Viver Nao e Tarefa Facil e ser Feliz menos ainda

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E o ano está quase acabando.
Mas antes dele terminar, que possamos ainda
restaurar as nossas forças,
as nossas boas energias...
Fazermos as pazes com a nossa vida e
deixarmos de reclamar, pois ainda dá tempo
de tudo que não vai bem,
ainda melhorar.

A suíte

A casa era grande.
Grande demais para o que eu sentia, talvez. Ainda assim, deixei a luz acesa. Não por alguém, mas porque apagar seria admitir o escuro. E eu ainda confundia claridade com salvação.

Houve um tempo em que acreditei que abrir era virtude. Que permitir era sinal de força. Hoje sei que abertura demais também cansa. Também fere. Também confunde.

O quarto ficava ao fundo. Sempre fica. Não por mistério, mas por necessidade. O íntimo não gosta de ser primeiro. Gosta de ser alcançado. Chegaram sem chegar. Entraram sem perceber que não se entra assim.

O cuidado morreu sem alarde. O medo continuou. No chão, marcas. Não sei dizer de quem. Sei que eram muitas. Sei que eram minhas também.

Deixei ficar porque era confortável. E porque havia em mim uma fome antiga de partilha. Achei que emoção se ensinava pela convivência. Errei. Emoção não se aprende por uso. Emoção é nascimento ou é ausência.

As sandálias vieram da rua. Trouxeram o mundo para dentro do lugar onde eu me limpava. Algo em mim percebeu, mas tarde. Sempre tarde. Retirei a sandália com um gesto simples. Às vezes, a lucidez não faz barulho.

Arrastei coisas que não eram minhas. Não por amor, mas por cansaço. Quando a força vira rotina, a gente chama de vida o que já é peso. E segue.

Eu morava no silêncio. Não como quem se isola, mas como quem respira. A pressa não me alcançava ali. A casa era grande demais e, talvez por isso, eu tenha achado que precisava ser ocupada.

Quem entrou espalhou-se. Confundiu abrigo com posse. Deitou onde eu sonhava. Comeu do que eu guardava. Aos poucos, fui ficando estrangeira daquilo que era meu. É estranho perceber isso. Mais estranho ainda aceitar.

Bebi da água errada. Não por ignorância, mas por sede. A sede explica muita coisa. O lar, então, deixou de ser lugar e passou a ser pergunta. Fechei portas por dentro. Pela primeira vez, não quis olhar.

Os nomes vinham como vento. Ficavam. Ocupavam. Não pediam. Usavam. Tudo era palco de um movimento que eu não dirigia mais. E não era destruição. Era desgaste. O que se perde devagar dói diferente.

Até que a noite cansou. Ou eu cansei da noite. Não sei bem.

Retirei a sandália. Abri a porta. Não para receber. Para deixar ir. A saída aconteceu sem drama. O que precisava passar, passou.

Voltei à cama. Sentei. Respirei. Há momentos em que respirar é uma decisão.

Ainda moro na bagunça. Porque reconstruir não é limpar, é sustentar o vazio enquanto ele se organiza. A porta de entrada permanece fechada. Não por medo.

Por atenção.

Por mim.

Se Jesus fosse julgado ainda hoje, soltaríam Barrabás e crucificaríam a Jesus! Os condenaríam pelos seus próprios pecados.

O Brasil ainda é um país escravo e ninguém percebeu, o fim da escravidão em 13 de maio de 1888 foi uma farsa.
Exportações de mão de obra barata, mulheres e crianças continuam ocorrendo nos bastidores e ninguém vê!

O maior comércio foi e ainda é, o escravagista...

Dizem os cientistas, que desde que o mundo foi feito, ainda se ouve o som da criação a se propagar pelo universo (não sendo audível ao ser humano, pois temos limitações, tanto para vibrações sonoras baixas, assim como as vibrações altas). Será que o som é infinito? E se não tem fim, devo me preocupar com as minhas palavras e você? Não?

Se ainda no seu pior momento, descobrir que ainda tem um parceiro pra todas as horas, saberá que tem a maior riqueza dessa vida, pois, a única coisa que levamos da vida são as memórias com as pessoas.

E o ano está quase acabando,
mas antes dele ir embora, ainda dá tempo de fazer aquela faxina. Jogando fora o que não nos serve mais.
Tudo que nos tira o brilho, o sorriso e a paz.ainda dá tempo de fazer aquela faxina. Jogando fora o que não nos serve mais.
Tudo que nos tira o brilho, o sorriso e a paz.


