Viver Existir
As vezes parro... penso, repenso e vejo que não faz sentido viver sem existir um verdadeiro amor entre nós!
“Dasein
Amo a saliência de viver e a nudez do existir
os pudores amedrontados por um desejo avassalador de liberdade pura
a transcender o amor
a abertura ao movimento da vida em novas possibilidades
sem expectativas próprias ou alheias
apenas viver a esperança inabalável de ser o que se é
um ser-aí lançado no mundo. “
Viviane Andrade
Viver dói
Viver dói.
Existir, nem tanto.
Já a morte é só um susto.
Bancar o herói?
Fingir não ter espanto?
Que suporte então o custo.
Querer corrói.
Cede ao toque do encanto
Mesmo quando se é justo.
Desejar me mói.
Me destrói o tanto quanto
Até que encontro o que busco.
Quem é alviazul de verdade terá uma razão para viver enquanto o Esportivo existir, o que dispensa maiores explicações e a racionalidade que cabe a assuntos de menor importância.
VIVER
Por Que Existir ?
Por Que Viver ?
Se tem Coisas na Vida
Que Só nos Leva a Sofrer !
Existir para Viver
Viver para Sofrer
Sofrer para Aprender a
Não Sofrer.
Procure Fazer o que
Lhe faz Feliz,
Viver é Arte, Errar
Faz Parte !
Viver por viver significa não ter razão para existir. Viver para viver significa ter a emoção de ser feliz. Dê sentido a sua vida para fazer tudo valer a pena.
Sentido
Não há mistério em existir
Nem em viver ou sonhar
Caminhar se faz por si
Sem erros nem acertos
No acaso de cada passo
Mas quanto do insondável
Abraça a alma se desanda
[e olvida
E em seguida se procura
[por sentido
E naquilo que encontra
Quanto mais do impossível
Então se abriga nesta miopia
Preso na teia do sentido
Naquilo que mente do início
No que deveria ter esquecido
[de ter inventado
Noutro infeliz descuido
[de otimismo
Agora me refugio
Olhando tudo ao lado
Acima e abaixo
E repetindo
Fui vivo
Fui assim
Eu lembro
Que esqueço
E me perco
De novo a caminhar
À frente sem rumo
Olhando para trás
Vivendo a cãibra
De sempre se retorcer
E nunca se encontrar
Em qualquer direção
Em qualquer tempo
Ou na posição
De descansar
Do engano
De buscar
Algum alento
No desespero
Da mesma história
De quem deu um passo
[certo
E não pode apagá-lo
E não vê mais sentido
Em continuar em círculos
A fugir do próprio vácuo
Procuro alguma outra quimera
Pouco menos mesquinha
Somente algo pequeno
Que caiba no dia-a-dia
De uma vida abortada
Que perdeu os passos
[e a paciência
Enquanto contava
Os dias e as horas
De uma morte atrasada
Algo que já tenha desistido
De um caminho novo
Algo já cansado
[vencido
Por si mesmo
Destemido
Do erro
Procuro e encontro
Outro atalho para onde vivo
[perdido
Entre certezas e restos
E a minha solidão
E o meu abrigo
Que não é lar
Nem meu amigo
Mas sabe calar
Quando todo som
[é ruído
E todo sonho é ruína
E por hora só isso basta
E por hora nada peço da vida
Só por saber que acaba tão cega
[como se inicia
