de ser um fardo; a ausência não é mais um buraco a ser preenchido, e a paz se instala.

E assim, o oceano continua seu movimento. Não há mais ansiedade em esperar a onda perfeita, porque o que chega, chega no tempo certo. O que não vem, nunca foi necessário. Nesse mar de emoções, a escolha mais sábia é sempre construir barcos fortes, mas deixar as velas livres para o vento decidir o curso.

E quando o silêncio permanece, não há mais dor nele. Apenas a certeza de que o universo trabalha em ciclos, e o que é verdadeiro sempre encontra o caminho. O coração, agora calmo, entende: o que fica, pertence. O que vai, liberta. E, acima de tudo, o que não se insiste, floresce.

Inserida por dianeleite

A Síndrome da Boazinha e a Culpa que Não Era Minha
Por Diane Leite

Por muitos anos, vivi como se carregasse uma dívida invisível, uma culpa que parecia colada à minha pele desde que me entendia por gente. Cresci acreditando que, de alguma forma, eu era culpada por não ser suficiente. Por não ter sido suficiente para que minha mãe ficasse, para que ela lutasse por mim, para que as histórias que me cercavam fossem diferentes.

Essa sensação de culpa silenciosa moldou minha forma de existir no mundo. Eu queria agradar a todos, ser perfeita, resolver problemas que nem eram meus, porque acreditava que, se eu fosse boa o suficiente, talvez, só talvez, eu merecesse ficar. Mesmo quando eu já não era mais aquela criança de dois anos, ainda agia como se precisasse provar algo: que eu era digna de amor, de aceitação, de permanência.

A Síndrome da Boazinha

A síndrome da boazinha foi meu jeito de lidar com a dor. Sempre disponível, sempre compreensiva, sempre dizendo "sim", mesmo quando meu coração gritava "não". Eu me doava inteira, mesmo quando ninguém pedia, porque, no fundo, eu tinha medo de ser descartada de novo. Medo de que, se não fosse boa o suficiente, as pessoas me abandonassem.

O Despertar

Foi preciso muita vida, muita dor e muita reflexão para perceber que a culpa nunca foi minha. Que o que aconteceu aos dois anos, as escolhas que minha mãe fez ou deixou de fazer, nunca foram responsabilidade daquela menina pequena e inocente. Que minha essência, meu valor, nunca dependeram de agradar ou de ser a "boazinha".

Quando comecei a entender isso, o peso começou a cair. Aos poucos, percebi que ser boa não significava me anular. Que agradar o mundo inteiro nunca me traria a aceitação que eu buscava, porque ela precisava vir de dentro. E, mais importante, que eu não precisava de ninguém para me validar ou me dizer que eu era suficiente.

Foi aí que deixei de tentar ser a boazinha e comecei a ser eu. A dizer "não" quando era necessário, a colocar meus limites, a escolher a mim mesma em situações onde antes eu teria me sacrificado sem pensar. Percebi que amor-próprio não é egoísmo, mas um ato de cura.

A Nova Mulher

Hoje, sei que não sou culpada pelas escolhas de ninguém — nem da minha mãe, nem de qualquer outra pessoa. Sei que minha vontade de agradar era um reflexo de uma ferida, não de quem eu sou de verdade. Agora, escolho ser boa, mas não às custas de mim mesma.

Não é fácil abandonar a síndrome da boazinha. Há momentos em que ela tenta voltar, sussurrando que é mais seguro agradar, evitar conflitos, manter as pessoas por perto a qualquer custo. Mas agora eu sei que minha força não está em ser perfeita para os outros. Está em ser verdadeira para mim mesma.

E, se alguém escolher partir porque eu decidi me amar, então tudo bem. Porque, no fim das contas, aprendi que quem precisa ficar — quem realmente me ama — nunca me pedirá para ser menos do que eu sou.

E isso é liberdade.

Inserida por dianeleite

⁠O Espelho do Amor
Por Diane Leite

Vivemos criando histórias: imaginamos finais perfeitos como nos livros e filmes. Mas quem já experimentou o amor genuíno sabe que ele não é apenas uma emoção passageira; é um espelho. Ele reflete nossas luzes e sombras, convidando-nos a enxergar quem realmente somos.

Descobri que tudo o que amamos em alguém já existe em nós. Da mesma forma, o que nos incomoda nos outros frequentemente expõe feridas ou inseguranças que ainda não resolvemos. A psicanálise chama isso de projeção: transferimos inconscientemente nossas qualidades ou defeitos para o outro. Amar, portanto, não é apenas sentir; é despertar, é confrontar a si mesmo.

Quando resistimos ao amor, seja por medo ou rejeição, estamos, na verdade, resistindo a nos amar. Não porque não sejamos dignos, mas porque, em algum momento da vida, deixamos que outros determinassem nosso valor. Talvez tenham nos dito que éramos insuficientes, incapazes ou indignos de amor. Mas essas palavras revelavam mais sobre quem as dizia do que sobre nós.

O inconsciente é um cofre de memórias e feridas antigas, muitas vezes esquecidas. Cada rejeição que enfrentamos toca nessas feridas, mas também nos oferece uma oportunidade única de cura. Se alguém escolhe não caminhar ao nosso lado, isso não diminui quem somos. É apenas um reflexo de suas próprias escolhas, de sua própria jornada.

A psicologia nos lembra que nosso controle é limitado. Não podemos mudar como os outros nos veem ou nos tratam, mas podemos decidir como reagir. Escolher o equilíbrio, ao invés da reatividade, é libertador. Muitas vezes, o que chamamos de rejeição é simplesmente a expressão do livre-arbítrio do outro.

