Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues
Bom humor, bom senso, bons costumes, bom gosto, senso do ridículo e um bom dia politicamente colocado faz toda a diferença nas relações sociais, e, acima de tudo, quando não se perde a oportunidade de manter-se calado. Profissionalmente isso tudo é louvável, admirável e indispensável.
Quer saber...Não se chega nunca à felicidade.
A felicidade está no caminho. Eu, por exemplo, sigo em frente, Felizmente!
Talvez quando tu perceber o verdadeiro valor de um homem apaixonado, Já não terás mas o tempo a seu favor, e todo aquele amor do presente virou passado, pois o mesmo Deus que te deu a vida, lhe trouxe a certeza que a morte é o Fim !!!
Muitos preferem uma nota, outros materializar um quadro, alguns uma forma. Já eu, meu refúgio são palavras... Em letras as notas que afinam um sentimento, uma canção. Entre versos o horizonte não muito distante, no estruturar de um texto surge a moldura do meu gostar.
É uma obra abstrata, que a arte se faz pelo inacabado, que se deixa a mercê à quem queira entender, sem precisar de um instrumento, sem necessitar de uma tela branca ou algo que anula o empirismo humano, que deixa de lado a argila para afigurar em um papel tudo aquilo que é existente e fiel a subjetividade da qual escrevo.
Namorar,porque gosto dessa relação de afeto? talvez seja a rotina.Rotina que traz calmaria, que é segura
gosto de cinema, jantares e um aperto de mão, viajar, e simplesmente estar ali quietinha sem que o outro se incomode e vice e versa. Tomar uma taça de vinho ou várias e ouvir os compassos do coração de quem se quer bem.
Tecido Fino
Hoje só queria tê-la como um lençol de linhas fina, para enrolar meu corpo como parte dele. E no ápice da noite sentir todas as sensações das mãos macias que talharam o tecido como suas mãos no meu corpo.
Tempestade
Em uma manhã fria de inverno chorei,
Impulsionando a chuva que lá fora caia,
Se perdendo na visão turva da cidade branca,
Esvaziando as nuvens do meu pensar.
Eu chorei...
O frio que tomava meu corpo como parte dele,
O coração que quente não resistiu,
E o laço de compaixão que se partiu.
E eu chorei...
As lembranças que este tempo sombrio traz,
As incertezas do amanhã chegar,
O medo das ventanias e do tempo fechar.
Chorei...
A angustia de ver a água subir,
O temor da terra sumir,
A certeza da luta pela vida do homem bom.
Sim, eu chorei...
No papel as gotas que escrevi sem pensar,
Os sentimentos em cárcere do meu gostar,
As alegrias no verão de quem pude amar.
Mas também chorei...
Vendo a chuva passar,
O azul do céu voltar,
A alegria de novamente ver o sol brilhar,
E ter a esperança de ver um novo dia chegar.
A maioria das supostas manifestações místicas em templos que fazem apologia a prática do exorcismo, por si só, se sustentam por ordem de sugestão e manifestações histéricas coletivas por indução consciente/inconsciente de seus líderes. Deixando seus seguidores a mercê de suas próprias fragilidades e mazelas espirituais. Encancerando o sujeito na fantasiosa ideia de libertação.
A maldade do ser humano não está nos pesamentos maldosos, mas na falta desta consciência de pensar sobre o mal. E na execução do ato sem deixá-lo somente na fantasia, fazendo vítima aqueles que não possuem mal algum.
O mérito de um autor não está nas palmas do espetáculo, mas no conteúdo da obra. Pois são os sentimentos provocado no alheio que faz um homem memorável.
O Novo de Novo
A ideia de fim nos instiga a continuar, vivendo o luto de tudo que foi bom para saudar aquilo que ilusoriamente temos como "novo". E este novo, se tornar a esperança nas possíveis oportunidade datadas em uma nova edição de um roteiro habitual, o calendário.
Pois bem, se o caminho é por esta ordem, nela estima-se as súplica de um clichê, do querer "tudo novo de novo".
Que as promessas de cada virada não confundam-se com os objetivos de vida e de viver na mutação humana a dádiva de ser mutável a cada ano em busca da evolução como ser.
Paradoxalmente o ano não acaba, ele continua nas consequências que cada um viverá de seus passos errantes ou acertos daquele que antecede o novo.
E na busca incessantes por algo melhor, os seres que aqui vivem, possamos realmente concretizar não apenas os sonhos pessoais, mas inteiramente pensar no coletivo que nos rodeia, para que heróis não se tornem vilões, amigos os novos inimigos, os pares os novos ex, os sonhos as novas frustrações e acima de tudo, que as promessas não seja apenas promessas de novo na festa de ano novo.
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