Versos Romanticos Amor de Boa Noite

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Ela dorme à tarde
À noite lê livros
E ela prefere assim
Se desligar do mundo
Enquanto ele gira
E enquanto o mundo dorme
Ela está desperta.

hoje à noite
lua alta
faltei
e ninguém sentiu
a minha falta

Quero asas de borboleta azul
para que eu encontre
o caminho do vento
o caminho da noite
a janela do tempo
o caminho de mim

Assim como a lua brilhava na escuridão da noite, ela também brilhava sem se importar com o escuro da situação por que passava.

“Ela descobriu que a luz não estava no fim do túnel e sim dentro dela”

MAIS UMA NOITE

Eu estou triste e não consigo dormir
Está tão frio aqui que me dói os ossos
Me dói a alma também...

Eu sinto meu corpo se esvaindo de mim
e continuo triste sem saber
e talvez nem seja tristeza
é apenas uma solidão inquietante...

o meu silêncio uiva para os morros lá fora
e apenas os ecos respondem sombrios
palavras de angústia com gosto de sangue
e sons que entoam morte.

Toda noite fico imaginado diálogos que nunca serão feitos ,
fotos que nunca serão tiradas , sorrisos que nunca serão vistos e atitudes que serão impossíveis de se tornarem reais.

Soneto da Madrugada

Chuva fina lá fora
noite escura
sozinha
sombria

Aqui dentro sentimento
dor, lamento
você
em meu pensamento

Chegou de repente
sem aviso
sem convite
avassalador

Me pegou pela mão
guiou
descobriu
e me revelou.

Poesia do Além

Sombra e Luz
Vem a noite, volta o dia,
Cresce o broto, nasce a flor,
Vai a dor, surge a alegria
Dourando a manhã do Amor.
Assim, depois da amargura
Que a vida terrena traz,
A alma encontra na Altura
A luz, a ventura e a paz.

Ela caminha em formosura, noite que anda
num céu sem nuvens e de estrêlas palpitante,
e o que há de bom em treva ou resplendor
se encontra em seu olhar e em seu semblante:
ela amadureceu à luz tão branda
que o Céu denega ao dia em seu fulgor.
Uma sombra de mais, em raio que faltasse,
teriam diminuído a graça indefinível
que em suas tranças côr de corvo ondeia
ou meigamente lhe ilumina a face:
e nesse rosto mostra, qualquer doce idéia,
como é puro seu lar, como é aprazível.
Nessas feições tão cheias de serenidade,
nesses traços tão calmos e eloquentes,
o sorriso que vence e a tez que se enrubesce
dizem apenas de um passado de bondade:
de uma alma cuja paz com todos transparece,
de um coração de amôres inocentes.

Monólogo da Despedida

Terá uma noite, que, ao me deitar,
Tua alma comigo não mais estará
A saudade transcenderá
Os sonhos, que por ti idealizei
Chegará quando, pouco por ti sentirei.

Se foi mero engano do destino
Apresentar-me ao teu sentimento
Só recordação, não serei em nenhum momento
Terás gravado circunstâncias no pensamento
Tatuadas pela saudade, pelo descontentamento.

Mesmo não desejando, saberás dos outros
Que frustrado caminho na solidão
Da ausência de seu amor, seu coração
Tão impregnados em minha emoção
Agora ao leu, sem significado, em vão.

Haverá quando não mais teremos importância
Um ao outro seremos somente consonância
Não mais saberei de ti
E ti não vai querer saber de mim
Porque pouco importa, foi o fim

TODAVIA

Não creio, todavia,
Você está chegando a meu lado,
E a noite é um punhado
De estrelas e de alegria.

Apalpo, sinto o gosto,
Vejo seu rosto, seu passo largo,
Suas mãos e, no entanto,
Ainda não creio, todavia.

Seu regresso tem tanto
Que ver com você e comigo
Que por sorte lhe digo
E canto,
Ninguém pode substituí-lo
E as coisas mais triviais,
Se tornam fundamentais,
Porque você está chegando.

