Vida Real
Continue bom e otimista. A vida real é isso mesmo: uma pancada após a outra e a gente vai comemorando os ganhos ou as perdas evitadas. É importante compreender que a gente não perde porque não possui.
São as paixões que dão à gente sensações de posse.
Há quem grite no silêncio.
Há quem chore no sorriso.
Há quem se esconda na multidão.
Nunca julgue ter a verdade no conceito daquilo que os seus olhos contemplam.
A vida não se resume ao que se vê por fora.
Não se distrai com o fracasso nem tão pouco com as conquistas, um ou outro tentará tirar seus olhos do seu real propósito de vida.
"Você pode postar coisas maravilhosas no Facebook. Mas nunca se esqueça que existem pessoas que te conhecem na vida real." RFM
Toda cura nem existiria se todos fossem sãos, e ninguém precisasse brincar de vida real com a ilusão.
𝙽𝚞𝚟𝚎𝚖
𝙿𝚊𝚛𝚎𝚒 𝚎𝚖 𝚞𝚖 𝚌𝚊𝚗𝚝𝚘
𝙴 𝚗𝚘 𝚌𝚑ã𝚘 𝚍𝚎𝚒𝚝𝚎𝚒
𝙾𝚕𝚑𝚎𝚒 𝚙𝚛𝚘 𝚌𝚎ú 𝚙𝚘𝚛 𝚞𝚖 𝚒𝚗𝚜𝚝𝚊𝚗𝚝𝚎
𝙴 𝚊𝚜 𝚗𝚞𝚟𝚎𝚗𝚜 𝚘𝚋𝚜𝚎𝚛𝚟𝚎𝚒
𝙽𝚎𝚜𝚜𝚎 𝚌𝚎ú 𝚚𝚞𝚊𝚜𝚎 𝚒𝚗𝚏𝚒𝚗𝚒𝚝𝚘
𝙴 𝚝𝚊𝚖𝚋é𝚖 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚘 𝚋𝚘𝚗𝚒𝚝𝚘
𝚂𝚎 𝚖𝚘𝚟𝚎𝚖 𝚕𝚎𝚗𝚝𝚊𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎
𝙼𝚊𝚜 𝚚𝚞𝚊𝚗𝚝𝚘 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚘 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘 𝚙𝚊𝚜𝚜𝚊
𝙴𝚕𝚊 𝚕𝚘𝚐𝚘 𝚜𝚎 𝚊𝚙𝚛𝚎𝚜𝚜𝚊
𝚂𝚎𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚙𝚎𝚛𝚌𝚎𝚋𝚊𝚖𝚘𝚜
𝙽𝚞𝚟𝚎𝚗𝚜 𝚙𝚛𝚘𝚍𝚒𝚐𝚒𝚘𝚜𝚊𝚜
𝙽𝚎𝚖 𝚜ã𝚘 𝚍𝚘𝚌𝚎𝚜, 𝚗𝚎𝚖 𝚛𝚘𝚜𝚊𝚜
𝙲𝚘𝚖𝚘 𝚘 𝚊𝚕𝚐𝚘𝚍ã𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚗𝚘𝚜 𝚜𝚎𝚛𝚟𝚎 𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚏𝚎𝚒𝚝𝚎𝚒𝚛𝚘
𝙴 𝚗𝚘𝚜 𝚏𝚊𝚕𝚊 𝚘 𝚙𝚊𝚍𝚎𝚒𝚛𝚘
𝚂𝚎𝚓𝚊 𝚊𝚘 𝚛𝚒𝚌𝚘 𝚘𝚞 𝚊𝚘 𝚒𝚛𝚛𝚎𝚜𝚙𝚘𝚗𝚜𝚊𝚟é𝚕
𝙰𝚘 𝚙𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚘𝚞 𝚛𝚎𝚜𝚙𝚘𝚗𝚜𝚊𝚟é𝚕
𝙴𝚜𝚝𝚊𝚒𝚜 𝚊𝚋𝚎𝚛𝚝𝚊 𝚊 𝚝𝚘𝚍𝚊 𝚊 𝚐𝚎𝚗𝚝𝚎
𝙰𝚝é 𝚖𝚎𝚜𝚖𝚘 𝚊𝚘 𝚙𝚛𝚎𝚜𝚒𝚍𝚎𝚗𝚝𝚎
𝚂𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚘𝚜 𝚙𝚊𝚜𝚜á𝚛𝚘𝚜 𝚙𝚘𝚍𝚎𝚖 𝚝𝚎 𝚝𝚘𝚌𝚊𝚛
𝙼𝚊𝚜 𝚗𝚘𝚜 𝚜𝚘𝚗𝚑𝚘𝚜, 𝚙𝚘𝚍𝚎𝚖𝚘𝚜 𝚝𝚎 𝚍𝚎𝚜𝚖𝚊𝚗𝚌𝚑𝚊𝚛
𝙲𝚘𝚖 𝚊𝚙𝚎𝚗𝚊𝚜 𝚞𝚖 𝚝𝚘𝚚𝚞𝚎 𝚗𝚘 𝚊𝚛
𝙼𝚊𝚜 𝚜ó 𝚙𝚘𝚛 𝚌𝚞𝚛𝚒𝚘𝚜𝚒𝚍𝚊𝚍𝚎, 𝚗𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊 𝚛𝚎𝚊𝚕
𝚀𝚞𝚎𝚛𝚒𝚊 𝚝𝚎 𝚊𝚋𝚛𝚊ç𝚊𝚛
"A única coisa real é o agora. O passado e o futuro não são momentos presentes, contudo precisam estar em segundo plano."
