Voar como um Passaro Ate seu Coracao
O verbo naufraga em silêncio
[como de costume]
E eu, avessa a tudo
Levo comigo o cofre com os meus sete desejos
Não há vírgulas enquanto sigo viagem
Há um único e maldito parágrafo
Que grita sem misericórdia!
E eu! Eu hemorrágica!
Nada estanca os delitos
Que saem das minhas veias rompidas
Confesso meus homicídios, mas não peço perdão
Há lacunas, há culpa, há sulcos em minha testa
(e há vultos passeando pela minha sala)
Tempo, tempo, tempo
Lembro salmos, provérbios, versículos
Percebo que desenho minha própria caricatura
[e não vejo graça alguma]
Continuo sangrando e quase desfaleço
Apresento os polos da minha versatilidade
Enquanto volto atrás e lembro-me que azar também é palavra
(mas que não se pronuncia)
Tento a sorte, então
E pergunto por deus...
[que mudou de endereço faz tempo]
Vê, Senhor, o meu olhar de súplica!
Trarias de volta a alegria da minha inocência???
E minha alma? Levaria de vez contigo?
Resgata-me com teus tentáculos de piedade
Ou,
Marca pra mim uma audiência com Cristo
Fala que sou poeta.
E desejo que ele escreva o prefácio do meu livro
Livro da Morte
Onde falo das minhas únicas certezas:
Do fim
Da decomposição da matéria
Dos ossos secos
Das minhas mentiras atenuadas pela licença poética
Ai de mim! Ai de mim!
No Livro da Morte
É onde escondo o meu vocabulário chulo
E os meus medos, os meus enganos, e todo esse meu ódio por ser volátil!
E por estar em um caminho sem volta
Mas há consolo, mas há poesia, mas há canções de amor por toda a parte
Então prossigo
Naufragando com um meio sorriso
Vou reticente...
Sempre.
Até achar o ponto.
Mulher pura
Mulher bela, ela é como a brisa que cai pela manhã , como o orvalho que umedece as folhas secas no jardim.
A mulher quando amada, é como a flauta que soam no vento.
A mulher amada, delira os seus pençamentos.
"Como a mais bela e delicada rosa, com o cheiro mais doce e suave que possa haver.
Como o vinho muito belo e desafiador por fora, e muito provocante e nestesiante por dentro.
De todas, a mais louca combinação de perfeição. Eis assim tu para mim."
Por mais que tentemos compreender os pensamentos dos outros; jamais iremos saber como tais convicções ficaram estagnadas em sua mente.
O espaço como labirinto de si mesmo
Numa "urbanofagia" que constrói conceitos
A expansão da retração também é movimento
Fecho a gaveta após ter aberto o meu pensamento
Na dimensão exata deste mesmo espaço
Segue a cidade habitada por seres alados
Abrindo as portas dos sentidos que eram guardados
No cromatismo do baú que é iluminado
O cheiro envolvente e também incandescente
Se faz indecente o que é inocente
Do verde que cria o amarelo e o vermelho
Até a dimensão que existe além do espelho
Ocultismo pichado na parede do vento
No tempo do espaço ou no espaço do tempo
Desarranjando as horas espaciais do corriqueiro
O deus que cria o dia acendendo o isqueiro
De lugar nenhum em lugar algum
Observando o que não vejo
Dar importancia a quem não se importa com você, é como vestir de sedas o ouriço, dar banho de essência em porcos, falar de amor aos mortos.
Sempre procurei sua presença por onde passei, mas nunca a tinha sentido tão próxima como agora.
Posso sentir seu perfume me dando vida, enchendo meus pulmões de esperança.
Como é maravilhoso quando percebemos, que aquela pessoa que tantos buscamos, esta tão perto que quase dá para toca-la.
Você sente aquele perfume substituindo o ar da vida.
Mais próximo que isso, só quando seus sentimentos refletirem como um espelho tudo aquilo que sinto, como uma repetição, num coração tão grande que se aperta pelo seu olhar
Não somos produtos de mutações, como se fôssemos "algo" casual...somos e fomos planejados e objetivados, fomos projetados para determinado fim, com o melhor design que se pode ter de um ser vivo. Esta é a natureza humana, assegurada por Leis imutáveis da natureza. Qualquer mutação filosófica ou biológica é deletéria, degradativa, perene, bizarra e aberrante para a alma e corpo.
Ela estava sentada pensando naquele homem, como era bom tê-lo em seus braços e entre suas pernas, como era intensa e bonita e grandiosa a dança dos amantes entre eles. Ela disse a si mesma que não era apenas isso e não se tratava de danças ou de gozos, mas se tratava de algo maior e mais vital. O mundo particular que era constituído apenas de duas pessoas: ela e ele, era quase como respirar.
Vejo estilhaços de mim, se despedaçando como pétalas caídas em tardes de primavera das rosas mais desejadas;
Juntas formam sentidos de amar sem a devida retribuição, mas com a esperança de ter atenção pela sua beleza;
Tudo esta ligado, assim como o homem esta ligado a natureza da terra, a terra a galaxia, a galaxia ao universo e quem sabe, o universo a algo mais surpreendente. Pensando nisso eu vejo que ainda somos muito ignorantes e temos muito a descobrir!
"No fundo, no fundo somos todos poetas. Poetas da vida, como eu inventei, pois todos temos os sentimentos de um como: amor, raiva, dor, ansiedade, alegria, ou medo. A diferença é que não colocamos isso no papel, apenas vivemos"
Se for amor, não tem como separar.
Como separar a vida? Só a morte separa
Vou morrer te amando. Por que te amo, por que te amo.
Assim como o mar, a vida te puxa para o fundo em várias situações. Cabe a você se deixar levar, ou remar, remar, remar, para o tubo da sua vida pegar.
É assim que vivo.
Pensando como viver.
Vivendo do meu jeito.
Aproveitando os momentos,
juntando meus pensamentos.
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