Versos de William Shakespeare

Cerca de 577 versos de William Shakespeare

Oh! Que formosa aparência tem a falsidade!

Deus não fez tudo num só dia; o que me faz pensar que eu possa?

O ouvido humano é surdo aos conselhos e agudo aos elogios.

Somos feitos da mesma matéria que nossos sonhos.

William Shakespeare
A tempestade (1611).

O amor só é amor se não se dobra a obstáculos e não se curva à vicissitudes... é uma marca eterna... que sofre tempestades sem nunca se abalar.

Devagar! Quem mais corre, mais tropeça!

William Shakespeare
Romeu e Julieta (1597).

O amor é muito jovem para saber o que é consciência.

William Shakespeare

Nota: Trecho do soneto 151.

Entra no teu peito: bate, e pergunta a teu coração o que sabe ele.

William Shakespeare
Medida por Medida (1623).

O silêncio é o mais perfeito arauto da felicidade. Eu estaria pouco feliz se pudesse dizer o quanto.

William Shakespeare
Muito barulho por nada (1623).

Se eu pudesse descrever a beleza dos teus olhos e enumerar teus atributos em épocas vindouras... diriam: o poeta mente! A Terra jamais foi acariciada por tal toque divino.

O bobo se acha sábio, mas o sábio se acha bobo.

As palavras estão cheias de falsidade ou de arte; o olhar é a linguagem do coração.

Tarde demais a conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-la, amei-a profundamente. [Adaptado]

Eis minha dama. Oh, sim! É o meu amor. Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que és mais formosa que ela!

Os ciumentos não precisam de motivo para ter ciúme. São ciumentos porque são. O ciúme é um monstro que a si mesmo se gera e de si mesmo nasce.

Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente torna-se mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Atiramos o passado ao abismo, mas não nos inclinamos para ver se está bem morto.

Chorar velhos amigos que perdemos não é tão proveitoso e saudável como nos alegrarmos pelas novas aquisições de amigos.

Se a música é o alimento do amor não parem de tocar. Dêem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite.

A raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram.