Versos Romanticos Amor de Boa Noite

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Miligrama de Verso I

Dentro do Universo, nossa galáxia.

Dentro da nossa galáxia, a terra

Dentro da terra, Eu

Dentro de mim, o deserto

Dentro do deserto, um oásis

Dentro do oásis, uma fortaleza...

Teus braços.

Inserida por elenimariana

Perda Dolorosa

Retalhos das minhas lembranças estão por todo canto
Num desespero da alma que tenta ajuntar os poucos
Momentos de lucidez
Revisito minhas lembranças pra ver se te encontro
Ao menos nelas ou talvez
Resgate um gesto teu não acenado.
Por medo da minha impetuosidade.
Tinha de ter sido menos intensa
Com maior zelo da minha fala
E não ter extravasado o meu amor
Que liquidifica todo o esplendor
Da descoberta
Ah! Oferecida em demasia
Não podia
Ter entornado o meu coração nos meus recados
De amor pra ti.
Por ter sido sincera, tornei-me leviana.
Por ser afoita assassinei a esperança
E fiz lances tresloucados, ousados
E no fim
Perdi.

Inserida por elenimariana

COISAS DA LUA

Chego à janela e fito a Lua

Então ela me pede pra ser sua namorada;

Eu respondo

— Não pode ser. Talvez eu namore o Sol.

Por que ele é masculino, você é feminina e sou mulher.

Ela retruca indignada e meio sem jeito.

— Xô preconceito!

Inserida por elenimariana

Gerúndios de outono

Vou estar tentando escrever a minha lenda

De prenda nada. Preciso preservar a minha


Vou estar redesenhando o meu destino.

Desatino. Não sou nem mesmo desenhista.

Vou estar reconstruindo a minha estrela.

Sem brilho que se apaga dia após dia.

Vou estar bebendo meu último cálice derivativo

Do sacrifício que eu escolhi para padecer.

Vou estar soltando todos os bichos presos

Dentro do meu ser pequeno e intempestivo.

Vou estar decifrando meu enigma.

De não ser nem de longe o que sonhei.

Vou estar navegando entre as almas

Sonâmbulas que giram em torno de si mesmas.

Vou estar aqui neste lugar

Gerundiando e cometendo neologismo

No meu tempo de outono

Pra ver se acaba o meu abismo.

E no infinitivo possa a minha primavera retornar.

Inserida por elenimariana

Letargia

Laço apertado. Nó gigante. Amarrou a minha

Vontade de partir.

Buscar o quê?

Estática. Fico fitando nada.

Uma estranheza de não saber o que deixei passar

Sem pegar. Requisitar e nomear de meu.

E o vento chega enredando que é tarde.

Que nada volta pro lugar

Tudo é dinâmico.

Só a minha languidez é eterna

Meu estado de hibernação

Não desemboca

Pra nenhum acordar de esperança.

Se estou sem riso e sem siso

Também estão enxutos os meus olhos.

De lágrimas inexistentes que não rolam mais

Em face desfigurada e envelhecida

A viuvez de amores

Visitou-me e se instalou definitiva.

Na minha alma, no meu querer, na minha vida.

Só sei e sinto muito

Que a letargia me engoliu

Total. Inteira.

Inserida por elenimariana

SAUDADES...

Oh! Saudades do ontem que

Eu tive teus olhos pedintes voltados para os meus

Lábios e seios.

Até pareceu-me ser amada

E sonhei sentindo uma dolorida agudez

De desejos quase realizados.

Não pude alcançá-lo, pois no instante seguinte

Partias. Nunca mais deixaste a poesia

Dos teus olhos derramar esperanças

Pros meus tristonhos.

Sepultei nossos abraços suspensos no

Meu pensamento febril

Beijos lúdicos ficaram espremidos na minha

Boca ressecada de tristezas.

E a saudade se ajeitou no meu peito

E nunca mais quis existir sem mim.

