Versos de Reconciliacao de Amizade
Ideal
Aquela que eu adoro não é feita
de lírios nem de rosas purpurinas,
não tem as formas lânguidas, divinas,
da antiga Vênus de cintura estreita.
Não é a Circe, cuja mão suspeita
compõe filtros mortais entre ruínas,
nem a Amazona, que se agarra às crinas
dum corcel e combate satisfeita.
A mim mesmo pergunto, e não atino
com o nome que dê a essa visão
que ora amostra ora esconde o meu destino.
É como uma miragem que entrevejo
Ideal, que nasceu na solidão,
Nuvem, sonho impalpável do Desejo...
Estou no meio do mar... apenas quero nadar até a praia...
Não quero bóia... não quero barco...
Apenas quero nadar...
Ainda tenho feridas cicatrizando e já me cortei de novo...
Fecho a porta... o vento abre a janela...
Tranco a janela... os vidros partem-se...
Eu preciso tanto de Você
O seu amor é o que me faz crescer
E conhece como a própria mão
Cada medo do meu coração.
Quantas vezes me sinto sozinho
Procurando sem saber o que
Me perdendo, pelo caminho
Por favor onde anda você?
Quantas vezes me vejo no espelho
E não sei mais responder quem sou
Fico correndo atrás do tempo
Que um dia o medo me roubou
Sinto sua falta
Agora entendo
Peço segure firme a minha mão
Se de você estou distante
Ao meu redor só vejo escuridão
Uma voz rompe o silêncio
Que havia dentro do meu coração
Vem transformando, o sentimento
Me mostrando qual a direção...
E você me aceita de volta
E me diz que nada mais importa
Eu só quero estar de novo com você
Estar com você...
Um novo dia já nasceu.
É bom sentir os pés no chão
E saber que ainda estás aqui.
Com minhas mãos, eu toco o céu,
Enquanto elevo o coração.
E posso dizer: sou livre sim.
Se tudo está certo mesmo assim
A incerteza existe
Se existe a pureza mesmo assim
Há falta da inocência
Se existe alegria mesmo assim
Alguém sempre chora
Se existe a esperança muita gente não espera...
Se é sonho ou real não importa
Eu preciso sentir e assim talvez
Eu encontre o meu lugar, lugar
E mesmo que eu perca o horizonte
Estarei na esperança de que
Um dia alguém, quem sabe alguém?
Me ajude a ver onde errei.
Você passou por mim
E eu tentei me agarrar
No que podia ver
Mas eu não via nada
E triste sem saber
Eu tinha tudo e nada
Pois eu não vi você
Comigo nessa estrada;
Quantas vezes eu quis por um instante Te fazer feliz?
Seja com minha voz, meu louvor, meu amor
Meu coração se agita quando Você me olha assim, tudo
que eu tenho é Você!
Quem de nós com própria voz
Vai dizer a verdade custe o que custar
Não vai mentir
Quem de nós com própria voz
Vai dizer a verdade custe o que custar
Não vai mentir
Você pode me fazer sorrir
E não há mais nada a acrescentar
Hoje vivo sem nenhum vazio
Agora tudo tanto faz
Se minha paciência longe vai
Posso ouvir um "fica um pouco mais"
E o eco que sua voz produz
Me dá mais motivos pra estar (tão bem)
Nossa felicidade não está nas pessoas,
nas coisas,
nos oBjetos,
nos nossos pais,
nos nossos amigos,
pq um dia eles passam,
acabam,
se vão,
e se vc ficar?!
como fará para sobreviver?!
Só terá a Deus, Glorifique a Ele, pois é o que dá sentido a Toda à nossa vida!
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poeira do chão
O que te dei em carinho
Tu devolveste em traição
O que era um claro caminho
Tornaste desolação
Hoje,tu voltas chorando
Para implorar meu perdão.
O meu perdão nada custa
Falando a palavra justa
Há muito eu te perdoei
E por amar de verdade
Vendo tanta falsidade
No fundo eu te lastimei.
Se é baixo e vil o interesse
O amor bem cedo fenece
É flor que morre em botão.
Não
Não pode alcançar os astros
Quem leva a vida de rastros
Quem é poeira do chão...
POESIA-PLACEBO
Tórrida noite,
Tépido dia:
Certo mesmo é ser fria
A minha poesia.
Longa noite,
Mínimo dia:
A verdade
É ser cega a lâmina da minha poesia.
Gótica noite,
Plácido dia:
A poesia minha não fecunda as tormentas,
Tampouco afaga a brisa.
Cancerígena noite,
Ofídico dia:
Minha poesia não é amplidão e matéria florida,
Muito menos cubículo ou o estadão das partículas.
Dia-noite,
Noite-dia:
É água insossa a minha poesia..
Nem salgada, nem docílima!
Sinto-me como em sonho
acordardo antes do final
Detesto suspirar pelos cantos
suspirar pelos sonhos
suspirar por você
Destesto a saudade sentida
nas noites mal dormidas
pensando em você
Detesto pensar no que eu poderia ter feito
ou no que eu deveria fazer
Detesto querer você ao meu lado
sem saber como reagir.
Detesto a incerteza sentida
detesto o não saber se sou correspondida
detesto amar sem saber se é amor...
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