Vivo o Presente

Vivo sempre no presente. O futuro, não o conheço. O passado, já o não tenho.

Eis um teste para saber se você terminou sua missão na Terra: se você está vivo, não terminou.

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.

Sou louco porque vivo em um mundo que não merece minha lucidez.

A única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais.

Você está vivo. Esse é o seu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho.

Admiro a terra, quero-a, sempre gostei dela. Sempre me senti feliz por estar vivo: apesar da guerra, das más notícias, não sou capaz de matar em mim a simples alegria de viver.

O sentido da vida é estar vivo. É tão claro, tão óbvio e tão simples. Mesmo assim, todo mundo não para de correr em pânico, como se fosse necessário conseguir alguma coisa além de si próprio.

Tudo o que está morto como fato, continua vivo como ensino.

Uma vida inteira de felicidade! Nenhum homem vivo conseguiria suportá-la. Seria o inferno.

Eu caminho vivo no meu sonho estrelado.

Vivo a minha vida em círculos cada vez maiores / que se estendem sobre as coisas. / Talvez não possa acabar o último, / mas quero tentar.

A não violência absoluta é a ausência absoluta de danos provocados a todo o ser vivo. A não violência, na sua forma ativa, é uma boa disposição para tudo o que vive. É o amor na sua perfeição.

O ócio sem estudos é como a morte e a sepultura do homem vivo.

A recusa da existência é ainda uma maneira de existir. Ninguém conhece, enquanto vivo, a paz do túmulo.

Acho que tenho uma interpretação muito livre de trabalho, porque penso que estar vivo já dá tanto trabalho que não queremos fazer mais nada.

Finalmente eu descobri que a única razão para estar vivo é desfrutar a vida.

Há uma alegria selvagem em estar vivo. Há uma embriaguez da existência. Cada hora é uma amante para o meu desejo infinito.

O livro é um animal vivo.

O caráter não é esculpido em mármore, não é algo sólido e inalterável. É algo vivo e mutável, e pode tornar-se doente, como se torna doente o nosso corpo.