Versos Romance

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⁠Fotografia digital

Acordei
Já pensando em você
E já faz tempo que não lhe vejo
Não restou nenhuma foto
Mais ainda guardo
Em minha memória
Cada pedacinho de te
Como fotografia em um álbum digital
Que não perde
A cor!
O brilho!
O papel!
Muito menos o amor.

⁠Mensagens

Se o dia já amanheceu
E as horas estão a passar
E nenhuma mensagem
Ou ligação minha
Não lhe chegar
Lembre-se que neste silencio
Esta contida muita saudade em mim
A ponto de transborda.

⁠Simples assim II

Você não faz ideia do barulho que seu silencio causa em mim!

⁠Simples assim I

Eu não sei como será o fim,
Mas desde já
Eu vou dar tudo de mim!

⁠Orgulho de ti

Não posso sentir pena de ti
Nem por um segundo
Por tudo que passou
Por tudo que viveu
Nem um ser poder sentir pena de si
Quando o que se tem de si
É uma imensa força e gana de vencer
O que tenho por você
É um imenso orgulho de lhe conhecer.

Levei uma rosa, ela aceitou
Levei um chocolate, ela também aceitou.
Mas quando lhe ofereci o meu amor, pois é ela recusou.

Parece ser tarde demais, ando cansado. Parece que me perdi no excesso do afeto.
O amor, sempre como uma lâmina de dois gumes, flutua entre
as sensações da paixão e a realidade.
As vezes, mentimos para nós mesmos, tentando abafar a dor, mas cada mentira cria um abismo entre nós e a verdade.
No fim, somos como
objetos numa prateleira - ora desejados, ora esquecidos.
Talvez o amor, no fundo, seja um esforço compartilhado, algo que precisa de cuidado mútuo para realmente crescer.
Que possamos nutrir o que é bom e aprender com as tempestades do excesso e a secura da falta.
Antes de ser luz para o outro, preciso iluminar a mim mesmo, meu próprio caminho.

A noite é nossa
Não é das estrelas
As estrelas aparecem
Só para nos ver

Sou eu quem te ama

Uma gota atrás da outra, foi ouvida em meio a escuridão,
Os teus passos foram se afastando, o calor dos teus dedos antes colados nos meus foram se esfriando,
A nossa história é um romance real, vou até o fim na busca de escrever um final feliz,
As duas alianças estão penduradas no meu pescoço, prometo te devolver, eu juro!
Como vou deixar você, se sou eu quem te ama?

⁠Acreditava que o amor era doença
Assim, deixou-se morrer.

⁠O amor platônico, tão complexo e profundo,
Um caminho de dualidades que nos confunde.
Na espera, encontramos a felicidade pura,
Mas também a tristeza que nos perdura.

Dizem entender o amor, mas será verdade?
Acredito que é algo além da realidade.
Pois o amor não se compreende, se sente,
É uma jornada individual e envolvente.

Se me cativas, então te amarei intensamente,
Mas será que em seu coração deixei uma semente?
Ah, o dilema do amor platônico persiste,
Sua incerteza me consome e me assiste.

Tu me fascinas, intrigas e dominas,
Em meus pensamentos, tuas pegadas são divinas.
Será que sou teu tanto quanto és minha?
Essa incerteza em mim se aninha.

No meu coração, na minha mente, é tua morada,
Vagando pela minha alma, sem rumo ou estrada.
Até quando essa paixão indecisa persistirá?
Quero descobrir, ou libertar-me desse lugar.

⁠O amor, complexo e cheio de nuances,
Nos leva a emoções intensas, à loucura até.
Em momentos de raiva e dor, cometemos besteiras,
Pois o amor não é uma fórmula, não se pode condicionar.

Mas há também a leveza e a simplicidade do amor,
Que traz alegria, satisfação e um desejo fervor.
Ele nos motiva, nos faz perseverar e conduzir,
E em seu abraço, a felicidade podemos sentir.

E você, meu querido, carrega comigo esse amor,
Que nos une em uma jornada de calor.
Juntos enfrentamos as tormentas e as incertezas,
E compartilhamos momentos de doçura e firmeza.

Assim seguimos, lado a lado, no caminho do amor,
Em busca da plenitude e de um futuro promissor.
Que nossa história seja escrita com amor e gratidão,
Pois juntos, podemos construir uma eterna união.

⁠Ah, a beleza dela, uma visão encantadora,
Mas tão distante, não espera por mim agora.
Escorre entre meus dedos, fugaz e veloz,
Linda e complicada, como uma bela fera feroz.

Oh, minha doce bela fera a me provocar,
Desejo domar-te, mas é difícil conquistar.
Tu és astuta e sincera, em teu olhar há perigo,
Me aproximo e temo ser ferido, um castigo.

