Vida e Morte
Refletindo no rodízio letal, nasci também para morrer. Que faz pena o revés de tanto empenho! Ajudo com a vida e a morte.
Um dia vais-te repousar em mim e ver que o ser Humano modifica-se! Nem precisas de saber a minha história.
E a vida é isso: um dia atrás do outro, até que o outro não vem mais!
__Momento "Tô filosofando" da Mell Glitter
Seres humanos
Não tem como saber qual é o limite de cada um, o limite entre a vida preciosa e frágil e a morte obscura e súbita. É impossível saber quanto tempo de vida nós temos, só o que podemos saber é que tudo se perde... Tudo perde a beleza, perde o sentido, perde a vontade e sinceramente, perde o prazer. Absolutamente nada importa, nós só estamos aqui, vivos, esperando a morte chegar.
Nós não somos seres superior, não somos mais importantes ou significantes que a terra que nos cobre quando morremos.
Slá, só mais um café.
A Carta do Descartado
Me disseram que haveria luz e que haveria escuridão. Mas estavam enganados... afirmaram que eu seguiria por um túnel repleto de lembranças. Não. Todos estavam errados.
Não havia divisão do bem e do mal como tanto mencionavam com uma certeza notável; nada disso.
Eu estava em uma sala neutra, não havia cor. Meus olhos enxergavam somente o que minha cabeça transmitia. As risadas, os choros e os gritos eram verdadeiros, uma sala, onde eu era o espetáculo. Onde eu era a plateia, aplaudia todas as minhas conquistas e apedrejava minhas falhas. Era imperdoável. A plateia não aceitava uma falha se quer, as conquistas eram tratadas com repetência. Meus esforços eram ignorados, mas minhas falhas se destacavam.
As pessoas criavam suas certezas e incertezas, enquanto eu era enganado. E agora, sofro as consequências de uma eternidade imaculada. Meus olhos apavorados encaram a solidão com coragem, minhas mãos são covardes e traidoras, minha boca luta incansavelmente com meus olhos, enquanto minha cabeça vira um mero peão nesse conflito.
Deixo essa carta para todos que estão se iludindo com promessas de paz e harmonia, pois aqui, não há companhia.
Não há sofrimento e não há paz. Apenas o descanso eterno. Tolo é aquele que afirma descanso e paz serem irmãos, descanso é somente a paz para o cansaço.
Tudo que você possuir em sua forma material vem da natureza desse gigante planeta, algo que modificaram e suas origens apagaram.
Aos pobres mortais restam penas desiguais, simples animais imaginam sempre ser mais.
Livres por condição, aprisionam-se por opção, congelam sua mortalidade correndo atrás apenas de falsas verdades.
Cada segundo passado esquecem no mesmo minuto, idealizam um amanhã humilhando seu próprio futuro.
Um dia que se passa sempre quer outro dia, e isso está errado, o certo é que é sim MENOS um dia de vida: Cada minuto é um minuto perdido, cada momento é raro e precisa ser perfeitamente aproveitado.
Conscientes da sua própria mortalidade talvez a desgraça reinasse menos. Um dia fecharão os olhos e nunca mais irão abrir, nem aqui nem outra dimensão, apenas ossos sem função, apesar de terem o cérebro de fato o mais complexo é também o mais sem reflexo.
O tempo tem que ser encarado como um investimento positivo e um dia enriquecerá-se de bons sentimentos, enxerguem seu fim e cuidem-se enfim...
Corpos ligados com algo conectado, mistério individual que ativa geral.
Perdeu o vital acabou o sinal: Futuro de ossos, destino do que viveu, enterrados sem nenhuma função para sempre hoje é só memórias e no fim desapareceram.
Simples atos determinam espaço, inéditos vividos também serão desaparecidos.
Agem pior engolindo e cuspindo só desgraça, destruindo a própria raça.
A existência corpórea é apenas um estágio, jamais o fim. Os que chamamos de mortos seguem vivos, e sua presença nos envolve como brisa suave que não vemos, mas sentimos. A certeza espírita nos mostra: a vida não cessa, e o amor é mais forte do que a separação.
O túmulo não encerra vidas; apenas abre horizontes mais vastos para reencontros felizes.
"Nada é nosso. Quando nascemos, recebemos o sopro divino que nos impulsiona a respirar e quando morremos, até esse sopro temos que devolver . Nem corpo, nem vaidades,
nem posses. Tudo fica!"
Luiza Gosuen
Tudo muda de figura, numa eterna montagem, desmontagem e remontagem. Tudo é montagem, diferentes montagens, mas as peças são as mesmas.
Todos vamos morrer
Todos vamos desaparecer
E este é o único e justo motivo
para sermos tão incrivelmente vaidosos
A vaidade e o ego
são âncoras que nos atam a vida
Danados que somos
sem nunca ter visto Deus ou o Diabo
Encerrados neste corpo
que nem é o que queremos ser
e onde queremos estar...
Só temos a vaidade
para nos explicar
E soterrar
o medo da morte,
a raiva da vida
e a danação de ser gente
e não poder voar!
É uma solidão tão real que não cabe dentro do peito, que escapa dos olhos, que corta feito lâmina que ninguém vê chegando.
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