28/12/2019

⁠Nós somos ricos de saúde, mas ainda falta curar a pobreza de saúde causada pelos nossos desejos inesperados e condições incapazes.

⁠Vida ingrata, louca vida!
Estas sinistra demais. Se corres atrás do teu sonho, ele corre ainda mais. Se parar e desistir; o maroto continuas a fugir.
Então, se queres obter êxito, é necessário pegares um atalho, e surpreende-lo bem de frente. Ele não parará, e virá ao teu encontro.

021224

O diálogo ainda é a melhor solução. Mas quando se diz diálogo, é determinantimente proibido, cogitar a ínfima possibilidade da ausência da austeridade, do usufruto do grito, da passividade, ou da alusão a atos ditatoriais. Acredite na sensatez, haja com decência e desdenhe a desfaçatez!

061025

Bom é ter um amigo por perto, mas se você puder ter mais de um, é melhor ainda.

Todas as vezes que os homens ignoram os decretos e as leis de Deus, por misericórdia, Deus ainda lhes envia um profeta, e se, ainda assim, não derem ouvidos, por justiça, Deus lhes enviará um juízo.

Decepção amorosa é só mais uma forma camuflada de amadurecimento, amadurece ou volta ainda mais a infantilidade.

⁠Ame e honre a sua mãe enquanto ainda a tem, pois saudade nenhuma será motivo suficiente para trazê-la de volta.

⁠Ainda que o coração se esqueça de bater, jamais se esquecerá daqueles que o aceleraram.

Apesar do carinho de alguns discentes que ainda resistem à Indiferença — entre o Descuido do Estado e a Romantização do Ofício — o Dia do Professor se sustenta mais em Reivindicações que em Comemorações.

Ainda bem que eu acordei. Se há coisa que me deixa com raiva é gastar o inconsciente sonhando besteira.


_ Mafalda⁠

⁠Aos que brigaram em defesa de políticos-influencers, talvez ainda seja cedo — cedo demais — para fazer as pazes.




Não porque o rancor seja nobre, mas, porque, ainda não reconhecemos a dimensão do estrago causado pelas paixões emprestadas.


O cheiro medonho de enxofre da polarização já volta a subir, reinventando-se com a mesma esperteza de sempre, à espera de corações inflamáveis, mentes exaustas e sequestráveis.


E no ano que se avizinha, quando o espetáculo reabrir suas cortinas, eles vão precisar muito mais da nossa chama do que da nossa lucidez.


Pois, paixão, quando sequestrada, vira munição nas mãos dos que nunca lutaram realmente por nós.


Talvez defender uma ideia — um posicionamento — sem paixão, seja a arte mais rara e mais corajosa do debate.


Porque, é sim, muito fácil incendiar-se; difícil é manter o fogo no tamanho certo.


É fácil berrar certezas; difícil é defendê-las sem ferir.


Mas há uma escolha ainda muito mais sombria:
Desumanizar quem pensa diferente.


Nada inviabiliza o debate com mais perfeição do que transformar pessoas em inimigos, divergências em crimes e opiniões contrárias em afrontas pessoais.


Quando fazemos isso, deixamos de debater com gente — e passamos a lutar contra caricaturas que nós mesmos pintamos.


No fim, talvez a verdadeira paz não seja aquela feita entre lados irreconciliáveis,
Mas a paz que fazemos conosco:
a de não entregar nossa humanidade ao primeiro que exigir fervor,
a de não perder a lucidez para quem vive de paixões alheias,
a de não permitir que o debate morra pela ausência de coragem
ou pelo excesso de convicções.


Porque não há independência mais urgente e necessária do que a da mente que se recusa a ser incendiada — ou sequestrada e desumanizada — em favor ou desfavor de qualquer bandeira que pintem por aí.

Ainda dói

Lembrar de você, do seu sorriso largo e marcante que irradiava qualquer lugar ao chegar.

Lembrar da sua personalidade típica de ariana, expansiva, cheia de si, vestida de uma bravura inspiradora (que despertava invejas).

Lembrar das conversas que varavam madrugadas, do colo e do afago que recebi — e que nunca mais terei enquanto ainda respirar.

Dói lembrar dos sonhos compartilhados que viverei sem você — e como dói.