Vinho: textos e poesias que celebram sua essência

⁠Mulheres de 40, 50, 60...
São como vinho,
são raridades,
têm cores,
gostos e sabores...
Se tornam verdadeiras
Deusas da Inspiração
com o passar dos anos. 🌹

⁠⁠É o que eu sempre digo
Não há nada como uma taça
De vinho do porto
E boa companhia

⁠⁠A noite tem cheiro. Cheiro de liberdade, cheiro de diversão, cheiro de vinho e jazz nos ouvidos.

⁠Terra de gigantes

Todo mundo tem sede
Se não for de água...
É de guaraná, cerveja
De alma, vinho
Ou talvez de carinho

Todo mundo chora
Se não for de emoção...
É de desespero
De saudades
Ou de falta de perdão

Todo mundo sonha
Se não for dormindo...
É em acordar melhor que ontem
De uma viagem sem rumo
De ver todos em volta bem
Ou talvez de encontrar alguém

Todo mundo aprende
Se não for na escola...
É no decorrer da vida
De vencer obstáculos
De passar pela ventania
Ou talvez de recomeçar;
Depois de perder tudo que tinha!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 31/05/2021 às 15:00 hrs

Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues

O vinho é a prova constante de que Deus nos ama e deseja nos ver felizes.

Benjamin Franklin

Nota: Benjamin Franklin fez esse comentário em uma carta em francês escrita para o amigo André Morellet.

...Mais

⁠Do cristianismo só gosto do vinho, dos feriados e dos pecados. Examinei todas as superstições conhecidas do mundo são todos baseadas em fábulas e mitologia e não encontro na superstição do cristianismo uma característica redentora, ou uma revelação. A decisão cristã de considerar o mundo feio e mau, tem feito do mundo feio e mau.

Uma Taça de Vinho

⁠Em uma taça de vinho me perco
Pensamentos ao longe, querendo te ver
Sei que a distância nos afasta
Pesarosamente é a distância de emoções
Eu tão melancólico e solitário
Você tão alegre e resplandecente, maior que o brilho do sol poente
A ti sei elogiar, pois é fácil e natural, pois assim como o remédio
Você alivia minhas dores
Me faz sentir especial

Más não levo esperanças
Sei que o tempo é passageiro
Agora somos felizes
E em certo momento o tempo desembarca
Ai então você parte junto dele
Para uma próxima viagem
Novas pessoas, novas paixões

Eu fico aqui, me perdendo em uma taça de vinho
Com pensamentos ao longe
Pensando em te ver
Sabendo que não terei mais você
Seguindo assim com a taça de vinho.

Ninguém nunca entendeu porque eu falo tanto de vinho e cigarro nas poesias.
- NÃO eu não sou fumante eu também não bebo
É que o vinho tem um sabor amargo, e trás contigo as coisas do passado
A fumaça do cigarro vai exalando no ar e ele vai queimando e se diminuído, assim como o vento quando bate e se vai em uma tarde de domingo.

Na vida só tenho pressa na pista de alta velocidade.
Não tem como apreciar uma taça de vinho em um quarto a meia-luz, o toque dos lábios ao se encontrarem, muito menos aquele olhar que no meio do silêncio consegue expressar mil palavras.

⁠Mulher, poesia, romantismo, sonho... amar, mar, música boa e vinho tinto...
Pode misturar tudo que não faz mal!

⁠Dona de uma mente forte
e um coração valente.
Tenho fraqueza apenas,
por um vinho de qualidade.

Um momento de alegria seria um dia frio, uma taça de vinho, uma música romântica e uma boa companhia⁠.

⁠Fui procurar onde estava minha sanidade, a encontrei na geladeira em uma garrafa de vinho.

Sou como vinho. Posso ser seca, ácida, doce… depende do dia, da estação, de como você deseja fazer a degustação.

Como o vinho posso ser seca, tinta, suave, encorpada. Me diga teu gosto que assim serei, para ser degustada, e, aos pouquinhos, então desvendada.

