Vida e Morte
Há um preço para o Espírito vencer o Eu (Ego Inferior, a persona, a máscara egóica). É um preço terrível, o sujeito será odiado e incompreendido pelo resto da Eternidade. Sente-se a solidão mais terrível do Universo, mesmo quando se está acompanhado.Ninguém compreenderá uma pessoa cujo Espírito libertou-se e tornou até o corpo espiritualizado. Não pensem que o Espírito Liberado é mansinho, isso de mansuetude é com a alma e a alma não é o Espírito. O Espírito é forte, quer destruir. Violência e força, o lema do Espírito... Mas não é uma violência gratuita, não é uma força idiota. Os idiotas não o compreendem, são rasos demais para compreender a profundeza pelágica do Espírito.O Espírito é um Super-Homem. O Espírito é um raio, um raio humano fulminante, é o raio fulminante da sabedoria. Raio da minha sabedoria fulmina-os!
Tédio
Muito pior que a fome
É o tédio que me consome
A vontade de sair do lugar
É tão forte quanto a de ficar.
Na espera que o tempo passe
Para que algo vá acontecendo
A vida passa entre os dias
E nós, morrendo.
Perdido... em devaneios de palavras vazias.
Onde o sentido pouco importa
Só preciso ocupar a mente, literalmente.
Essa manhã de melancolia
Trouxe algumas linhas ao meu dia.
Duas coisas nos regem nesta vida: a incerteza e a esperança. Incerteza, pois não temos a garantia se voltaremos para casa ao final do dia; esperança, pois mesmo assim nos aprontamos e saímos de casa.
O homem terá vida eterna com Deus ou longe da presença de d’Ele. As ovelhas no Reino dos céus serão beneficiadas com galardões, os cabritos no fogo eterno provarão da segunda morte.
Citação do e-book: VOCÊ SABIA? PENSAMENTOS E SÍMBOLOS CRISTÃOS.
Eu sinto o amargo, vazio á cada passo da minha vida que me afasto de vc,
ao entardecer lembro dos bons momentos tivemos,
mas ao olhar ao horizonte
para tudo tão distante e inconclusivamente difícil de decifrar, quase me faço louco ao
tentar entender,
como uma Pessoa pode me fazer feliz e ao mesmo tempo sofrer?
Definitivamente, a vida é uma ilusão. Todos sabemos que vamos morrer um dia, e mesmo assim vamos levando, como se isso não fosse acontecer com a gente. Viver é uma falácia, um sonho permanente, pois basta saber que a hora está próxima que acordamos para a mais genuína realidade, de que somos finitos e mortais, e não há nada que possamos fazer para mudar isso.
O que você faria se soubesse que daqui a dez anos você fosse morrer? E agora te faço outra pergunta, como sabes se não irá morrer daqui a 10 anos?
A Eternidade é a carruagem do tempo, ensandecida em sua interminável viagem pelo infinito. Ela é o oceano sem limites, sobro o qual passam as frágeis frotas dos tempos, das idades e das eras em sua inútil e ridícula jornada rumo ao nada. Diante da Eternidade, um ano, um século, um milênio, mil milênios, um trilhão de milênios, não chegam a representar nem sequer um mero segundo. Em face da Eternidade os heróis desaparecem, as pedras viram pó, as estrelas perdem seu resplendor, e os deuses, consumidos pelo tédio de contemplar inertes o repetitivo devanear de galáxias moribundas, clamam pela morte...
Engana-se quem pensa que nascemos uma única vez. Todos os dias temos a difícil tarefa de dar vida a uma parte nossa que o tempo matou.
Que venham os castigos de Deus e sua disciplina para sermos realmente filhos e não bastardos; melhor é choro temporal do que o castigo eterno.
"A fama passa, a importância fica. Quem morre é porque foi esquecido. Quem foi pelas obras importado, jamais morrerá."
Penso que a mortalidade de nossos desejos, sonhos e aptidões, seja fundamental pra que façamos escolhas e sacrifícios em direção ao que mais queremos em vida. Para muitos, esta busca simplifica-se em felicidade ou legado. Queremos levar o melhor da vida e deixar o melhor de nós para o mundo, basicamente. A morte nos dá um prazo, uma condição. E nisto fundamos qualquer valor sobre a vida. Sobre nós.
Se tudo está intrinsecamente ligado, razão pela qual chamamos 'universo', então é fácil presumir que um dia, em algum ponto deste entrelaçamento, um evento singular irá acontecer no encontro entre nossa consciência e sua origem. A morte, por fim, terá seu significado resoluto.
O fato de não compreendermos com precisão o que acontece diante da interrupção da vida - biológica, mental e todas as energias - da mesma forma que entendemos o nascimento de um ser vivo, me leva a imaginar um universo ainda maior na totalidade de suas dimensões. Transcendemos a realidade conhecida? Mergulhamos num sono completamente escuro e sem sonhos do qual jamais despertaremos outra vez? Nossa matriz energética se dispersa e não se converte em mais nada, apodrecendo-se com a matéria de nossos corpos? Melhor, se almas ou espíritos existem, como um tipo de matéria ou energia, a morte seria um estágio natural do processo que nos leva a assumir sua verdadeira forma ou seu perfeito estado?! Uma possibilidade fascinante! Aterrorizante!
Sempre me lembro da maior dualidade da vida: força e fragilidade. Caio na resolução de que somos ingênuas criaturas desamparadas na imensidão do cosmos, seduzidos por sua mortal exuberância.
Eu então percebia, pela primeira vez, que tudo segue, desbota, estraga enquanto a vida continua. Que não existe final na nossa história até que chega a morte e o corpo se desfaz.
