Vivo pra Mim

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Reflexo

... Imagine que sou um espelho, E ai como você se comportaria diante de mim? Será que falaria certas coisas do tipo que você chama de verdade? Então; é muito fácil tentar ser previdente andar na linha, correr pelo lado que julgas ser o mais provável e justo, mas ai como olhar e ver que o olho que você ver não falou e nunca vai falar cem por cento do que é exigido. É quando o espelho é nosso, vemos que a imagem refletida poderia ser melhor e quem sabe até menos fingida. Quem sabe o reflexo de nossas faces seja tal qual a de um ator onde ele se propõe a viver de maquiagem, ou mascara e que a imagem refletida é feia, mas a própria é sempre mais valiosa. Quem tem coragem de mostrar a sua verdadeira face sem o glamour das tintas que enfeitam e nos fazem brilhar ainda que feito cometa, mas nos iludimos no espelho e sonhamos que logo tudo vai ser só felicidade. E nos iludimos pra sempre. Verdadeiro todos querem ser, mas a vida é mesmo assim uns querendo ser mais, outros apenas ser eles mesmos e olhar-se no espelho da vida são poucos os que se reconhecem pra ser verdadeiros nem que sejam pra si mesmos. Que a paz seja sempre meta em sua mente.

Do tempo em que tive medos de perder alguma coisa que julgava a mim pertencer, foi esse mesmo tempo onde nem imaginava que nada possuía e aí acordei percebendo que o nada também sou eu, e também o tudo é simplesmente, o NADA...

Sinto saudades...
De mim antes de te conhecer,da minha luz que você apagou,das amizades que se afastaram de mim por sua causa, dos lugares que parei de frequentar porque você preferia ficar em casa.
Abri mão de tanta coisa pra te ter na minha vida,abri mão até da minha felicidade pra ficar contigo,nessa vidinha vazia,sem graça.
Já perdi outras coisas nos meus antigos relacionamentos,mas você foi o pior deles,me fez perder o que tenho de mais precioso,meu tempo.E isso,eu não recupero mais.infelizmente.

Saudades de mim. Por onde ando que tanto tempo não vejo? O que ando fazendo que não tem sobrado tempo para mim? Eu quero ter o meu eu de volta e logo. Saudades de mim... Com um sorriso sincero e simples assim. Vou me procurar e vou encontrar, pois acabei de lembrar que algum dia me vi, que eu existo.
Saudades de mim.

Saudades de mim, de como eu era... vivia com um imenso brilho nos olhos que me foi roubado, um sorriso marcante que me foi tirado, posso até sorrir, mas será com uma imensa vontade de chorar. Pois a vida cruel, entristecem os meus pensamentos, leva a minha alegria e me deixa na solidão.

⁠A natureza para mim é resumida numa palavra apenas: Harmonia. Nem sempre estamos dispostos para aprender com ela. Está aqui, em todo lugar, porém, bastando apenas a nossa boa vontade .

⁠O bom de te amar,
é que sinto um coração,
batendo dentro de mim!

"Eu nasci apartir do momento que Ele(Jesus) morreu por mim. Porisso comemoro Seu nascimento em mim dia após dia." Feliz Natal🎇

—By Coelhinha

“Que o duelo em mim, venha aflorar minha apetite osgásmica do sentir-me plena; mesmo que muitas vezes me sinta vazia.”

—By Coelhinha

Você é muito importante para mim, eu nunca vou te esquecer.

Se você tirar a última coisa que faz sentido para mim, então eu vou morrer com você, bem aqui agora.

⁠Esse tipo de coisa é assustador para mim, porque muitas vezes me dá a sensação de que o próprio conceito de verdade objetiva está desaparecendo do mundo. (...) É um mundo de pesadelo no qual o Líder, ou alguma camarilha dominante, controla não apenas o futuro, mas o passado. Se o Líder disser a respeito de tal evento "Isso nunca aconteceu", bem, nunca aconteceu. Se ele disser que "Dois e dois são cinco", bem, dois e dois são cinco. Essa perspectiva me assusta muito mais do que bombas e, depois de nossas experiências dos últimos anos, essa não é uma declaração frívola.

George Orwell
Looking back on the Spanish War (1943).

Reciprocidade do amor.

