Vida Inteira
Passava a vida inteira a espera de um momento de atrito ou impulso que acabasse com aquela inércia estática. Mas esse momento não vinha e continuava ali... parada.
"As pessoas gastam uma vida inteira buscando pela felicidade; procurando pela paz. Elas perseguem sonhos, vícios, religiões, e até mesmo outras pessoas, na esperança de preencherem o vazio que as atormenta. A ironia é que o único lugar onde elas precisavam procurar era sempre dentro de si mesmas."
Hoje sei que amor que é amor, é pra vida inteira, é eterno, é amor de corpo e alma.
Aquele amor dito da boca pra fora é apenas um mero amor amado, que entra e que sai sem nenhum significado.
Te louvo.
Mesmo que eu passe a minha vida inteira
Prostrado aos teus pés te agradecendo.
Mesmo assim seria pouco, por tanto que fazes a mim
Meu coração não se cansa de louvar e te bendizer.
Te louvo meu senhor, te louvo em verdade.
Jesus manso e humilde de Coração
Fazei o meu coração semelhante ao teu.
POIS É
A verdade pode durar uma vida inteira, perseguir uma mulher madura, assaltada de lembranças provocadas por uma amiga que mexe com uma varinha "o fundo lodoso da memória". E, de repente, a avó percebe uma convulsão na sua realidade, porque de repente outra verdade se sobrepõe. Explica. Reduz. E ao mesmo tempo amplia. Pois é. A verdade, em Lygia Fagundes Telles, é tão crua quanto esclarecedora. O que está em seus contos é a vida, sua própria e de outros, tão real e tátil como o chão áspero de cimento.
Reli, com assombro renovado, seu Papoulas em feltro negro, que ela incluiu no livro "Meus contos preferidos". Em onze páginas, Lygia roteiriza, organiza, sumariza, romantiza, anarquiza e enfim suaviza e cicatriza uma vida inteira.
Ojeriza.
Fuga.
Medo.
Ansiedade.
Mentira.
Não foi sem intenção que a narrativa das memórias suscitadas por um telefonema se concentre na latrina do colégio. Era o ponto da tangência. O ponto da fuga. A casinha fedorenta era melhor do que a sala de aula, com aquela presença esmagadora, opressora da professora castradora. Mentira! Tão bem dissimulada que pareceu verdade, por cinqüenta anos. E a verdade, um dia, lhe atinge a face como a aba de um chapéu de feltro, ornado de papoulas desmaiadas.
A memória é sinestésica. E os elementos formais estão ali, polvilhados no conto de Lygia, a declarar a ação dos sentidos. O tato da memória traz a aspereza do giz, o suor das mãos, o pé que esfrega a mancha queimada de cigarro no tapete. A audição da memória pede que se repita a Valsa dos Patinadores, como se repetiu a lembrança pela voz da companheira sessenta e oito, da escola primária. Mas o cheiro da memória remete, primeiro, a urina. A latrina escura. E eis a visão da memória a denunciar a obliteração. Negro quadro-negro. Trança negra. Saia negra. Feltro negro.
No meio do negrume, o sol reflete o seu fulgor majestoso na vidraça. É o esplendor do flagrante descobrimento. "O sol incendiava os vidros e ainda assim adivinhei em meio do fogaréu da vidraça a sombra cravada em mim." Dissimulação - mesmo em meio a tanta luz, há uma sombra. É uma sombra que persegue a personagem até o reencontro com a professora. Sombra, por definição, é uma imagem sem contornos nítidos, sem clareza. Como a professora, morta-viva, "invadindo os outros, todos transparentes, meu Deus!" E Deus, que sombra é esta a que chamamos Deus?
Pois é. Neste conto de Lygia, o gosto da memória, ou a memória do gosto, está ausente. Não se manifesta o sabor. Por que não se manifestou o saber, é por isso?
O conto é partícula de vida. É meio primo da História. Mais do que eventos, registra caráter, caracteres, costumes, clima, ambiente, formas, cores, preferências, gostos. O conto é uma das modalidades da história feita arquivo. Por isso conto, contas, contamos. O conto oral é o livro em potência, a história em potência. Ambos pertencem a quem os usa, e a quem de seus exemplos faz uso.
A escola deve ensinar a ler. Mas também deve ensinar a ouvir. Por isso, também na escola, que é um complemento da família, é preciso haver quem conte histórias. Como Lygia, que nos faz lembrar que é preciso haver a lembrança de uma infância vivida, o acalanto de uma voz querida, contando histórias, ilustrando a vida.
Lygia é de uma franqueza pontiaguda.
Este conto, em especial, é uma escancarada confissão de humanidade. A personagem é Lygia, ou qualquer um de nós. A personagem é frágil. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era forte. Imaginava-se executora. Conquanto pensasse, a vida inteira, que era executada. Humana, enfim. Eis a verdade. Eis Lygia. Pois é.
