Versos Romanticos Amor de Boa Noite
...
Menina, eu queria te compor
em versos,
cantar os desconcertantes
mistérios
que brincam em ti
mas teus contornos me
escapolem.
Menina, meu poema primeiro,
cuida de mim.
Não sou poeta, apenas gosto de fazer alguns versos e rimas, todo mundo pode ser o que quiser é só ter força de vontade e nunca perder a alta estima.
29/02/2012
Todas as minhas poesias
Sem significados
E versos deslocados
Sobre sorrisos trocados
E olhos voltados
Em uma única direção.
Todas as artes
Aventuras de um artista
Que faz do mármore
Escultura
Da terra
Vasos
Pra flores...
As mesmas flores
Que fazem uma mocinha
Fazer versos
Deslocados
E poesias, sem significados.
Sobre sonhos
De uma noite
Sem sonhos.
Artistas fazem arte
Poetas Poesia
E pessoas sem dons
O mais belo don
O amor.
Mudamos a cada segundo, somos feitos de versões, versos ou aversões.
Depende do humor do mundo.
Adeus à cansativa mesmice dos mortais. Já sou free, não sofro mais.
Descobri que estou viva e nunca é tarde demais...
Depois de tanto pensar, descobri o que aconteceu.
Dentro de mim, o mundo.
Fora de mim... Eu.
Versos a um coveiro
Numerar sepulturas e carneiros,
Reduzir carnes podres a algarismos,
Tal é, sem complicados silogismos,
A aritmética hedionda dos coveiros!
Um, dois, três, quatro, cinco... Esoterismos
Da Morte! E eu vejo, em fúlgidos letreiros,
Na progressão dos números inteiros
A gênese de todos os abismos!
Oh! Pitágoras da última aritmética,
Continua a contar na paz ascética
Dos tábidos carneiros sepulcrais
Tíbias, cérebros, crânios, rádios e úmeros,
Porque, infinita como os próprios números
A tua conta não acaba mais!
Vivo, morta.
Sempre me perdendo e me reencontrando.
Sigo pelos versos de minha alma que canta, clama e abandona meu corpo todas as noites.
Sonho, viva.
Como se não houvesse mais nada a fazer aqui,
A alma sai com o vento
Voa no universo
Sorri, se alegra, reencontra amores
Reencontra os mortos, destrói as dores.
Sonho, viva.
Enfim volta, se ajeita, acelera meu ritmo cardíaco e me acorda.
Novamente,
Vivo, morta.
Resposta
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...
Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que espero
Que os aceite...”
Em versos, a minha dor se faz.
Em versos, a minha dor se desfaz.
Em versos, eu me acho.
Em versos, eu me perco.
Em versos, eu choro.
Em versos, comemoro.
Mas acima de tudo, em versos, eu me escrevo.
Versos de Esperança
Que nunca falte luz nas mãos que moldam o invisível,
nem coragem nos olhos que ousam sonhar.
Pois cada traço, cada som,
é uma janela aberta
para o amanhã que insiste em nascer.
06 de agosto de 2025
Da minha boca sai mel de palavras,
os versos mais doces que fiz pra ti,
feitos para despertar teu amor,
e te enlouquecer por mim,
apenas no movimento dos lábios,
transformo te na minha emoção,
és a minha poesia,
e minha eterna paixão....
No deslumbre da noite
encontro me com a solidão,
as tuas imagens são eternas,
marcadas em meu coração,
Vem amor que te espero,
sei que não és ilusão,
guardo pra ti estes versos,
pois deles compus a mais bela canção.
Versos rápidos e nada revisado!
Há um mar desnorteado
E um sol amedrontado
Que vejo em dias ruins.
Aparecem no final do dia.
Trazendo em sua companhia
A mulher sem querubins.
Esta donzela muito querida
Que há muito tempo habita
O coração que muito à fita.
De aflita a alma declina.
Declina, aflita e sozinha
À vida que resvala no inverno.
Há uma pouquidade de compreensão
Ela se faz amante e diletante da dor
Ela me descobre do edredom à meia noite.
A noite de sonho perdida!
Talvez pelo medo da encarar a vida
Talvez, por sonhar acordado com a fantasia perdida.
Eu faço versos como quem chora...
Eu faço versos como quem morre.
Sertão versos
Tenho prazer de falar.
Da minha terra fiel.
Arte, Cultura, Cordel.
O verde, a flor de açucena.
Nos braços dessa morena.
Me briagar de paixão.
Nas festas de são João.
Festejar com alegria.
Sou forró e poesia.
Sou caboclo do sertão...
Autor: Rogério Dantas
Caicó- RN- 16/07/ 2013
DUALIDADE
Não acredite em meus versos mentirosos
Usualmente escrevo o que me convém
Arte de palavras em jogos de vai e vem
Moldam fácil, pensamentos enganosos
Se é dos fatos que todas as idéias provêm
Os sentimentos profundos e carinhosos
Podem resultar de mil gestos ardilosos
Que só o egocentrismo dos poetas contém
Sim, sou feita de vários compostos
E componho ouvindo vozes do além
Inventando amores volúveis e melosos
Agora, ao ler, assimile e julgue; porém
Sem esquecer dos meus atos amorosos
Lembre que sei amar intensamente, também!
Escrevo mil versos só em pensar em seu olhar;
Escrevo rios de poemas só em lembrar do seu abraço;
E sorrio quando vejo tudo q escrevii não por serem lindas
palavras, mais sim por q eu tenho a pessoa q me inspirou
a essas palavras bem do meu lado ...
Algum dia...
Meus versos...
Em seus ouvidos...
Serão como melodia...
Vinda de universos...
Dissolvidos...
Em poesia...
