Versos de Solidão

Diga me amor,
seja minha loucura
apenas mais um momento
tente ser minha lucidez,
grite pois a paixão é proibida,
sobrevivi a tantos instantes
ainda sinto seu fogo,
sendo testemunha sem perdão
te desejo a cada momento...
esqueça todos sou um criminoso
que te ama de verdade...
te faz sussurrar pelos cantos
todos tentam te controlar
gosto do seu jeito selvagem.
e dai que todos acham
vamos dançar em seus túmulos,
depois comemora o ano que vem,
quem liga se estamos vivos.

Meus pensamentos mais obscuros
parecem ser reais ate o irreal se permitir.
na demência do clero da presidência,
seja unidas as nações
que deferem a floresta destruída,
para índios seja proferidos títulos
marqueses sem terras,
assim se declara a dependência
no forro paulista são todos livres
apenas alguns corruptos
são deleite de um louco,
para o amor de todos
estamos felizes
embora não tenha mais ajuda humanitária,
a floresta é pedaço de mato que morreu tempos.
vamos celebrar a incapacidade de pensar.

amor eterno,
calo me
pois a beleza eterna
seus lábios
beijarei para sempre,
única como a paixão
que se desdem num olhar.

prosa de alma e coração.
sendo cúmplice noite boa
que paira num momento,
belbas nas sombras, suas
puras lagrimas profundas,
na loucura na orbita do luar...

Alone

Cansei de ser,
tudo aquilo que queria ver,
Gostaria apenas de ter um girassol
Para lhe apresentar a Lua

Alone Again
Alone Again
Alone Again
Alone Again
Alone...

Como posso dizer
Que simplesmente já desisti ?
Não entendo minha cama,
Como ela é sempre tão quente
Se estou

Alone Again
Alone Again
Alone Again
Alone Again
Alone...

Gregory Ryan (13/03/2018)

Poema inspirado Na Música (Mac DeMarco - Chamber of Reflection)

Na maldade do mundo
sou um monstro faminto,
suas lagrimas num labirinto
de emoções como tantos flagelos,
seus gritos invadem a escuridão,
tantas coisas caiem do céus...
embora o glamour esteja em arrancar
o coração num infinito dos teus olhos...
e assim expressar a dor que ninguém compreende.

Crianças morrem numa guerra...
E o mundo continua com suas atrocidades...
Paro olhar a virtude apenas vejo insanidades...
No absurdo tento ver a esperança
Estampada como a um rotulo,
Aonde audiência está num momento de crueldade...
Isso é ser humano!
o que pensar?

"Eu desisto!
Desisto de querer você,
de insistir implorando que fique.
Desisto!
De chorar todas às vezes que você me abandona.
Não quero mais migalhas de amor, de ter que
se conformar com sua indiferença.
Desisto!
De acreditar em suas mentiras,
de me iludir com falsas promessas.
Desisto!
Em querer guardar lembranças em meu coração,
De sonhar que tudo daria certo.
Desisto!
Não me resta mais nada em que acreditar,
Não aguento mais ver você partir por inúmeras vezes.
E eu, aqui presenciando mais uma vez o meu mundo se desmoronando.
Desisto!
Só há dor em meu coração, não existe
mais nós dois,
Hoje só existe eu!
Desistindo de você!"
(Roseane Rodrigues)

Se futuro não lhe proporciona apenas o vazio,
O que importa?
Se o amor não lhe deu nada...
do alem de decepções...
O que realmente importa um pouco de paz para dormir...
E saber quem realmente é diante os mortos...

Alma dilacerada pois bem qual desejo seu destino,
floresce unicamente pois bem tal esquecido
deixou o tempo como tal...
no resquício o valor de querer por amor,
e se aprofunda se nas imagens...
que pairam como a um céu,
bem como terror da vida até a morte...
errar tanto sem saber porquê?
nobre sois tais sendo singular...
puro precipício, involutório,
se digo de algo que foi a poeira,
entre os cantos, vou tentando respirar,
sendo os espaços uma interrogação,
não tenho uma interpretação.
nos atos que desvendam seu sorriso...

Fascínio,
seu olhar,
o tempo é um templo
diante tua beleza
o espetáculo sensato...
ao termo exalto,
no silencio apenas em tua face
um sonho desdenho momentaneamente...
o extenso fato da escuridão ser apenas,
um pouco do sentimento tardio...
embora seja a luz que se perdeu,
meramente esbouço o pesar...
o querer se tornas o apogeu
de tantos desejos, pois então
o que represento neste ar.
que paira sobre todos dias que se passaram...

Lembro me
de lembranças
que foram importantes,
mais vi nada pode ser importante...
alem para o além
sem um momento,
apenas a miragem...
que tortura a mente.
calo - me em silencio...
a contemplo com desejo
apenas sonho...

Estado insano,
por entanto...
mais um gole de vida,
no tempo que passou
ainda a sede de viver
por aquilo que se vive
para amar derradeiramente
a verdade de um sonho.

Incertezas...
na luz que cava nas sombras...
as obras lucidas...
até quando bebidas
chegam no profundo do peito.
o medo translucido...
sentimento que virtua...
a intensidade do desejo,
amplamente, o resquício...

Há alguém aí dentro?
seus lábios movem no sentido
do seu coração que verte emoções...
não compreendo ninguém,
tentei viver sem você,
o que encontrei foi o caos do vazio,
posso lhe confessar que tentei
tanto sofrer numa solidão sem fim...

Vento sussurra num sonho perdido no tempo
por escolhas a vida tem rumos divergentes,
sob mar da cama somos cúmplices de tantos crimes,
nossas almas se desprende do corpo no estante
que nossos olhos se cruzam na imensidão.

Sou.
viver entre a vida e a morte
desejo sem fim,
lamentos... num movimento
alucinações...
docemente o profundo
sonho interrupto,
me faz querer arrancar olhos,
a pele ferve em cortes profundos,
sensações inexplicáveis,
virtuoso, dilema que arranca do coração...
sentimentos na nudez até discrepância,
dos dizeres de amor no profundo da alma...
as estrelas são apenas solitude...
arrebanha o desejo infindável,
seus lábios sangram...
enquanto a escuridão toma forma sutil
ninguém compreende mar tocando o céus,
quando o horizonte está purpura...
sua voz me clama entre os ventos,
a semente da saudade é implacável...
então mundo queima em tua paixão,
a mesma nostalgia floresce no qual desespero,
ouvi - se no estante que seus braços mostram...
que sou a luz que trouxe a vida.

anjo...
sentimento absoluto...
intocado por tua natureza,
selado por tua inocência...
bruto na consciência...

surdos são testemunhas
de crime sem perdão,
calado por simplesmente pensar
e falar em versos,
que são prova do crime, nostálgico,
a fama que desdem são sobras na sarjeta..

Estamos num carro viajando por mundos tão distantes...
as pessoas se perdem nos momentos mais lindos da vida,
querem o impossível, mesmo toca um clássico no radio,
olhamos um para outro damos risada
vemos que este mundo... espaço cheio de contradições,
e assim as vozes se perdem no mundo...
quando queremos viver... o derradeiro sentimento,
preso dentro do peito vive livre nas estradas
até momentos mais mais perfeitos,
são delírios vistos numa rosa que esta tua alma...