Vivemos Momentos
Leis Universais
Em tempos de guerras interiores, acabamos não percebemos o que deveríamos. Vivemos alheios aos acontecimentos. Alheios a vida. Alheios ao agora. Por estarmos sempre vivendo no futuro, não vivemos o presente. E por não entender as leis universais deixamos passar as pequenas coisas que o presente nos oferece. Tememos o básico por medo e a felicidade que tanto almejamos se encontra alojada ali. Por buscá-la em outros lugares, ficamos a mercê num caminho sem perspectiva.
Manter o equilíbrio para encontrar a tal felicidade é difícil. Não fomos educados e nem preparados para isto. Por não estarmos preparados, não queremos passar trabalho, buscamos o que a nossa personalidade acha mais fácil e o mais fácil, não nos leva aonde gostaríamos. Percebemos então, que estamos patinando no mesmo lugar, faz tempo. Sem entender, vivemos buscando, e esta busca se torna cansativa e sem êxito. Somente entendendo as Leis Universais e os seus sinais é que poderemos sair vencedores nessa jornada.
Vivemos épocas e gerações diferentes. Cada qual com uma pitada de doçura ou de amargura. Assim, sempre serão as novas ou velhas gerações. Indelicadas ou afetuosas. Sempre serão gerações que de uma forma ou de outra aprendem ou ensinam.
Vivemos correndo atrás do tempo como se ele fosse nos esperar. Acabamos percebendo que o tempo está relacionado com a nossa vontade de seguir com serenidade e calma.
Vivemos e morremos sem ao menos saber por que viemos e no intervalo deixamos de lado o essencial para viver o banal.
Viver requer equilíbrio, força e coragem. Nem sempre temos esses requisitos, porém vivemos para aprender como usá-los.
Considerando o mundo em que vivemos, tenha sempre medo por seus filhos. Um medo braçal, atuante, sempre disposto a socorrer. Medo destemido! E se todos à volta, inclusive o cônjuge não vêem motivo para o seu medo, radicalize: Tenha medo redobrado e não se poupe sequer do medo da falta de medo que lhe cerca. Coragem! É esse medo que nos dá força para proteger os que amamos, proporcionando-lhes uma vida... Sem medo.
REETERNO AMOR
Demétrio Sena, Magé - RJ.
A vida exige muito mais de você do que de mim. Vivemos em um mundo machista. Você amadureceu, constituiu família, fez filhos e não teve o direito de se manter menina para ninguém. Não seria diferente para mim. Liberdades divergem de gênero para gênero, mesmo na sociedade contemporânea, quando a mulher conquistou direitos, ganhou espaço, invadiu o mercado de trabalho. No entanto, ainda luta para ser simplesmente mulher. Não mulher objeto, mas aquela que pode ser quem é, para quem quiser, sem que isso deponha contra sua idoneidade.
Também amadureci, constituí família, fiz filhos, mas não paguei um preço tão alto. Exigi minha liberdade, mesmo com todos os compromissos e as convenções dos laços formais. Por essa liberdade unilateral bem própria do mundo machista, o que seria condenável no seu caso é admirável no meu. Pude guardar para você, aquele menino que a conduzia mundo afora, sem a mínima preocupação com o que fizesse pensar. Que a iniciou nas caminhadas noturnas, nos banhos em cachoeiras, na intimidade com a natureza e a nudez do corpo. Aquele menino acanhado para os outros, mas desinibido para você, e que ao seu lado convertia tudo em poesia.
Quando nos reencontramos, cheguei a pensar que poderíamos reviver o passado sem ferir o presente ou ameaçar o futuro. Você tentou, reconheço, e sei que no fundo, aquele amor ainda vive no seu íntimo. Vi em seus olhos o eco das palavras que o redeclararam para mim. Porém, não foi difícil perceber que o reinício de nossas caminhadas, nossos banhos em cachoeiras e a intimidade com a natureza, em todos os sentidos, teriam vida breve. Seria fácil para o "menino", reconstruir aquele mundo em nossa particularidade, mas a "menina" poderia sofrer as consequências de ser menina e mesmo assim evocar esse direito, se a particularidade viesse a público.