Inserida por elenimariana

Solidão

Na escuridão soltaram a minha mão.
Não me deram sequer o tempo para o prumo
Sem rumo
Tateei trôpega a parede do Universo.
Sem visão escorreguei no labirinto dos sonhos.
Perdi-me nele.
Não encontrei saída.
Sem guarida, patinei no lodo das desilusões.
Estive órfã toda a eternidade.
Meus deuses não me responderam.
E em todos os cantos
Apenas os meus prantos,
Jorraram em uníssonos enlouquecedores.
Não tive amores
Apenas o eco das minhas paixões
Desabridas e Jamais correspondidas.
Por isso mesmo, vãs.
Fugazes.
Pequenas e pobres como as minhas lembranças.
Não fiz nenhuma história.
Fui sempre um ser totalmente insosso
Vagueei por aí.
E, então, um dia eu morri.
Sonâmbula na minha solidão.

Inserida por elenimariana

Vazio

Não tive dedos suficientes pra contar
As dores vividas no calabouço
Da minha alma perdida entre mentiras
De que eu sabia que o meu cantar
Levaria com o vento
Para os amados, alento.
Eu nada aprendi dessa troca
De idéias e ideais
Não guardei um só instante
As memórias do aprendizado
Sobre o amor
Que eu vim buscar
Tive apenas ilusões arredias
E apostei em atitudes tresloucadas
Correndo atrás dos que me renegaram.
Acreditei que estes
Poderiam preencher o vazio despudorado
Da agonizante despedida
De quem parte solitária e oca
E solta.
Desprovida de alegria.
Vazia de vida.
Desnutrida e carente
Completa indigente.

Inserida por elenimariana

Lágrimas vãs

Fui eu que chorei o Pacífico
Quando enxerguei as muralhas erigidas
Com toda aquela riqueza lá dentro.
Enquanto crianças de ruas cheiravam cola.
Fui que verti em lágrimas o rio Nilo
Quando soube que mentiriam
Para angariarem muito dinheiro.
Espoliando os pobres e desinformados.
E mal-intencionados
Inventariam sistemas financeiros.
Cruéis e excludentes.
A fatia seria dividida desigualmente
Muitos sem nada
Poucos com muito.
Gente comeria lixo,
Viraria nada.
Na desabalada
Carreira individualista,
Egoísta.
O mundo chegaria ao caos.
Então,
Minha aflição foi tanta.
Que chorei todos os outros mares e oceanos
E rios, e lagos e lagoas
E riachos perenes e temporários.
E no auge da minha dor,
Quando não me restava mais lágrimas.
Suguei as águas do chão,
Sequei a terra
Do deserto do Saara.
Quando entendi que o homem
Trocaria por dinheiro a sua alma.

Inserida por elenimariana

Milhões de amores

Tenho milhares de almas
Milhões de amores.
Milhares de bocas
Trilhões de beijos
De carícias.
De desejos.
Para quem confessaria o meu amor
Se apaixonada sou multidões
De mulheres
Todas gritando por liberdade.
Fisicamente um único ser
Sensível e indecifrável
Dentro de uma solidão incomensurável.
Todos os passantes pela minha vida
Piedade...
Pois se tenho todas as promessas do sim
Tenho de suportar, também, todas as renúncias.
E renunciar quando se ama, é morrer
Disse o poeta
Vim morrendo pela vida aos longos dos meus anos.
Morro todo o dia
Morro toda à hora.
Morro a todo instante.
E morro agora.

Inserida por elenimariana

Impregnados de TEREZA

Os que não conheceram Tereza ao tomarem conhecimento da sua partida
Pensando em nós que ficamos consternados, talvez digam:
Faz sete dias que eles estão sem ela...
Que pena!
No entanto, enganam-se...
Ela tinha um mágico pincel
E desenhou nas nossas almas seu sorriso, seu semblante
De uma forma tão marcante,
Que ficaram incrustados nas nossas mentes
E fica impossível para nós que a amamos.
Esquecê-la um só instante.
Com o tempo a dor diminuirá.
A saudade, por sua vez, aumentará
Então, nós estaremos com certeza
Predestinados
Determinados
Em permanecermos
Impregnados.
De TEREZA.

