Versos estou te Esperando

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⁠PALAVRAS ANAVALHADAS

Vestia intemperanças
como roupas
Palavras anavalhadas
Cortaram-me!
Água salobra
contaminada, ruim
são as injúrias!

Um cinto sempre atado a ele
são as afirmações injustas
Estão sempre lá
com suas verdades incontestáveis
Sinto-me só
Como uma sombra que desaparece...

Inserida por GESIACASSIALIMA

⁠VIDA

Quem fabrica
Tece
Emenda
Ou corta a linha de seda
de nossa vida?
Fios desejáveis de uma teia
Emaranhada
Costurada em vontades
Enredada por desejos
Sonhos
e manhãs!

Inserida por GESIACASSIALIMA

Tente. Sei lá, tem sempre um pôr-do-sol esperando para ser visto, uma árvore, um pássaro, um rio, uma nuvem. Pelo menos sorria, procure sentir amor. Imagine. Invente. Sonhe. Voe. Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores. Eu não estou fazendo nada de errado. Só estou tentando deixar as coisas um pouco mais bonitas.

Quando comecei a cantar eu pesava 70 quilos. Hoje peso 84. Não fiquei mais alto, mas estou ganhando um pouco de peso. A única malhação que faço é no palco. Se não fosse por isso eu ficaria meio barrigudo, De tanto que como.

Elvis Presley

Nota: Em entrevista

Estou apostando minhas fichas em você e saiba que eu não sou de fazer isso. Mas estou neste momento frágil que não quer acabar. Fiquei menos cafajeste, menos racional, menos eu. E estou aproveitando pra tentar levar algo adiante. Relacionamentos que não saem da primeira página já me esgotaram, decorei o prólogo e estou pronto pro primeiro capítulo.

Esse é o meu segredo que eu jamais contarei a alguém. Mas eu estou a fim dele. Muito a fim dele.

Está doendo, irmão? Eu estou ligado. Isso aí se chama amor!

Hoje, acho que sei. Um dragão vem e parte para que seu mundo cresça? Pergunto - porque não estou certo - coisas talvez um tanto primárias, como: um dragão vem e parte para que você aprenda a dor de não tê-lo, depois de ter alimentado a ilusão de possuí-lo? E para, quem sabe, que os humanos aprendam a forma de retê-lo, se ele um dia voltar?

E não sei o que dizer, Zézinho, não estou bem. Isso é uma coisa que eu posso dizer, tendo certeza dela. Mas é também uma coisa pela qual você não pode fazer nada, e de pouco adianta eu dizer. Oh, Zé, ando tão desorientado, já faz tempo. E me escondo, e não procuro ninguém, e fico mastigando a minha desorientação.

Achei que eu ia ser esperta pra sempre, mas para a minha grande alegria estou me sentindo uma idiota. Sabe o que eu fiz hoje? As pazes com o Bob Marley, com o Bob Dylan e até com o ovomaltine do Bob’s. As pazes com os casais que se balançam abraçados enquanto não esperam nada, as pazes com as pessoas que não sabem ver o que eu vejo.

Estou me perdendo, tentando competir com toda a gente em vez de apenas ser eu.

Você nem precisa trazer maçãs nem perguntar se estou melhor, você não precisa trazer nada. Só você mesmo.

Por enquanto estou inventando a tua presença, como um dia também não saberei me arriscar a morrer sozinha, morrer é do maior risco, não saberei passar para a morte e pôr o primeiro pé na primeira ausência de mim – também nessa hora última e tão primeira inventarei a tua presença desconhecida e contigo começarei a morrer até poder aprender sozinha a não existir, e então eu te libertarei. Por enquanto eu te prendo, e tua vida desconhecida e quente está sendo a minha única íntima organização, eu que sem a tua mão me sentiria agora solta no tamanho enorme que descobri. No tamanho da verdade? Mas é que a verdade nunca me fez sentido. A verdade não me faz sentido! É por isso que eu a temia e a temo. Desamparada, eu te entrego tudo – para que faças disso uma coisa alegre. Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Para a minha profunda moralidade anterior, eu ter descoberto que estou tão cruamente viva quanto essa cruz luz que ontem aprendi, para aquela minha moralidade, a glória dura de estar viva é o horrror.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Estou cada vez mais viva, soube vagamente. Começou a correr. Estava subitamente mais livre, com mais raiva de tudo, sentiu triunfante. No entanto não era raiva, mas amor. Amor tão forte que só esgotava sua paixão na força do ódio.

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Nossa, como estou generoso hoje. Deve ser carência generalizada. Mas olhando bem, a média geral não passa de cinco. Com muito boa vontade.

Eu estou me confundindo e não-dizendo aquilo que queria dizer. O importante, o irreversível, o definitivo, o claro nessa história toda é que eu gosto muito de ti. Muito mesmo. Não adoro nem venero, mas gosto na medida sadia e humana em que uma pessoa pode gostar de outra. O resto é detalhe…

Eu espero que esses momentos, que estou vivendo agora, durem pra sempre. Mas se também não durarem, não faz mal, porque eu estou vivendo cada minuto e cada detalhe como se fosse acabar em um piscar de olhos. E melhor, ainda estou vivendo do meu jeito.

Faz frio. Estou frio por dentro também. Acabei me entristecendo com as coisas que escrevi. As verdades, porque as mentiras não entristecem.

Estou querendo apenas o que me faça rir! Estou me livrando de tudo que me dá bloqueio. Estou colorindo tudo a minha volta. Estou ganhando a leveza dos dias. Coloquei a alma pra dançar tango! Dei a mão pro vento.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

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