Será que te aproximas apenas para atacar?
Para me deixar agonizando, em dor a me afogar?
Após consumarmos um amor ardente e fugaz,
Sinto tua satisfação, enquanto me desfaz.

Ah, minha donzela, se soubesses o amor que te aguarda,
Dentro de mim, és a única, minha alma te guarda.
Longe de ti, a dor me acompanha e me consome,
Até que retornes, minha donzela amada.

O amor de Celyne

⁠A doce sensação de amar, tão intensa e profunda,
Um vício que me envolve, confesso sem afronta.
Sem querer, mergulhei no amor, me entreguei,
E inadvertidamente, me machuquei.

Continuo amando, mesmo que me frustre,
Pois cada amor vale a pena, não se discute.
Em cada memória feliz, reside um amor,
Uma pessoa que amei, uma viagem, um valor.
Amei tão intensamente, que nem percebi.

Porém, quando o amor se vai, deixa marcas,
Cicatrizes que não podem ser curadas, são arcas.
Apenas são tapadas por novos amores,
E a cada dia, amo mais, meus sentimentos são flores.
Mas cada dia que se despede, traz um amargor,
Uma pequena dor que me abraça e me traz pavor.

Não que você

não mereça

eu te querer,

Você em pouco

tempo povoou

a minha fantasia

Elevando a minha

vaidade feminina.



Não posso ficar

onde sei que não

tenho como

emocionalmente

sustentar;

Não preciso

prever o futuro

porque sei que

entre nós tem

tudo para dar errado.



O amor pede de nós

profundos cuidados,

Da forma que você

está acostumado,

Não sou eu é que

farei impossível

para te modificar.



Não, não há nada

de errado comigo,

E nem contigo;

Apenas temos

expectativas

diferentes,

Só não quero

colocar o meu

coração mais

sob o teu perigo.

Cruzou uma

borboleta

amarela,

e entre meus

seios repousou;

o rumo tomou

e algo inspirou

que o amor

estará surgindo.



Não perco

o meu olhar

sobre você,

e por ti não

irei deixar

de esperar.



Fui plantar

as rosas

do destino

para quando

a vida

nos colocar

no mesmo

caminho.



Longe irei,

se precisar

com a condição

de não deixar

o amor se perder,

e eu não voltar.

No silêncio desta

noite nos prevejo

no giro do carrousel

dos teus abraços

e adorando os seus

beijos no melado

doce dos teus lábios.



Na galáxia dos teus

olhos profundos

navego ao ponto

de perder horas a fio

nos teus castanhos

e sublimes mistérios

de nossos desidérios.



É a lembrança do

que não vivemos,

porém sentimos

como já nós nos

conhecêssemos,

e silenciosamente

nos pertencemos.



De maneira mística

a sua presença

e a ausência capto

como estivesse diante

das minhas vistas,

Não fazes nem idéia

de cada sonho que

venho embalando

e reinaugurando

o Ano Novo a todo

o romântico instante.



A verdade nós dois

sabemos o quê já

está escrito sobre

tudo aquilo que

nos faz a cada

dia mais unidos

e mais absolutos.

A praia pode
estar deserta,
Você nunca
estará sozinho,
No coração
sou presença
que não
se ausenta
nem quando
o olhar
se distancia.

Eia a indecência
que te aquece
como o sol,
aos teus lábios
é sal e oceano
que te intensa!...

O silêncio é
a proposital
forma de
trazer a tona
o que arrepia,
e para você:
sou o sublime,
o apelo,
o que levita
e a tua fantasia.

Não nos

conhecemos,

E como

conhecidos

fôssemos,

Tu me trazes

para ti abrindo

espaços,

Com esse

jeito atrevido

Forte como

um raio,

Intenso como

um oceano

E com uma

pele igual

ao sol

acendendo

o amanhecer

caribenho.



Sem dar

chance de

pensar nas

consequências,

E de surpresa

me levou

para um

rumo impensável

ao paraíso

e impenetrável.



O teu carisma

apaixonante

me fez absoluta

e rendida,

Ao permitir

escrever em ti

um ousado

poema sobre

o teu corpo

que é um em si,

Reconheço-me

mágica e divina,

e celebrante

do incontável,

Assim me vejo

nas mãos

do imensurável

sob o jugo sedutor

deste teu calor.

Apreende na tua

sede os teus

lábios aos meus.



Porque não

sei nem por

onde começar...



Apreende na tua

fome o meu

corpo ao teu.



Porque longe

de mim

querer me

salvar de ti.



Apreende o meu

peito bem

unido ao teu.



Em ti não

serei mais eu,

seremos

o infinito.