Na reciprocidade do amor,
Amarro-te a mim, e me amarro a você.
Na reciprocidade do amor,
Convido-te a andar de mãos dadas na ponte da eternidade,
E vermos o casamento entre o SOL e a LUA.
Convido-te a voltarmos pela mesma ponte,
Dançando;
Para vermos, agora,
A lua-de-mel entre a “NOITE” e o “DIA”!
Na reciprocidade do amor,
Sussurro em teus ouvidos,
Como o anjo ao soprar a flauta...
E na mesma reciprocidade,
Devolveres-me tu, as batidas céleres de teu coração!
Na reciprocidade do amor,
Convido-te a chamarmos de táxi, as nuvens.
Com destino às mansões celestiais!
Convido-te de mãos dadas à passearmos no Olimpo.
Convido-te a nos banharmos de ambrosia.
Convido-te a nos deliciarmos,
No mel açucarado do delicioso ósculo da caridade!
Que flui de nossos lábios,
Qual néctar da flor.
Acordo!!!
E Faço-te este convite para que assim,
Possamos nos eternizar,
Nos braços eternos da reciprocidade!!!

(Fábio Silva - 20. 3. 2014)

Eu rejeito toda oferta que aparentemente lhes parece melhor para mim. Querem ajudar, mas não ajudam!
Escolhi assim, o meu caminho, ter essa vida que para muitos não convem, outros não entendem. Essa é a minha forma de felicidade: encontrar em mim o que sou, o que posso ser, e o que eu quero ser!
Sinto muito por vocês que lamentam por mim!
Eu vou lhes decepcionar então!

⁠Eu sou uma coleção de diferentes 'eus' que coexistem em mim.Já me doei por inteira; agora me dou por fragmentos, e cada fragmento sou eu inteira.

Toda vez que sinto desejo de um beijo é tua boca que passeia em mim.

Você é muito especial pra mim, amor! Você mora no meu coração e nos meus pensamentos o dia todo. Estar apaixonada por você é como sonhar acordada, e eu espero que esse sonho nunca tenha fim.

Pra ser especial pra mim não precisa ser muita coisa , basta ser você!!

William nunes!

Eis o que eu faço quando estou pra baixo: eu fico bem quieta e parada e digo a mim mesma: “Todas as pessoas no mundo são tão infelizes e vazias quanto eu. Elas só fingem melhor.”

Gosto de dizer. Direi melhor: gosto de palavrar. As palavras são para mim corpos tocáveis, sereias visíveis, sensualidades incorporadas. Talvez porque a sensualidade real não tem para mim interesse de nenhuma espécie - nem sequer mental ou de sonho -, transmudou-se-me o desejo para aquilo que em mim cria ritmos verbais, ou os escuta de outros. Estremeço se dizem bem. Tal página de Fialho, tal página de Chateaubriand, fazem formigar toda a minha vida em todas as veias, fazem-me raivar tremulamente quieto de um prazer inatingível que estou tendo. Tal página, até, de Vieira, na sua fria perfeição de engenharia sintáctica, me faz tremer como um ramo ao vento, num delírio passivo de coisa movida.

Como todos os grandes apaixonados, gosto da delícia da perda de mim, em que o gozo da entrega se sofre inteiramente. E, assim, muitas vezes, escrevo sem querer pensar, num devaneio externo, deixando que as palavras me façam festas, criança menina ao colo delas. São frases sem sentido, decorrendo mórbidas, numa fluidez de água sentida, esquecer-se de ribeiro em que as ondas se misturam e indefinem, tornando-se sempre outras, sucedendo a si mesmas. Assim as ideias, as imagens, trémulas de expressão, passam por mim em cortejos sonoros de sedas esbatidas, onde um luar de ideia bruxuleia, malhado e confuso.

Não choro por nada que a vida traga ou leve. Há porém páginas de prosa que me têm feito chorar. Lembro-me, como do que estou vendo, da noite em que, ainda criança, li pela primeira vez numa selecta o passo célebre de Vieira sobre o rei Salomão. «Fabricou Salomão um palácio...» E fui lendo, até ao fim, trémulo, confuso: depois rompi em lágrimas, felizes, como nenhuma felicidade real me fará chorar, como nenhuma tristeza da vida me fará imitar. Aquele movimento hierático da nossa clara língua majestosa, aquele exprimir das ideias nas palavras inevitáveis, correr de água porque há declive, aquele assombro vocálico em que os sons são cores ideais - tudo isso me toldou de instinto como uma grande emoção política. E, disse, chorei: hoje, relembrando, ainda choro. Não é - não - a saudade da infância de que não tenho saudades: é a saudade da emoção daquele momento, a mágoa de não poder já ler pela primeira vez aquela grande certeza sinfónica.

Não tenho sentimento nenhum político ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriótico. Minha pátria é a língua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incomodassem pessoalmente. Mas odeio, com ódio verdadeiro, com o único ódio que sinto, não quem escreve mal português, não quem não sabe sintaxe, não quem escreve em ortografia simplificada, mas a página mal escrita, como pessoa própria, a sintaxe errada, como gente em que se bata, a ortografia sem ípsilon, como o escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse.

Sim, porque a ortografia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana veste-ma do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha.

Fernando Pessoa
PESSOA, F. Livro do Desassossego por Bernardo Soares. Lisboa: Ática. 1982