Mesmo assim foi compensador. "Reeternizei" momentos. Eternizei "remomentos" e me "ressenti" amado. Sem ressentimentos maus. Apenas bons. Recolhi meu amor e o reguardei bem fundo, pois se não posso exercê-lo com eternidade contínua, tenho esperanças de lá na frente, algum dia, "reeternizar" outra vez, ainda que o "remomento" seja mais curto e furtivo. Eu a amo. Com o mesmo amor de menino. Aquele amor que jamais teria dado certo, se o tornássemos convencional.
PASSAR E VIVER:
A perda da presença na contemporaneidade.
Vivemos uma época de velocidade e multiplicidade de estímulos; é cada vez mais difícil distinguir entre simplesmente “passar pela vida” e verdadeiramente “viver”. A diferença não é meramente semântica: trata-se de modalidades profundas de existência que modelam sentido, memória e identidade.
Passar pela vida equivale a ser arrastado pelos acontecimentos: rotinas, reações automáticas, acumulação de experiências sem reflexão. A sensação de que “o tempo passou e eu não” nasce daí não por falta de eventos, mas por ausência de integração. Viver, ao contrário, pressupõe presença reflexiva: observar o que ocorre, extrair significado, transformar percepção em mudança interna. Filósofos existencialistas já chamaram atenção para a urgência dessa presença; a modernidade acrescenta a distração em massa, que pulveriza a atenção e empobrece a memória afetiva.
Essa distinção mobiliza três eixos: atenção (capacidade de permanecer no instante), narrativa (a construção de uma história que dá sentido às experiências) e ética do aprendizado (usar o contato com o mundo para reformular escolhas). Quando a atenção falha, a narrativa racha: memórias perdem detalhes, afetos empobrecem e o sujeito se torna mero espectador de sua própria vida. A consequência mais grave não é apenas tristeza, mas uma erosão progressiva do caráter: escolhas repetidas sem compreensão não educam o interior.
Exemplos concretos
Considere o trabalhador que passa horas em tarefas mecânicas sem refletir sobre finalidade; ou a relação amorosa em que os parceiros acumulam convivência sem escuta deliberada. Ambos acumulam “tempo vivido” sem que o tempo se torne aprendizado. Em contrapartida, pessoas que praticam a reflexão regular mesmo breves momentos diários de atenção plena e análise convertem acontecimentos em pontos de virada pessoal.
A vida plena exige investimento: presença, reflexão e a disciplina de transformar experiência em sabedoria. Não se trata de romantizar cada instante, mas de recuperar a capacidade de aprender com aquilo que nos atravessa. Só assim deixamos de ser presenças fugazes e nos tornamos agentes do próprio destino.
II — Aprender com a vida: um mapa psicológico para o autoconhecimento
Introdução
Aprender com a vida é, antes de tudo, uma operação psicológica. Implica reconhecer padrões, aceitar falhas e transformar sofrimento em possibilidade de crescimento. A psicologia contemporânea oferece ferramentas para que a passagem dos anos se traduza em amadurecimento e resiliência.
Desenvolvimento
O processo de aprendizagem vital envolve três momentos: reconhecimento, processamento e integração. O reconhecimento é aceitar que uma experiência teve impacto (alegria, perda, frustração). O processamento exige que se nomeie a emoção, se analise o contexto e se busque compreensão evitando defesa automática ou repressão. A integração é a etapa transformadora: a experiência altera crenças, comportamentos e estratégias de enfrentamento.
