Versos sobre Mim

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Eu tentei com todas as forças dizer a mim mesma que você se foi, mas simplesmente não consigo porque você ainda está aqui... no meu coração!

Guardo pra mim as crises de identidade e a vontade de sumir. Não vou dissertar sobre minhas fragilidades e minhas inseguranças.

Porque acredito ainda em certas coisas bem limpinhas que quero preservar em mim.

Olha, faça um favor para mim, antes de tremer as pernas pelo inconquistável e apagar as luzes do mundo por um único brilho falso, olhe dentro de você e pergunte: estupidez, masoquismo ou medo de viver de verdade?

“Eu queria poder te dizer que tudo ainda está guardado em mim, queria poder te dizer que mesmo depois de tudo eu ainda sinto saudades… Eu sinto vontade de viver cada momento novamente, me arrependo de não ter feito tudo diferente… Me arrependo de não ter lutado um pouco mais, eu queria poder te olhar nos olhos e dizer tudo oque está preso aqui dentro de mim, dizer que eu amo seu sorriso, dizer que eu amo o seu jeito, amo o seu perfume, amo lembrar de cada detalhe teu… Queria poder dizer que te amo, queria poder fazer tanta coisa. Bom, poder eu até posso… Más, oque mais dói é saber que mesmo eu te dizendo tudo isso, não fará diferença alguma. Por que você não me procura, você não conversa comigo, e se você não me procura é por que não sente falta… E se não sente falta é por que você está bem melhor sem mim.”

Por muitos anos procurei-me a mim mesmo. Achei. Agora não me digam que ando à procura da originalidade, porque já descobri onde ela estava, pertence-me, é minha.

Mário de Andrade
ANDRADE, M. 50 poemas e um Prefácio interessantíssimo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

Tim-tim, um brinde para mim!

Me dizem para te esquecer, isso seria o certo, mas certo nem sempre é o melhor para mim.

⁠Meu próprio cérebro é para mim a mais inexplicável das máquinas - sempre zunindo, sussurando, voando, rugindo, mergulhando, e depois se enterrando na lama. E por quê? Para que esta paixão?

Virginia Woolf
The Letters of Virginia Woolf: 1932-1935.

Nota: Carta a Ethel Smyth, escrita em 28/12/1932.

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Antes de ABRIR sua BOCA para falar mal de mim, ABRA PRIMEIRO seus OLHOS e veja quem é você para me julgar!

Quem hoje fala mal de mim para você, amanhã vai falar mal de você para os outros, pois a falta de assunto, criatividade e do que fazer levam certas pessoas a ficarem comentando sobre o brilho que ofusca os seus olhos.

Ás vezes quando as coisas vão bem para mim, eu estrago tudo antes que alguém o faça.

Não é o fato de você ter mentido para mim, e sim o fato de que já não posso mais acreditar em você, que me apavora.”

Perdoa, ó Senhor, as minhas piadinhas sobre você, assim como eu perdoo tua grande piada sobre mim.

Você não tem permissão para fazer mal a si mesma. Você é muito valiosa para mim.

Pra mim pouco importa o que falem ou pensem a meu respeito... acredito que pensar e falar o que não é bom , sempre será uma tentativa desesperadora de quem quer descobrir o que tem de interessante na gente, este é um dos motivos que me faz prosseguir sem atentar para insignificancias .

Não precisa se preocupar. É dentro de mim. É o modo que eu aprendi a lidar com a confusão que é a minha cabeça. Meu cérebro funciona mais evidente que meu coração. Eu racionalizo tudo. A razão me mata, mas me persegue. E eu não incomodo ninguém sendo assim. Eu simplesmente me resolvo e dou o resultado. Você nunca vai precisar ficar sabendo de todo o trabalho que eu tive pra chegar nesse resultado.

Não aceito tudo calada. Por isso muita gente não gosta de mim.

Nada em mim é original, eu sou o esforço combinado de todos que já conheci.

O que eu queria? Eu queria que lutasse por mim. Queria que dissesse que não há mais ninguém com quem ficaria. E que prefere ficar só, do que ficar sem mim.