Versos Romanticos com Rosas
Por aqui o clima esquenta
e maltrata o nosso chão
a chuva é quem alimenta
as coisas do meu sertão
mesmo se a seca atormenta
o nordeste ainda sustenta
a metade dessa nação.
Metáfora
A vida é um floco de neve.
Também pode ser uma lata de lixo se você prefere;
A vida é como uma prece.
Mas também pode ser uma melodia simples;
A vida é uma vidraça.
E também pode ser um gume com duas facas...
O Oxe vem do Oxente
e o nordestino fala bem
abestalhado é demente
e o cabra lezo também
se chamar de pé rapado
é um sujeito arrumado
que no bolso nada tem.
Venho de um povo valente
dos valores culturais
sou da terra do Oxente
dos sofrimentos reais
em cada passo temente
tenho medo da enchente
mas da seca eu tenho mais.
Se adormecer
Contive-se a angústia
Renascida em mim
Ao despertar,
Não teria quê remediar
A melancolia que sinto
Ao acordar.
Quero sentir a superfície da tua pele,
fazer parte da tua atmosfera,
poder contemplar a tua beleza sublime,
as tuas nuanças, a tua sinuosidade,
aproveitando de uma maneira precisa e emocionante
como se fossem lindas nebulosas,
logo, o meu deslumbramento seria constante,
desbravando o universo que habitas,
certamente, violaríamos a lei da gravidade,
ficaríamos orbitando numa sensação de felicidade que fluiria de nossos âmagos,
portanto, o nosso deleite seria o meu oxigênio,
a tua vontade recíproca mataria a minha sede
e o meu apreço por ti, seria o meu alimento.
Concordo que há um tom de exagero nestes meus versos,
entretanto, acredito que sejam adequados, considerando a expressividade da tua veemência,
a tua preciosa austeridade, além de demonstrarem em palavras o quanto que a tua existência é necessária,
uma linda e intensa mulher
que aquece a minha alma.
Nordeste minha morada
da cultura e da beleza
tem água doce e salgada
e no sertão tanta riqueza
quem fala da terra amada
ou não entende de nada
ou é burro por natureza.
Observei nesta manhã a linda flora com a sutileza da sua arte expressada numa simples folha como um fragmento de sobriedade que em pequenos versos se transforma.
Pois, muitas vezes, observo com afinco uma naturalidade encantadora, então, inspiro-me e um poema modesto floresce, pode não ser grande coisa, mas pelo menos, meu espírito agradece.
Além disso, alguns instantes podem ser utilizados para equilibrar um pouco os pensamentos através de uma observação atenta para pormenores de uma natureza viva, grandiosa, ainda que pequena.
O ódio gera violência
Violência traz a guerra
Guerra mostra a morte
Morte cria vingança
Vingança gera o ódio
Um ciclo sem fim
Incompreensível para mim.
Eu tenho opinião própria
e gosto do contraditório,
Mesmo não concordando previamente
pode no futuro tornar reflexivo.
A livre gerra de opinião saudável; debate, independência de expressão,
capacidade de crescer da melhor maneira.
Ao observar um mar agitado e um céu inquieto com ondas incansáveis, raios e relâmpagos resplandecendo,
encontro fortes sentimentos por todos os lados, tudo orquestrado divinamente, talvez, um grande desabafo soltando versos carregados pelos ventos.
A agitação deste cenário é compatível com a inquietação da minha mente, assim, inevitavelmente, fico inspirado e logo externo o que penso e o que sinto, fruto de um coração emocionado e de um insistente raciocínio.
Muitos podem considerar como um lugar nada amistoso, o que é compreensível, entretanto, observo com afinco para cada parte, pois é como se o meu íntimo tivesse sido exteriorizado com toda a sua complexidade e que nem tudo é conflito, existe uma grande vitalidade.
Na Paraíba tem canções
por do sol brilhando o mar
tem amor nos corações
tem chinelo pra arrastar
mesmo se tiver milhões
julgue só minhas ações
e não meu jeito de falar
Poema da lua cheia
Poeta, por que estás me olhando?
Acaso estás me admirando?
Ou buscas inspiração para escrever?
Pois hoje vou te ajudar
E vou contigo compor
E sugestões de versos te dar
Para impressionar teu amor
Que, segundo dizes
Te é ainda desconhecida
Mas, saibas que por mim
Ela é conhecida
Só não posso te revelar
Sei seu nome
E a cor de seus olhos
Ela não mora, como julgas, em Abrolhos
Mas vive perto do mar
Diga-lhe poeta, algo novo
Em versos que realcem o contraste
Entre a mentira e a verdade
Entre a maldade e a bondade
Diga a ela que mesmo estando eu
Em fase de cheia e no perigeu
Que ela brilha mais do que eu
Elogie, não a sua evidente beleza
E sim sua inteligência, postura e leveza
Repleta de amor, candura e pureza
Com que ela embala os sonhos teus
E, por fim, te autorizo poeta
A assinar estes versos meus
Que compus para ajudar-te
A elogiar este amor teu
Que te sirvam de baluarte
Podes dizer que são teus!
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