Dois mecanismos clínicos são cruciais: a metacognição (capacidade de pensar sobre os próprios pensamentos) e a reatribuição de sentido (recontar um evento com foco em aprendizado). Pessoas que percorrem esse caminho reduzem sintomas de ansiedade e arrependimento. Psicoterapias baseadas em narrativa e em atenção plena oferecem protocolos práticos: diários reflexivos, reavaliação de episódios-chave e exercícios de exposição emocional assistida.
Ilustração prática
Imagine alguém que repetidamente falha em relacionamentos por medo de intimidade. O primeiro passo é reconhecer o padrão (reconhecimento). Em seguida, mapear crenças (ex.: “se me aproximo serei rejeitado”) e testar hipóteses através de pequenas ações (processamento). Por fim, incorporar novos relatos pessoais "aprendi que posso confiar progressivamente" e ajustar comportamentos (integração).
O resultado é que a história pessoal muda, e com ela a qualidade da vida.
Aprender com a vida é uma prática psicológica: avaliamos, trabalhamos e integramos. Trata-se de uma técnica de humanidade que todos podem cultivar. A transformação não exige heroísmo: exige metodologia diária, coragem para revisitar o passado e disciplina para reescrever o futuro.
III — Transformar passagem em sentido: práticas éticas e exercícios cotidianos.
Introdução
A diferença entre ter a vida como passagem ou como sala de aprendizagem é, muitas vezes, prática mais do que teórica. Este artigo propõe exercícios concretos e um pequeno código ético para transformar rotina em terreno de crescimento.
Desenvolvimento — Princípios éticos.
1. Presença deliberada: priorizar momentos onde a atenção é inteira (conversas, refeições, trabalho criativo).
2. Responsabilidade interpretativa: assumir que a interpretação dos fatos está sujeita a revisão; não culpar o externo sempre.
3. Curiosidade compassiva: investigar erros sem autocondenação, mas com compromisso de mudança.
4. Reciprocidade transformadora: fazer com os outros o que se espera de si mesmo aprender em comunidade.
Pra sempre você...
Em nossa vida aparecem muitas pessoas especiais,pessoas as quais vivemos momentos de felicidade,nos apaixonamos,sofremos, mas... se é amor nunca terá um ponto final,sempre existirá aqui uma brasinha para avivar.
Guardo no peito esse amor por você,é stá canção que eu quero cantar, é um poema guardado no aqui, são palavras querendo dizer...
" TE Amo em silêncio", e no meu coração eu guardo essa paixão....
Em algum lugar do passado
Tivemos tantas outras vidas,
vivemos outras histórias,
conhecemos muitas pessoas,
formamos laços afetivos,
Vivemos amores, sonhos,
aprendemos várias lições.
Fomos reis, rainhas,
serviçais e aprendizes.
Trilhamos muitos caminhos.
Hoje, sem saber,
encontramos velhos amigos
amores do passado,
resgatamos vivências,
mas também formamos novos laços,
novos amigos, novos amores...
Almas gêmeas que se encontram,
eternamente unidas pelo amor.
Assim é a roda da vida.
Nada se perde, estamos sempre
construindo nossa história eterna.
Continuamos aprendendo e caminhando.
Alguns se desencontram momentaneamente;
é quando a alma gêmea
caminha por outra dimensão,
quando resta a certeza
de que um dia voltarão a se encontrar
E ficarão unidas para sempre.
Um dia nos encontraremos..
Soneto prático
quando não há mais qualquer coisa após
o que vivemos juntos, a não ser
o fim, com a tragédia de sabê-lo
fim, e a certeza da dor, atroz,
quando você e eu formamos nós
e nossos nós não podem desatar-se,
antes que os nós acabem por cegar-se
e de berrar percamos nossa voz,
por mais que doa e que nos caia o céu
sobre os olhos abertos, e os meus
rasguem-se de dor e feito papel
chovam corpos picados sobre os seus,
por amor mesmo, e para ser fiel,
é preciso saber dizer adeus.
Se jogaaaaa
Seja intensa, viva os momentos como se fossem os últimos. Afinal a vida é única e exclusiva, não tem replay!
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