No entanto, todavia,
Chego a duvidar de minha sorte,
Porque tê-lo junto a mim
Às vezes me parece fantasia.

Mas você vem,
Com certeza,
E vem com seu olhar
E por isso sua chegada
Torna mágico o futuro.

E ainda que nem sempre
Eu tenha entendido
Minhas culpas e fracassos
Sei, para compensar,
Que, em seus braços,
O mundo tem sentido.

E se beijo a ousadia
E o mistério dos seus lábios,
Não há dúvida
De que o amarei mais
A cada dia,
Todavia.

(Tradução livre – Eduardo Andrade)

Por quê?


Por que a noite se arrasta tão longa?

Por que a madrugada se cala silenciosa e fria?

Por que a saúde não contamina feito a doença?

Por que a poesia nasce do sofrimento com mais facilidade?

Por que o coração percebe o que a mente não sabe?

Por que o sonho se dissolve, assim, rapidamente?

Por que a saudade dói sem solução?

Por que o espelho mente para o olhar da solidão?

Por que a morte não respeita a paixão?

Soli Deo Gloria.

NIX

A Noite mais escura pinta nas sombras
Os retratos das insólitas penumbras
Com matiz carmesim-mórbido e trevas
Sobre fúnebre perfume de suas lágrimas

Lágrimas que escorrem frias e mortas
Pelos cumes da loucura à um solo atroz
Fluindo águas de profundas incógnitas
Evocando rios dentre negros espectros

Corvos bardos cantam tristes trovas
Alto no céu esquecido em nigredos
Observando as dores dos desanimados

Que cavam na terra úmida suas covas
Abismos fundos que tecem sepulturas
Feitas do labor dos ossos de seus dedos

Quando você é criança, a noite é assustadora. Porque existem monstros escondidos debaixo da cama. Quando você cresce os monstros são diferentes. Desconfiança, solidão, arrependimento. E embora você seja mais velho e mais sábio, você ainda se vê com medo do escuro.
Dormir é a coisa mais fácil de se fazer. Você só fecha os olhos. Mas para muitos de nós, dormir parece estar fora de nossa compreensão. Nós queremos! Mas não sabemos como conseguir. Mas, uma vez que enfrentamos os nossos demônios, os nossos medos. E pedimos ajuda uns aos outros…
A noite não é tão assustadora assim porque... Nós percebemos que não estamos totalmente sozinhos na escuridão.

Há uma hora certa,
no meio da noite, uma hora morta,
em que a água dorme.

Todas as águas dormem:
no rio, na lagoa,
no açude, no brejão, nos olhos d'água,
nos grotões fundos
E quem ficar acordado,
na barranca, a noite inteira,
há de ouvir a cachoeira
parar a queda e o choro,
que a água foi dormir...

Águas claras, barrentas, sonolentas,
todas vão cochilar.
Dormem gotas, caudais, seivas das plantas,
fios brancos, torrentes.

O orvalho sonha
nas placas da folhagem
e adormece.
Até a água fervida,
nos copos de cabeceira dos agonizantes...

Mas nem todas dormem, nessa hora
de torpor líquido e inocente.
Muitos hão de estar vigiando,
e chorando, a noite toda,
porque a água dos olhos
nunca tem sono...

Você está na minha cabeça
No meio da noite quando não sinto bem
Eu sonho que posso te abraçar

Minha fonte de desejo.
Doce encanto,pura magia.
Só há prazer com teu beijo.
Seja noite ou seja dia.
Eu não fico sem você.
Ai de mim eu morreria..

E quando a noite está nublada
Ainda há uma luz que brilha em mim
E brilhará até amanhã
Deixe estar.

Não sou eu que durmo tarde
é o sol que nasce cedo
A noite é uma criança
e eu sou o seu brinquedo!

Mamãe sempre dizia, "Não perca! Quanto mais escura a noite... Mais brilhante as estrelas"

-Braum