Viva bem Faca o bem Ensine Alguem
É engraçado que pensando bem não há um verdadeiro lugar para se viver. Tudo é terra dos outros, onde os outros estão contentes.
Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos e aquela rima grudada na boca…
Parei de lutar para ser perfeita, pois esse conceito já não me interessa. Agora só quero sair bem nas fotos.
E bem sei como tenho tentado me alimentar dessa casca suja que chamamos com fome e pena de pequenas-esperanças.
Obrigado ao balconista da padaria, que me vende pães bem fresquinhos.
Obrigado ao porteiro do prédio, que vigia sempre enquanto eu entro,
e continua a vigiar depois que eu saio.
Obrigado ao motorista que me permite gentilmente atravessar a rua.
É a soma destas e de outras pequenas coisas que fazem completo o meu dia!
Acho que eu viveria bem sem você. Acho que até seria muito feliz. Mas ainda bem que não precisei viver sem ti!
Abro bem os olhos, e não adianta: apenas vejo. Mas o segredo, este não vejo nem sinto. A eletrola está quebrada e não viver com música é trair a condição humana que é cercada de música. Aliás, música é uma abstração do pensamento.
Sustenta palavra de homem
Que eu mantenho a de mulher
Eu bem queria fazer um travesseiro dos seus braços.....
Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa. (...) Meu tempo não se mede em relógios. E a vida lá fora, me chama.
Deve ser melhor sem você saber. Deve ser melhor você achando que sim, tá tudo bem pra mim. Mesmo que seja mentira.
Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais poesia. Mais verdade. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Jogados no tapete da sala. Nós que não atam nem desatam...
Escuta - Ele disse, bem perto do meu ouvido, a boca vermelha no rosto pálido quase encostada na minha pele. Tive uma vontade quase incontrolável de beijá-lo outra vez. Era meio compulsivo, aquilo. Ou magnético, sei lá. Fluidos, odores imperceptíveis, vibrações. Que coisa era aquela que, independente da razão, atraía ou repelia as pessoas? - A gente precisa conversar. Eu fiquei pensando naquilo que aconteceu. Do livro: Onde andará Dulce Veiga?
Te quero imensamente bem, fico pensando se dizendo assim, quem sabe, de repente você até acredita. Acredite.
Nossa, como estou generoso hoje. Deve ser carência generalizada. Mas olhando bem, a média geral não passa de cinco. Com muito boa vontade.
"Bem, pelo menos eu espero que você aproveite, pelo menos. Já viu algo que você gostasse?", eu caçoei, balançando a cabeça na direção de um grupo de garotas alinhadas na parede com os enfeites.
"Sim", ele suspirou. "Mas ela está acompanhada".
Ele olhou pra baixo pra me olhar nos olhos só por um segundo - então nós dois desviamos o olhar, envergonhados.
"Aliás, você está muito bonita", ele acrescentou, timidamente.