Trajeto

Tem caminho
no sonho
Tem sonho no
caminho
Eu vinho
Nós vinhamos
Vós vinhais
Flores na alma
Versos no olhar

Vinhos nos momentos
Vinho dá cor
Nos caminhos cinzentos
Um brinde a volta
Que a vida tem pra dar
Um brinde as coisas boas
Que estão para chegar

Um dia nublado
Não é motivo para recuar
Tome uma dose de vinho
E deixe a tristeza pra lá

Nós vinhamos
Vós vinhais
Eu vinho
Tempo é momento
Enfrente, em frente
Ainda há chão

_Mas se faltar ?
Me faça voar, voar
Vinho do sonho
Não me deixe parar

Porque a vida é complicada
Já que preciso escolher o caminho
Eu escolho vinho
Prefiro ser uma louca engraçada
Poema autoria #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos autorais reservados 15/03/2020 às 21:00 hrs
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues

Clausura

Sentado na ponta da mesa
Eu e minha habitual taça de vinho
Recluso, angustiado...
A cidade escura e tímida
As calçadas vazias, sem passos,
Sem alma
De súbito, todos se foram.
No outro continente: dor e choro...
Nos jornais, o mesmo refrão...
A humanidade chora.
Dias turvos...
Na playlist toca
“Estamos quase sempre otimistas
Tudo vai dar quase certo...”
Estás triste poeta?
Pela janela, a beleza do luar e do céu estrelado.
Os lábios untados de Merlot
Oro para que esse pesadelo acabe
Para que possamos sair da clausura
abraçar, beijar, cantar, dançar no ritmo e no enlace dos corpos
Por ora, deixa arrelvar tua alma de carícias, para que eu possa me manter longe das sombras...
As trombetas alarmam, sim,
Mas ainda temos a ciência, a fé e a esperança!
E nossa quota de versos para dar alento e alegria pro futuro!

Vivo, enquanto vivo
Sem vinho e nem uva
Nem terra e nem chuva
Rio, enquanto houver riso
Vivo porque preciso
Erro por não saber
Errar é a única ciência
Que tenho certeza que tenho
Mas não existe certeza de nada
Pode ser que eu esteja errado

Edson Ricardo Paiva

Lugar TRANQUILO...
Sintonia INTENSA...
Vinho SECO...
mulher MOLHADA...
Vida VERDE...
Homem MADURO...
Momento ÚNICO...
Saudade DUPLA !!!

O Jasmim

Numa noite escura
numa praça à beira de uma estrada
com uma garrafa de vinho e palavras afiadas
uma conversa fora iniciada.

Encontrei-me com a Razão e o Amor
e depois de tanto falar, enfim uma conclusão chegou:
a Razão dissera que o amor é uma perda de tempo,
que a vida lá fora trazia liberdade e intensos momentos.
O Amor retrucara, dizendo que sem ele a vida não teria sentido
e o sentimento puro é o que transcende o tempo e o espírito.

A Razão, não contente, pôs a se opor, dizendo que nem mesmo o amor
entende do amor, e que a razão supera qualquer dor até mesmo as mentiras do amor.

Então o Amor pronunciou-se: como um Deus, eu sou feito de adoradores, até mesmo os escritores morrem de amores. Além do mais, sou a inocência, a abundância e a vivência que queima nos corações de quem não enxerga só a beleza, e sim a necessidade daquela existência.

A Razão, inexperiente, retornou a falar, dizendo que o amor deixa fraco, sensível, despreparado e arruinado. E que a razão preza pela liberdade do ser, pelo entendimento da vida e todo o seu saber.

Então a Vida pela primeira vez levantou-se e disse: sem vocês eu nada sou, não tenho a razão, não tenho o amor. De que me vale o tempo, se nem por um momento posso tê-la em pensamentos? Se o amor só é presente em mim, e não no Jasmim que habita o meu jardim? E de que vale o meu julgamento, se a razão que tenho é presa neste tempo, que me torna incapaz de poder distinguir o real do momento?

