Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues
O que rege o capitalismo não é desejo daqueles que produzem de fazer bem a outrem, mas sim da consideração que esses tem pelos seus próprios interesses. Não é o desejo do padeiro satisfazer sua alimentação matinal, mas ao necessitar produzir para receber está implicitamente existindo uma mútua colaboração implícita; tanto aquela que produz como aquela que recebe satisfazem seus próprios anseios.
A USP "Criada em 1934, como resposta de
um setor da elite paulistana às derrotas políticas de que padecia desde o rearranjo
oligárquico encetado pela Revolução de 1930, a instituição tomou feições imprevistas
face ao recrutamento híbrido de membros de elite em descenso e camadas ascendentes.
Seu rumo foi marcado pelo descompasso do empreendimento face às demandas sociais
da cidade, o que deslocou o objetivo inicial do projeto que visava formar as elites
dirigentes, recuperando o papel de São Paulo nas diretivas, senão do Estado, da vida
moderna nacional em âmbito cultural" - Lidiane Soares Rodrigues - Tese. Comparemos isto com o livro de Nelson Werneck Sodré, História e materialismo histórico no Brasil
Poeta é colocar a caneta a escrever,
Para mim o sonho é lutar com toda a forca para o sucesso atingir!
As palavras ficaram sempre escritas para um dia recordar!!!
Não é de interesse dos sábios e ricos, que ignorantes se tornem sábios e pobres se tornam ricos, para que esses não percam seus postos.
“Com avanço tecnológico e o compartilhamento de informações, não há sequer um segundo em que não estamos vulneráveis e a mercê da violação de dados pessoais, a proteção destes elementos é uma garantia fundamental de todos nós.”
Ansiedade & Angústia
É no esplendor dessa dor
Que me pego a pensar
Se do aperto que me parte
Desejo não há demais
E se demais eu dê mais
De desejo vou queimar
Se me pede que grite
Que grite ainda mais
Se me pede que guie
Que guie um pouco mais
Há no sufoco de cada grito
Um pouco de ar perdido
Para quem e quê gritar
Se no fim não terá mais ar
Desespero de aperto
Sufoco no peito
Angústia
Leva-me a tantos medos
Se de medo me leva
Medo me pega
Tento evitar
Anseio pelo não ocorrido
Em mil pensamentos a pensar
Me perco no labirinto
De pensamentos
Que não posso controlar
E do futuro que tenho medo
Evitar faze-lo
Ansiedade me prendo
De angústia do antes e agora
De ansiedade do futuro a fora
Eu me perco
Nesse labirinto que sou
Eu mesmo
Não há labirinto!
Se do futuro não posso saber
Nem passado mudar
Para quê tanto grito
Por algo que não posso ver
Nem mesmo mudar?
De mil pensamentos deixar me tomar
No labirinto interno
Irei me levar
Esquecido de mim
Esquecido de agora
Me perco sem rumo
Numa luta ilusória
Se me apego no evitar
Ou se me apego do que veio passar
Eis que entro
Me prendo
Me acorrento
Em pleno desespero!
Quem trouxe?
Da onde veio?
Esse fantasma!
Que me causa tanto medo
Sou eu mesmo!
O morto que me assombra
Meu passado acorrentado
E meu futuro antecipado
Por mim mesmo
Me torno o que penso
Por mim mesmo transformo
Os mortos em vivos
Os vivos em mortos
E medos eu crio
Pelo futuro não visto
Pelo passado perdido
Torno o não real
O meu real
Pois agora
O sinto
O faço
O penso
E o digiro!
Eu o vomito no mundo
O pesamento por mim criado
Onde está a saída?
Do labirinto de meus fantasmas?
Meu próprio labirinto!
Há se disser para onde andam
Para onde vai.
Não há labirinto
Nem fantasma
Nem futuro
Nem passado!
Há memória
Há pesamento
Há sentimentos!
Eles criam, o que antecipo
Eles moldam o que penso
Eles fazem o que eu evito
Eu mesmo sou
O criador
De meus medos!
Onde vou estarei
Onde fujo eu farei
Meu fluxo não cessa
Enquanto não ver
Que o que é visto
Miragem não passa
Quando me deixo
Perder-me
Em mim mesmo
Em correntes de fluxos
De Pensamentos!
Não há labirinto!
É inadmissível reitores e universidades que se limitam a enxergar apenas o estudante, incapaz de perceber o ser humano em evolução, carente de civilidade.
Deveríamos então comemorar, porque gradativamente chegamos aos 40 mil alunos, ou lamentar por não ter dado um salto de mais de 80 mil estudantes, seguindo o ritmo de crescimento da concorrência? Quando a base alunada baixa é que se percebe quão desnuda está a gestão institucional.
Estamos programados para aprender ao longo da vida, até que encontremos
um sistema perverso de educação que nos convença de que nada podemos com um atrofiado projeto acadêmico, fora de seu tempo, impertinente, excludente e que nos saqueie o direito a um bem público e social.
Além de aportar o desenvolvimento sustentável de projetos de vida em prol da humanização da civilização, uma universidade deve, prioritariamente, se preocupar com seu próprio projeto de fazer educação superior para gerar responsabilidade e compromisso superior.
Cada vez que se manifesta em defesa da gestão vigente em detrimento das anteriores, acentua-se publicamente o egoísmo inerente, seja pela propagação do isolamento, o culto à vaidade e o hasteamento da bandeira da exclusão, que apenas segrega e nunca integra, que não abraça os desiguais, protegendo-se na uniformidade, mas que também fragmenta, nutre de desafetos e corrói a gestão.
A comunidade acadêmica não deve sentir-se cômoda na mediocridade,
mas sim protagonista do progresso da coletividade.
Buscar sair de profundas crises organizacionais, deixando de priorizar a formação de lideranças que estabeleçam rumos e propósitos, implementar métodos disruptivos de coalizão e desenvolver continuamente novas competências para câmbios estruturais para navegar em um oceano azul, é como tentar se salvar de um afogamento puxando-se pelo próprio cabelo!
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