Jornal das Letras, edição de agosto de 2007
Já dizia Caio Fernando de Abreu: “A gente passa a vida inteira achando que é imortal”.
E nessa de achar imortal, a gente acaba se privando de sentir, fazer e falar certas coisas por medo do que as pessoas irão dizer.
Deixamos de fazer o que mais queremos por medo de julgamentos.
Deixamos de falar o que sentimos por medo da resposta da pessoa ou do ceticismo dela.
E, às vezes, nos privamos até de sentir. Como se isso fosse possível...
Sendo certo ou errado, bom ou ruim, o fato é que sempre seremos julgados. E se passarmos a nossa vida dando ouvidos a esses comentários, esqueceremos de viver.
Porque viver é isso: Cair e levantar, acertar e errar... E, às vezes, viver significa errar mais e acertar menos, até porque não recebemos manual de instrução da vida quando nascemos.
Precisamos errar, seguir alguns caminhos tortos, fazer escolhas não muito boas, mas, algumas vezes, precisamos fazer isso por nós mesmos. Precisamos cair, errar, chorar, ver o erro assim: cara a cara. Necessitamos ver se é realmente ruim para então dizer que não vale à pena. Isso é que é viver: fazer escolhas erradas e certas. Precisamos acreditar na mentira para sabermos que ela ser trata de mera ilusão. Precisamos desperdiçar uma oportunidade para sabermos dar valor àquelas que irão aparecer. Precisamos buscar nossa felicidade da maneira que quisermos sem passar por cima dos outros.
Nós não somos gatos, que na teoria, têm sete vidas. Não dá pra dizer "vou deixar isso pra amanhã" porque o amanhã não nos pertence e hoje pode ser o nosso último dia aqui na terra.
Precisamos viver para saber o que é a vida.
"Existe amor que dura uma vida inteira, assim como existe o amor que dura um momento, mas se torna eterno pra vida inteira."
Quer se dar bem em um novo romance? Simples: não traga a sua vida inteira junto com você, faça de conta que nasceu de novo. Tenha em mente que pessoas não são fabricadas em série, portanto ninguém é igual a ninguém. Embora possam ter atitudes semelhantes, pensamentos e emoções, nunca. O que você já viveu só existirá novamente se recriar a mesma realidade em uma realidade que ainda está por vir.
É que você foi um amor mal resolvido. E amores mal resolvidos atormentam a vida
inteira. Por mais que você esteja feliz. Por mais que você esteja completo. Vai sempre faltar aquele pedacinho de amor que ficou no passado esquecido.
Para pra pensar um pouco, você
tem seus amigos, tem uma vida
inteira pela frente, tem vários
sorrisos pra dar, tem vários
momentos pra viver. Festas,
churrascos, cinemas, pizzaria..
enfim .. Vai ficar "presa" por quem
já está "solto" a muito tempo? Vai
ficar dentro de casa enquanto seus
amigos vivem? Pegue o celular,
marca uma festa, chame novas
pessoas e conheça novas pessoas.
Esqueça o passado, esqueça quem
já te esqueceu, você precisa mais
de você. Deixe de lado os
machucados. Nada de tristeza.
Traga pra você as coisas boas, as
pessoas positivas. Dê risada da
própria tristeza. Esqueça a rotina
de "correr atrás" de amar quem não
merece e se machucar todos os
dias. Se olhe no espelho, você não
precisa disso, tem muito o que
viver, muito o que conhecer, muito
o que aproveitar. Vai lá, vem cá,
sorria. Viva e contagie as pessoas
que estão a sua volta. Ei, você é
linda.
Escolher um caminho significava abandonar outros. Tinha uma vida inteira para viver, e sempre pensava que talvez se arrependesse, no futuro, das coisas que queria fazer agora.
(Brida)
Passamos a vida inteira esperando por recompensas por fazermos o que é nosso dever, e hoje percebemos que o grande prêmio da vida, é a própria vida.
Não existe uma plateia eufórica com o nosso nome estampado em uma camiseta, torcendo freneticamente pelas nossas idealizações, nem aplaudindo aquilo que é a nossa responsabilidade fazer por nós mesmos. O lance é agora, é tudo ou nada, pois já é tempo de salvar a pele, custe o que custar...
Muito mais importante que viver, é saber viver. Entre por inteiro na vida, ou passará a vida inteira sem entender o significado das coisas que lhe acontecem, e também sem promover mudanças significativas.
Procurei minha vida inteira pelo sentido da vida, e descobri que o sentido nada mais é do que viver, não se importar por coisas alheias, e ser justo, isto é, saber exatamente quem você é, pregar exatamente o que faz.
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