Tive poucos amigos na minha vida, e quase sempre tive amigos animais e imaginários. Seria bom ter um amigo da vida real, mas não sei se vou encontrar um.
Onze Anos na Escuridão
Era o ano de 1997, eu com meus 11 anos e o céu estava carregado e eu na janela observava eufórico a chegada da chuva. Contando as horas para mais uma vez fazer o que eu tanto gostava, brincar nas enxurradas que desciam nas ladeiras íngremes da minha cidade e assim foi mais uma tarde de diversão. Só não sabia que iria mudar minha vida, depois de umas semanas acordei com os olhos inchados e vermelhos da cor de sangue, mas pensei "logo isso passa". Não passou, lá se foi médicos e nada de descobrir o que era. Cada dia só piorava, parecia que tinha espinhos nos meus olhos. Era uma dor que doía na alma, eu com 11 anos e na escola. Acho que a fase mais gostosa da vida de ser criança, mas não foi o meu caso. Lembro que ia pra escola e até tentava estudar, mas quando a professora escrevia no quadro da sala. Juro que tentava escrever no meu caderno, mas as páginas ficavam molhadas pelas lágrimas que escorriam no meu rosto. Lembro me de "Dona Dilma" minha primeira professora, que por me tinha um carrinho e acho também que minha situação lhe comoveu o seu coração. Várias vezes me levava no médico que nada sabia o que era e passavam remédios que de nada adiantava. Não esqueço dela até hoje e que sou muito grato. E assim foram se passando dias, meses e anos e os médicos não descobriam o que era. Tinha dias que acordava, mas não via a luz do Sol, pois não conseguia se quer abrir os olhos. Foi me ferindo tanto que a dor não era só nos olhos, mas também na alma. Apesar de tanto sofrimento não perdi a vontade de viver, mas confesso que cansei. Já não via mais esperança, queria "ser normal" como as outras crianças. Eu andava fechando os olhos nas ruas pra ver se aliviava a dor. Foi em um dia desses que aconteceu algo engraçado. Fui inventar de fechar os olhos e na frente tinha um caminhão parado, não deu outra, de olhos fechados eu bati em cheio na carroceria e tinha um senhor olhando perguntou se estava tudo bem e eu respondi que estava me preparando para minha nova realidade. Tinha medo de não poder enxergar um dia. Depois de alguns anos um médico disse que quando eu completasse meus 22 anos eu estaria livre de tudo aquilo. Eu não liguei , pois já tinha ido em vários médicos e nenhum tinha a solução. E lá ia vivendo com meus olhos de sangue e alma escura, já não tinha vontade de abrir os olhos. Foram 11 anos na escuridão que não parecia que ia ter fim. Assim foi minha infância e adolescência, até que completei meus 22 anos no dia 28/09/2008 e por incrível que pareça a partir daí não sentir mais nada. Até hoje não sei o que eu tive e o que foi que me curou, se foi milagre, não sei. Sou grato a Deus por tudo, hoje sou uma criança de 33 anos e muito feliz. Todos nós temos um fardo pra carregar, mas Deus nunca nos dá um que não seremos capazes de carregar. Mesmo que a vida pareça injusta não desanime. Lute e busque força pra seguir em frente, pois tudo na vida passa. As coisas ruins acontecem para que possamos darmos valor nas coisas boas. Sentir vontade de escrever esse texto que aconteceu comigo e espero que dê alguma forma possa servir pra você que está lendo.
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