O Amor então responde à vida: Eu sou a chama que queima em ambos corações, eu sou a paixão, eu sou a amizade, e eu sou a eternidade. Não cabe a mim definir, qual deles o Jasmim devera sentir, sou somente aquilo que se sente, que se transforma e se mostra presente.

E a Razão, por sua vez: E agora? O que fará? Sabendo que a reciprocidade que existe em ti, nela nunca existiu... o amor pode até viver em ti, porém, ninguém há de contemplar-te como tu, não amar-te-á como tu e não há de conhecer-te como tu.. porque somente tu conheces o que ninguém mais conhece

E a Vida dizia: mas o que fazer se toda vez que a vejo o corpo chega a estremecer e o sorriso toma conta do meu ser, a minha boca seca e eu me perco nela? O que fazer quando ouço músicas e todas me lembram ela? O que fazer? Uma flor tão simples que em tudo me atrai, meu peito arde em dor só de pensar que em um momento eu terei que esquecer tudo aquilo que eu jurei saber merecer.

E o Amor disse: Mas você pode amar; eu sou a faca que corta e sou o machucado que cicatriza, eu sou o tudo e o nada; só eu posso curar a dor de um amor com amor. Procure por outra flor, existem milhões delas, só vá.

E a vida se pronunciou: o que pensas que sou? Um brinquedo? Eu a amo, e a quero, já amava antes de ser amor. Por sonhos caminhei, por planos idealizei, e a encontrei; a possibilidade de uma outra flor em minha vida não existe se não o Jasmim.

A Razão se contrapôs: tolo és achando que algo dela virá para ti a não ser a amizade. Viva o teu momento, viva a tua vida e deixe-a ir. O Jasmim, que deixa suas pétalas por onde passa, não te olhará com outros olhos; ela vê uma segurança em ti, mas ela não quer ser presa; ela quer a liberdade assim como eu proporciono, e tu és tolo por se render ao amor.

A e Vida prosseguia: mas é tudo tão estranho; o que eu sou? Por que existo? Para sofrer? E amar? É difícil porque se você ama, você sofre, e se você sofre, você estará sofrendo por amor em todos os quesitos. Porque se uma pessoa se for, você chorará por ela ter ido e não poder tê-la mais: isso é amor. Em todos os ângulos possíveis o amor existe e nada é feito sem ele, uns aos extremos e outros não, mas eu tento ser algo para ela, e ainda sim não a tenho. O que é preciso? O tempo? Mas o que resta é viver com isso.


Amor: a existência que ganhaste, não foi para sofrer, terá que procurar pelo motivo para qual existe, terá que ser livre e terá que amar, terá que sofrer, terá que aprender, para se tornar algo; as coisas são assim, é necessário para o engrandecimento da alma. Você não existe para viver por outro, e sim por você; não pode deixar que suposições façam com que você a ame, pois eu não sou feito de suposições. Eu existo, eu sou sentido, não posso deixar que sofra por algo que não tenha um sentimento definido. Quero que viva e deixe tudo no seu tempo. A existência não precisa necessariamente de outra pessoa; o afeto é uma troca de necessidade entre dois seres, e você pode não ser tão necessário para ela, assim como ela é para ti. Então a deixe, deixe o tempo. Dê tempo ao tempo.

A Vida: procuramos em tudo um motivo para qual existir, nos agarramos na primeira segurança que sentimos ter e nos entregamos com toda a força, mas não necessariamente existe a reciprocidade. Eu só quero a completude de estar ao lado de quem amo e de quem desejo, mas como o amor disse, não podemos viver de suposições. A verdade é que eu me apaixonei pela personificação que criei, e hoje eu entendo que a tornei naquilo que eu mais precisava; eu a imaginei da minha forma, eu sonhei um sonho bom, porém, ela não é aquilo que desejei, e assim terminarei dando tempo ao tempo, e esperando pelo momento em que ela possa se tornar a minha realidade.

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