Você já parou para se ouvir? A psicologia fala sobre o “eu interior”, aquela parte mais sábia e silenciosa de nós mesmos. Ele conhece nossas falhas e forças, nossos medos e esperanças. E mesmo com todas as imperfeições, ele nos acolhe. Quando paramos de buscar aprovação externa e nos conectamos com esse “eu interior”, algo transformador acontece: começamos a nos aceitar verdadeiramente.

Se alguém o magoou, lembre-se: a mágoa reflete as feridas dessa pessoa. Reagir com raiva apenas alimenta o ciclo de dor. Mas a compaixão – não como submissão, mas como força – liberta. O perdão não valida o erro; ele nos liberta do peso de carregar o que não nos pertence.

Estar presente é um presente. Quantas vezes deixamos de aproveitar um momento por estarmos distraídos, buscando respostas no exterior? O agora é tudo o que temos, e ele é precioso. É no agora que encontramos a vida em sua plenitude.

Apaixone-se por si mesmo – pelo que você é, pelo que ainda pode ser. Quando você escolhe se amar, cuida do corpo, da mente e do espírito. Descobre que o amor genuíno não vem de fora; ele começa dentro. E quando ele existe em você, transborda para o mundo.

O amor verdadeiro não é um destino, mas um reflexo da forma como tratamos a nós mesmos. Ame-se, perdoe-se, cuide de si. Pois quando você faz isso, está pronto para amar o outro – sem medo, sem ego, sem apego.

E então, você já olhou para dentro hoje?

Inserida por dianeleite

⁠A Arte de Pausar: Como Transformar Reações em Respostas Conscientes

Por Diane Leite

Quantas vezes você já reagiu de forma impulsiva e, depois de algum tempo, percebeu que aquilo nem era tão importante assim? Muitas vezes, nossas reações são movidas por emoções momentâneas, cansaço ou até por sentimentos que habitam nosso inconsciente e nem sempre estão ligados ao presente. Identificar isso é essencial para evitar conflitos desnecessários e construir relações mais saudáveis.

Com o tempo, aprendi que dar espaço para minhas emoções antes de agir faz toda a diferença. Sempre que algo me deixa irritada ou desconfortável, em vez de reagir imediatamente, eu me dou 24 horas para refletir. Esse intervalo de tempo é transformador, permitindo que eu entenda minhas emoções de maneira consciente.

Durante esse período de pausa, faço algumas perguntas a mim mesma:

Estou realmente chateada com o que aconteceu ou há algo mais, como um fator inconsciente ou emocional, influenciando minha reação?

Essa situação ainda será importante amanhã?

Como posso transformar esse sentimento em algo positivo, reconectando-me com o amor e a empatia?


Surpreendentemente, percebo que a maioria dos problemas que parecem grandes em um momento se dissolvem com o tempo. E para os poucos que permanecem, chego a uma abordagem mais sensorial e emocional, agindo com calma e clareza. Esse processo me ajuda a validar meus sentimentos, mas também a criar conexões mais profundas, seja no âmbito intelectual, emocional ou até sensorial, com quem está ao meu redor.

Essa prática não é sobre evitar conflitos ou ignorar problemas, mas sobre garantir que minhas respostas estejam alinhadas com meu propósito e minha essência. A ciência mostra que nosso subconsciente desempenha um papel poderoso em nossas emoções e reações. Por isso, essa pausa é também uma forma de acessar a parte mais profunda de nós mesmos, compreendendo as raízes do que sentimos.

Ao dar espaço para nossas emoções, começamos a reconhecer a influência do inconsciente em nossas ações. Esse simples ato nos reconecta com o pertencimento, a paixão e o amor, não só pelos outros, mas também por nós mesmos. Quando nos permitimos agir a partir de um lugar de clareza e intenção, fortalecemos nossas conexões emocionais e intelectuais, criando um ambiente de validação e respeito mútuo.

Então, que tal experimentar essa prática? Da próxima vez que algo te incomodar, respire fundo e dê um tempo para si mesma. Use esse momento para acessar suas emoções de forma consciente, entender sua psique e transformar o que parecia um problema em uma oportunidade de aprendizado e evolução. Lembre-se: pausar não é um sinal de fraqueza, mas de força e sabedoria.

Afinal, cada pausa é uma chance de trazer mais amor, pertencimento e harmonia para sua vida. Experimente e veja como o universo pode transformar até os maiores desafios em oportunidades para crescer e se conectar consigo mesma e com os outros.

Inserida por dianeleite

⁠Borboletas no Jardim da Vida
Por Diane Leite

Aos 18, ao me tornar mãe, imaginava como seria aos 40. Pensava se estaria velha, se teria conquistado meus sonhos. Hoje, percebo-me como uma fusão de dois mundos: uma parte serena e outra que renasceu das cinzas, sonhando e lutando.

Aprendi que a vida é feita de escolhas. Durante anos, priorizei os outros, mas descobri que o amor mais puro vem da reciprocidade. Sei dizer "não" sem culpa, pois respeito a energia que ofereço. Cada amor moldou minha alma, mas a mulher que sou hoje sabe o que merece.

Mereço o melhor, pois plantei com amor e colhi com resiliência. Acredito na prosperidade divina. Deus testa, mas também honra. Fé é seguir de pé mesmo quando o mundo desaba.

Hoje, meu jardim é minha maior obra. Nele, plantei sonhos, nutrição e amor-próprio. Com mãos sujas de terra e coração cheio de esperança, reguei cada semente. Agora, posso admirar as borboletas ou escolher uma para ficar.

O futuro é incerto, mas não me assusta. Enquanto plantar e regar com amor, terei sempre o jardim mais lindo para admirar e me orgulhar. No fim, a maior beleza está na jornada – nas mãos cheias de terra e no coração cheio de vida.

Sigo plena, grata e em paz.

Texto pensador Diane Leite

Autoria: Diane Leite

Inserida por dianeleite