Inserida por elenimariana

Cidadela

Cidadela da minha desguarnecida.
Meu coração, o arqueiro já não tem
A zaga protetora, a guarida
Dantes disposta no sorriso de alguém.

Minha postura muito aquém de regular
Põe contra mim meu próprio time, os sentidos.
Ai, quantos gols angústias permiti marcar
E meu juízo, o juiz, valida os impedidos.

Meus adversários poderosos
Exploram meus rebotes desconexos.
Sempre fatais seus ataques perigosos.
Ai, que se extinguem meus reflexos.

O espetáculo não tem mais atrativo
Golearam meus sonhos e anseios.
Ai que o meu saldo se torna mais negativo
Se se eu me perco até nos escanteios
Da vida...

Inserida por elenimariana

Minha escolha

Não sofro de solidão
'Experencio' uma liberdade que me faz tão bem pra alma...
Por que você quis ficar só? Alguém me perguntou.
Para ser livre. Respondi.
Livre pra quê?
Para ser Só
Mas, ser só por quê? Esse alguém insistiu.
Pra poder escolher. Retruquei.
Escolher o quê?
Ser livre. Conclui.

Inserida por elenimariana

Quando colocarem seus ideais em xeque, você terá duas escolhas:
-Derrubar o Rei e mudar suas opiniões;
-Continuar jogando, sabendo que o empate é o resultado mais provável.

Inserida por Althielis

Emociona-se, ao assistir à Globo,
Com a morte do DG
Mas quando encontra um outro jovem
Que, infelizmente, furta pra sobreviver,
Amarra, chuta, mata
E diz: o culpado por isso é só você.

Inserida por Althielis

Perceba a Lua cheia sobre nós.
Sejamos como essa luz, que mostra seu valor
Quando não há energia elétrica,
Quando o homem do campo está voltando para casa.

Que sejamos cheios, mas conscientes
De que também haverá minguante.
Mas é essa "crise"
Que torna a lua Nova.

Que renovemo-nos sempre,
Sem deixar a essência, os princípios.
Que a cada fase nova,
Cresçamos mais, juntos,
Para celebramos o estar cheio novamente.

Somos luz para tantos jovens
Somos luz, um para o outro.
Mas saibamos que a nossa luz
Nada mais é do que a luz de Deus
Que reflete no seu povo.

Inserida por Althielis

Todo mundo diz: no meu tempo, os jovens não eram assim.
Ninguém diz: eu não consegui educar os jovens, como me educaram. Ninguém se sente responsável, por isso que não muda.

Inserida por Althielis

Não é a chuva
Que está forte demais.
Somos nós que continuamos
Degradando, devastando, desmatando.

Não foi a chuva
Quem derrubou a casa, a árvore, alagou as ruas.
Fomos nós que produzimos a falta de espaço,
Arrancamos as outras árvores,
Entupimos rios, córregos, sistemas de esgoto.

E jogamos tudo no mar
Com a sínica pretensão
De que todo o lixo desapareça
Como num passe de mágica.

Por que jogamos quase tudo no mar?

Inserida por Althielis

O negro precisa trabalhar mais, ser mais honesto, para estar acima de suspeitas no trabalho. O negro precisa se vestir melhor, fazer mais a barba, alisar mais o cabelo, para não ser confundido com um assaltante. O negro precisa ter dinheiro para comprar um sapato para o filho e nunca esquecer a nota fiscal, porque a qualquer momento pode ser abordado. E além disso, há muita gente que acha que o negro deve permanecer calado.
A pessoa passa a vida inteira sonhando com o dia que terá condições de melhorar de vida, dar o que não pôde ter para seus filhos. E aí, quando consegue, a sociedade lhe nega o direito de ser.
Lute, resista, persista.

Inserida por Althielis

São histórias que não batem
Amores que não nascem
Caídos que não reagem.
Muita coisa precisando de "lavagem"
E tudo é devastado por causa da pastagem.
No outono, troca de folhagem
Para reconstruir a imagem
De que temos a coragem
De enfrentarmos a viagem
Dessa vida, que é só uma passagem.

Inserida por Althielis

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