Versos Românticos

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O regato e o vento
embalam a noite
até a madrugada
executando a suíte.

O coração intrépido
prepara o hino até
deste momento
sob a luz da Lua.

O pensamento não
mais nos pertence,
estamos sob o luxo
de quem se ama
com antecipação
e orquestral loucura.

Os impulsos e as luzes
dos nossos instintos
indomáveis vem
nos preparando
para nos amar com
o total amor de bicho.

O nome do poeta
que já falava nisso,
não me recordo,
Ele explicava muito
bem o quê quase
o mundo todo ignora,
e o peito sente agora.

Teu olhar renova meus sentidos
A cada toque estremeço,
e na ansiedade da surpresa
transpiro ofegante.
Que tens, que me envolve desta
maneira ?
Me debato, luto , mas minha negativa
conflita com meu desejo.
Desisto! Me entrego de corpo, pois
minha alma sequer está presente
diante dos teus carinhos.
Insano, cruel; castiga-me com teus
sussurros revelando meus desejo
mais secretos.
Tudo vem à tona , não respiro;
transpiro mais e mais.
E na melodia da paixão entoa
tua voz , para me fazer esquecer
que existe a solidão.

Eu sería mais que completo te amar e respeitar intensamente;
E você me retribuir igualmente!

⁠Musica é uma batida
Que te eletriza
Passa pelo seu corpo
E te arrepia
Uma energia
Sons, imagens, e sensações
Cada compasso
Carregado de emoção
Uma aventura
Intensa sem orientação
Música é um perigo
Meu risco favorito
De chorar e de sorrir
Não paro de ouvir
Música está em tudo, não só em mim
É uma paixão ardente
Sem planos pro futuro, ou pra fim
Música é desejo
É em tudo que eu vejo

O choro é a mostra da
vulnerabilidade e da
sensibilidade do ser
humano.

Inserida por JoaoVitorSPaixao

O dias passam rápido, a não ser quando penso em ti. Porém quando estou ao seu lado o relógio pula os minutos direto para horas. O que o universo quer me dizer ao fazer isso ?
Com certeza é: Apenas aproveite tempo que tem com ela, somente com ela. Afinal, a física não valerá e cada hora, que parece minuto pode se tornar, mesmo contra minha vontade apenas alguns segundos.

Inserida por rafaelpaixao

bang bang

amor, agridoce razão
vai além
da sensação
é ser: - meu bem!
ou não...
também,
mocinho ou vilão
mas ninguém vive sem
ou tampouco entende
está sempre a catar quem
e sempre nos surpreende

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Esperei extrair do meu casamento com Joe, amor, afeto e compreesão. Mas tudo naufragou num mar de indiferença

Tenho coragem? Por enquanto estou tendo: porque venho do sofrido longe, venho do inferno de amor mas agora estou livre de ti.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Para viver um grande amor, preciso é muita concentração e muito siso, muita seriedade e pouco riso - para viver um grande amor.

Vou procurar um amor bom para mim - no qual me reconheço e me reencontro, me refaço e me amplio, me exploro, me descubro.

Cansei de morrer na vida das pessoas. Por isso matei você. Antes que eu morresse de amor. Matei você.

Que setembro venha com bons ventos, que me traga sorte e amor, que não me deixe sofrer...

O amor simplesmente é... Não há definições. Amor. E não faça perguntas demais. Apenas ame.

Ele a olhou. Ela, louca de amor por ele, não o reconheceu. Ele havia deixado de ser ele: transformara-se no símbolo sem face nem corpo da paixão e da loucura dela. Não era mais ele: ela amava alguém que não existia mais, objetivamente. Existia apenas dentro dela.

Você me fez entender o que as pessoas diziam sobre o amor ser difícil, mas valer a pena.

Se um dia tiveres de escolher entre o Amor e o mundo, saibas que, se escolher o mundo ficarás sem o Amor mas se escolheres o AMOR com ele conquistarás o mundo.

Quando me apaixonei por você eu te entreguei meu coração. Agora, sou refém do teu amor. Não vivo longe de você. Não te afaste de mim.

Escrever e ler são formas de fazer amor. O escritor não escreve com intenções didático-pedagógicas. Ele escreve para produzir prazer. Para fazer amor. Escrever e ler são formas de fazer amor. É por isso que os amores pobres em literatura ou são de vida curta ou são de vida longa e tediosa.

Se não era amor, era da mesma família. Pois sobrou o que sobra dos corações abandonados. A carência. A saudade. A mágoa. Um quase desespero, uma espécie de avião em queda que a gente sabe que vai se estabilizar, só não se sabe se vai ser antes ou depois de se chocar contra o solo. Eu bati a 200 km por hora e estou voltando a pé pra casa, avariada. (…) Eu não amei aquele cara. Eu tenho certeza que não. Eu amei a mim mesma naquela verdade inventada. Não era amor, era uma sorte. Não era amor, era uma travessura. Não era amor, eram dois travesseiros. Não era amor, eram dois celulares desligados. Não era amor, era de tarde. Não era amor, era inverno. Não era amor, era sem medo. Não era amor, era melhor.

Martha Medeiros

Nota: Trechos de crônica de Martha Medeiros.